quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Família Sagrada...

Ontem fui agraciado com a participação num jantar de convívio familiar em que participaram mais de uma dezena de familiares, entre tios, filhos, sobrinhos  e primos.

Sempre dei um grande valor à Família e aos valores que se associam ao conceito. Em tempos como os de hoje,  em que a sociedade parece cultivar cada vez mais a individualidade em detrimento do colectivo, o supérfluo em prejuízo do essencial e em que parecemos viver uma época de abundância ilusória e em  que as aparências valem tudo, atribuo ainda mais importância a estes momentos de saudável convívio familiar.

Claro que nestes momentos recordo com especial fervor a ausência daquela que foi a minha Mulher, minha Amiga e Companheira de sempre e que, noutros tempos,  era participante activa nestes convívios. É a Lei da vida,  neste caso, a Lei da Morte, eu sei,  mas que deixa a saudade  imensa em quem cá fica...

Foi com enorme prazer que  reencontrei pessoas que não via há mais de três anos. A pequenita  Rita foi a primeira vez que a vi fora do ventre materno. Tenho na memória gravadas imagens desses tempos afinal não muito distantes e que, para mim, parecem ter sido a semana passada...

Dos elementos familiares presentes de realçar que era eu, a caminho dos oitenta e seis, o mais velho,  curiosamente mais velho do que uma Senhora,  minha tia, também presente.

É certo que não tenho hoje a energia de outros tempos,  pelo que por vezes me coloco numa posição contemplativa,  mas  muito feliz por poder estar presente junto de tão agradável grupo familiar. Fui informado que para breve se prepara uma reunião convívio alargada da Família, o que me deixou bastante alegre e curioso de voltar a ver pessoas,  família, que os anos e a vida trataram de separar.

Faltará um importante elemento,  a minha querida Esposa Alvarina,  mas que, tenho a certeza nos observará  com carinho do seu cantinho do Céu...


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