domingo, 30 de junho de 2013

Arrepiante.?. Talvez não...


O fotógrafo que colheu  esta fotografia, pensou, caminhando pausadamente naquele  doloroso  momento, lá para consigo, "Vou ser eu, se calhar, a ocupar esta  cova Vazia, dentro em  breve...!!!"

(O fotógrafo é o autor  deste blog)

Não o foi, pois, foi entretanto ocupado  por outra Pessoa !  (Em  virtude  de ter ter decorrido ligeiro intervalo, após a "colheita" desta imagem,   fotografada ...)

São tenebrosos pensamentos que vem à "mioleira" de quem ja se sente cansado da "porca da vida" (desculpem o desabafo deste octogenário), pois não há  motivo  plausível para pensar  assim, sempre que se desloca ao local  onde repousa eternamente a sua Santa Esposa, a  metros de distância...

Soam  sempre,  vindos de um  horizonte imaculado, estes "emocionantes" versos:

"Saudade não tem forma  nem cor, não tem cheiro nem sabor,
Fala-se nela mas não se vê; só pensa  quem acredita ,
Ela é parte da ausência; é parte do amor,
mas quem a tem sente dor,  uma dor que cresce  no coração,
e que nunca  vem sozinha ,,.
Acompanha a solidão; quem a sente nunca esquece
nem nunca esquecerá o sentimento que não adormece
por Alguém que já não está ! "

Vozes que soam do Céu...

Muito boa Gente, conhecedora do infeliz acontecimento, presta-me apoio moralizador, que reconhecidamente agradeço, mas, como costumo dizer, em tom de extremo reconhecimento e respeitador, ..." a ferida só  dói a quem a tem" .

No rescaldo da tanta infelicidade, por morte conjugal, prevalece um "valor", que embora não seja materializado, é contudo, o que mais engrandece e estimula , como exemplo para com terceiros: que é o exemplo de amoroso, respeitoso e esplendoroso convívio que sempre consolidou a nossa boa harmonia, compreensão e mútuo respeito - que  foram os sessenta  anos de feliz matrimónio, que, perante Deus, celebrámos na Igreja do Carmo, em Luanda - Angola.

Tá!...

Incertezas

Entramos no último dia do mês de Junho, portanto, 30, Domingo, e, segundo o almanaque "Borda d`Água",  estão já contemplados 181 dias deste ano de 2013.

E o que nos espera , agora, os 184 dias, a percorrer, até final do ano ?.. Surpresas agradáveis ? Incómodos assustadores ? Mais boletins do Euro milhões para o caixote do lixo ? Ou apostadores(as) contemplados com o 1º prémio, aqui em Portugal ? Ou a estratégia de, por meio de novas edições livreiras, sermos surpreendidos com revelações "azedadas", que tenham sido praticadas por corruptos, na nossa Sociedade ?

Esperemos, contudo, e com fé, que de  futuro, nas primeiras páginas do jornais do País, surjam  finalmente,  noticias muito animadoras que transmitam ao Mundo que  já se atingiram os dias da  PAZ, TRANQUILIDADE e DE BOA HARMONIA ENTRE OS SERES HUMANOS!...

Nesta cidade, que o Rei  D. João VI (ainda no Brasil). em reconhecimento da ida dos bravos aventureiros olhanenses, dando a noticia da expulsão das tropas de Napoleão invasoras de Portugal, elevara, este encantador cantinho, algarvio, à categoria de CIDADE DE OLHÃO DA RESTAURAÇÃO, são editados, pelo menos, dois distintos Jornais, em cujas páginas podemos deleitar-nos com artigos subscritos por Gente  com Muita Categoria e de elevadas capacidades para historiar o que elevou este Portugal ao seu esplendor, mundialmente reconhecido:

São o "BRISAS DO SUL" e "O OLHANENSE"


Isentando-me de qualquer tipo de submissão, ou de "compadrio ", qualquer dos jornais anunciados, merecem os melhores respeitos e admiração. Só que, sobressai, quanto aos "Brisas do Sul" , uma superior qualidade do papel em que é impresso.

Às respectivas Direcções, os  meus respeitosos cimprimentos.

Tá?!...

sábado, 29 de junho de 2013

Revelações de "Sábado"...

Como sempre, despertou-me curiosidade, a anunciação de que a Revista  "Sábado" acaba de revelar, relativamente a histórias de Angola, incluídas no livro "O Poder Angolano  em Portugal", a ser lançado  brevemente, em que o aitor, Carlos Filipe relata nas suas 115 páginas, acontecimentos no mínimo interessantes.

Anseio que semelhante obra literária surja nas bancas, pois adquiri-la-ei de imediato. Passo, no entanto, a tecer algumas considerações sobre certos escritos inseridos na dita Revista, na página nº 67.

Começo por ordenar, pela ordem sequencial, os títulos com que são referenciados os assuntos, na dita página: Assim temos:

" SEGURANÇA À MODA JUGOSLAVA

Explica o autor que uma regra de segurança aprendida na ex-Jugoslávia, onde se formaram muitos quadros da inteligência militar angolana, consistia em deixar o telemóvel à porta de entrada do recinto de reunião do núcleo duro, o que passou a ser também norma estrita, actualmente, para se ter acesso ao Palácio da Cidade Alta, em Luanda. No tempo dos Governadores-Gerais da Província de Angola, o acesso aos Governadores era tão simplificado, e embora com alguma compreensível segurança, nunca foi impedimento nem se se sujeitava a qualquer tipo de inspecção preliminar.  Era livre...

O ROLLS  DA MULHER DO GENERAL 

"A influêcia de Kopelipa em Portugal exerce-se de forma discreta, ao contrário do protagonismo da sua mulher, Luísa  Giovetti, que durante as suas estadas em Portugal se faz transportar num Bentley 3 W ou num Rolls Royce Ghost Family, avaliado em 250 mil euros, lê-se no livro " (SIC).

O ATRASO DE DUAS HORAS

"Em Fevereiro de 2011, com as tensões no máximo entre portugueses e angolanos pela tentativa de venda da posição da ENI na Galp ( 25%), José Sócrates intervei para conciliar posições. Mas causou irritação ao adiar por duas horas uma reunião com o então ministro de  Estado  e chefe da Casa Civil do Presidente de Angola"  (SIC).

MANUEL VICENTE, O PRIMO 

Apenas se ressalta, neste extenso capitulo, o seguinte:
"..mas apesar de Manuel Vicente  ser apontado como o próximo Presidente, os dois têm divergências clubísticas: José Eduardo dos Santos é do FC Porto e Manuel Vicente do Benfica" (SIC)

COPOS-DÀGUA COM ULRICH

Devido à enorme extensão, quanto ao que se relata alicerçado sob este titulo, e para que se salvaguar de   qualquer tom no sentido depreciativo, devido à natureza dos assuntos delineados, remete-se, para futura leitura da obra literária que aqui se evidencia, e desde já  se declara, este programa "bloguista" não tem a mínima intenção prejurativa nem sentido algum depreciativo, para com ninguém. Valeu ?!...

Tão somente foi  por  ter surgido a palavra "ANGOLA", Terra onde nasci, já a caminho dos noventa anos.

BEM HAJAM, tanto os Angolanos nascidos em Angola, ou em Portugal, bem como os Irmãos Portugueses nascidos em Angola ou em Portugal, de Luís Vaz de Camões (Lusíadas)..

Tá?!...

De onde menos se espera, vem o estímulo...

Nova inspiração, estimulada por "paisagem" inesperada e surpreendente !...


Manhã cedo, atrelei o meu "Bull dog", de palmo e meio, que não me deixou dormir mais uns minutinhos, incitando-me, à beira da cama, a levá-lo a passear, pois, dizia-me ele:

"Au, au,... leva-me ao jardim florido, para satisfazer as minhas necessidades biológicas, senão, ficas condenado a teres que pegar na vassoura e no balde, para limpeza do que eu vou  ter que vir a sujar, se não fores rápido e eficaz"...

Ora, perante tal "declaração de guerra", não tive outro remédio senão satisfazer ordens de Sua Excelência, o meu companheiro canino - o Pelinha.
O Pelinha
E assim, depois de ingerir, à pressa, uma chávena de chá,  não tive outro remédio senão o de o levar a dar as suas voltinhas, junto das árvores e... dos pneus das rodas dos automóveis.

Depois de ter andado pelo passeio fora, por cansaço, sentei-me num banco, à beira do jardim (v. foto que não é o meu cachorro) e descansando um pouco, notei que no banco ao lado, uma "Velhota", muito gordinha, gesticulava com espectacular intensidade e, constantemente,  emitia  uns sons, imperceptíveis, mas, mais ou menos assim: - Uhuuum -  Chiutim- Hurremmuit - Urroporrra- Shiuntot- Ufforo-porra...

Ao principio, pensei que se tratava de uma doente mental, que àquela hora do dia, se dispunha a mendigar algo, junto das pessoas que por ela iam passando.
Quando não é o meu espanto,..  do jardim,  surge um lindo e pequenito cão, que se aproximou da dita "Velhinha", pois os estranhos sons que por ela eram emitidos, destinavam-se simplesmente a chamá-lo, para junto  do seu aconchego, ao que o dito, fielmente, obedecia !


A Diva...



E, é assim, a vida - o que parece às vezes é simplesmente  uma  pura ilusão...

Tá?!...

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Exaltação utópica...

Num período histórico, derivado à evolução que se vinha desenvolvendo no País, após sucessivos acontecimentos, de índole estrutural, que conduziam a novas politicas-administrativas e governos com capacidade de estabelecer parâmetros que solidificassem climas de Paz, Concórdia e Entendimento entre todos os intervenientes, para  que o Pais  viesse a ser, para TODOS, um esplendoroso "Castelo de Fadas", os confrontos eram sucessivos.

Nos "escombros" a  que muitos cidadãos tiveram que suportar, após o Adeus às ex-colonias, por  razões com  características diversificadas, houve, ainda, quem, se sentisse "inspirado", metendo-se na política, com o sentido de colaborar, na medida do possível, para o Bem-Estar de toda a População.

Incluí-me nesse tipo de Grupo, com a melhor das intenções, e foi então iniciado o processo de candidatura a Assembleia da Republica, com incorporação no extinto PSN- Partido da Solidariedade Nacional, para as eleições conotadas para a época já bastante distante.

Mas uma coisa é ter convicções sãs e justas, e outra é ter estômago para as "combater".

Na actividade politica, aprendi que não há meios-termos, e é preciso ter-se estômago para resistir, com lealdade, ao que os "adversários" pretendem  muitas vezes  impingir com as suas regras,  por vezes um tanto maliciosas e convencionalistas.

Um dos princípios que, em Congresso, acerrimamente defendi, era a de que a legislação impusesse que, por regra, nunca faltasse o pão de cada-dia, à mesa de um competente e Bom Chefe de Família, nem que para isso tivesse que se ajustar, em consciência, e competência, algumas regras impostas pelo Sigilo Bancário.

Com o mesmo sentido, defendia  que, com as devidas cautelas e precauções, jamais deveria faltar um biberon de leite a um bebé, até ao período de amamentação que a própria natureza estabelece.

Em caso  extremo, perante a  expectativa  da vitoria da  morte  sobre a vida, uma digna cama, em Hospital ou Organismo acolhedor de inválidos moribundos.

E... (custa-me dizê-lo) que aos prevaricadores, traficantes, negociadores que se aproveitam da Droga para, ilicitamente, acumularem exorbitantes quantias em dinheiro, em contas bancárias, dentro ou fora do País, se aplicasse...

...uma  ligeira forca ao pescoço, para não magoar muito !

Tá?!...

O nosso TEMPO ...

O tempo é infinito. A passagem dos dias, horas,  minutos, segundos e a contagem dos anos e séculos é uma construção na mente humana,  uma defesa contra a insanidade e o sentimento de desprezo a que o UNIVERSO  inexoravelmente nos vota.

Imaginemos que deixávamos de contar o tempo ...significaria isso que deixaríamos de viver, condenando-nos a uma existência sem rumo e sem objectivos. O tempo,  tal como o imaginamos, continuaria a fluir,  infinitamente.

No início dos tempos não havia nada. Nem espaço,  nem tempo e muito menos matéria. Segundo os cientistas deu-se, então, o que eles chamaram de Big-Bang, o que em português poderíamos designar como "a grande explosão".  Nesse momento,  tudo começou. Mas, o que deu inicio ao "Tudo" ? Houve outro universo ? Outro tempo ? Onde estava o tempo antes de ser tempo ? Corria num outro universo e desembocou no nosso ?

O tempo passa, mas nunca acaba. Os átomos do nosso corpo são pó das estrelas, que morreram  e explodiram há milhares de milhões de anos e às estrelas irão voltar.  Somos grãos de areia na imensa praia do cosmos ...

Por tudo isto,  conscientes da nossa insignificância,  aproveitemos o privilégio de termos um pouco do tempo que, sendo infinito, é para nós limitado. Olhemos para o que merece ser olhado e pensemos no que merece ser pensado, porque para nós, simples amontoados atómicos com vida própria o tempo é um bem precioso...

"Os dias talvez sejam iguais para um relógio, mas não para um homem." 
 Marcel Proust

Texto de Alberto Camões, pseudónimo. Não ao plágio !

Eu ? Famoso ???.. Rejeito o qualificativo...

De um velho Amigo,  que numa conturbada época que precedeu a descolonização de Angola - terra em que ambos tínhamos nascido - e que procurara nova vida no Brasil, onde reside, actualmente, recebi um "comunicado" por via  electrónica,  informando-me que tinha tido muito gosto em ter sido "prendado" com a leitura de um dos meus blogs (humildes como sempre) no qual eu fizera alusão a uma viagem em que, noutros tempos, com a Família, pisara terras no Rio de Janeiro. E dizia-me esse Amigo "estás a ficar famoso com as tuas publicações..."

É certo que "entranhei-me" na aprendizagem  do sistema informático, mesmo já com idade avançada,  e que, recentemente, já vão quase vinte e cinco mil (25.000) as visualizações de página, dos meus  "inocentes" blogs - segundo o que vem expresso nas próprias páginas reproduzidas.

Daí a ser "FAMOSO"... vai uma distância como da Terra à Lua !..

Não me importaria, de forma alguma, ter sido reconhecido como tal, como o foi o descobridor da penicilina, o famoso Fleming, se com os meus esforços "inexplicáveis" fosse o descobridor da cura do cancro.

A famosidade, por vezes, é passageira (e silenciosa) aos olhos de muito boa gente...

Mereceria a justiça de lhe terem reconhecido tal "elogio", pelo bom trato e afeição que, em Luanda (Angola), minha saudosa Esposa, sempre dedicara aos que com Ela conviveram, e, ponho em destaque, o carinho e Ajuda dedicado a inocentes crianças (a maioria de etnia negra) que, se fossemos a contabilizar o numero de "afilhados" que a ela se dirigiam, com o pedido de vir a ser  Madrinha deles, a matemática produziria um somatório na ordem da MEIA CENTENA, resultante do seu Bom Coração, que praticou em auxílio humano, espontâneo, a muitos carenciados.

 Hoje, já devem ser bem adultos, incapazes, talvez, de reconhecerem o fruto amistoso praticado para com eles (e elas) pelo que a chamavam a...  DONA TERESA.


Tá?!...

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Coordenação



Surpreendentemente, por feliz circunstância, dei conta que o distinto jornal local, "Brisas do Sul" já se encontrava à venda nas bancas, e, como tem sido habitual, adquiri, de imediato, um exemplar, para leitura e apreciação dos artigos que nele têm sido publicados. A surpresa, atingiu o auge da minha estupefacção,  quando dou de caras com  a inserção de temas baseados e extraídos de blogues que tenho vindo a manter na área "bloguista" da Internet. E a surpresa atingiu o auge, tipo "Pompa e Circunstância", ao reparar que até a fotografia a minha figura também estava estampada em páginas interiores.

Foi com entusiasmo, admiração e profundo agradecimento, que dirigi, por via  electrónica, as minhas felicitações, por tal trabalho, ao Digno Director do referido Jornal, pois nunca me passou pela ideia, que os meus "programas" viessem a ser merecedores de tal "distinção". Com efeito,  passe a lisonja, penso que alguns dos meus "programas" bloguistas, contêm algum valor e interesse que possam vir a ser divulgados,  por via  jornalística. Como mera curiosidade, a visualização de páginas, dos meus blogs, vai já a caminho das vinte e cinco mil (25.000), digo,  acima de vinte e cinco mil  !!!!

Porém vou reproduzir parte de um trecho que tive a ousadia de incluir num dos meus blogs acima identificado, acerca do titulo "Olhão já tem monumento de Homenagem aos Combatentes do Ultramar":

..."No dia 16 de Junho de 2013, foi inaugurado, em Olhão, um monumento de homenagem aos Combatentes do Ultramar...."
"Imprensa, muito pouca. Ao que sei apenas os jornais locais "O Olhanense" e o "Brisas do Sul", a restante imprensa nacional estaria certamente ocupada a documentar as escabrosas férias do menino Ronaldo com a sua nova namorada miss Bumbum"... Tive o gosto de estar presente e registar em imagens, paradas e em movimento, a ocasião. Confesso que me emocionou, principalmente o momento em que tocou o silêncio,  homenagem singela para o derradeiro sacrifício daqueles  que deram a Vida pela Pátria. que amavam.  Portugal precisa de heróis.  
Heróis de verdade que conduzam esta Nação quase milenar ao esplendor que já tivemos no passado e que merecemos ter no futuro. O presente não é esplendoroso mas o futuro pode ser. esse ainda não está escrito. Que este monumento, homenagem aos heróis do passado, inspire os heróis do presente para um Portugal com futuro..."

 E mais não disse. Viva PORTUGAL.

Tá?!...

Contrastes...

A passos lentos, com ar pesaroso e triste, apoiado na minha  "muleta", encaminhava-me para o portão de saída, do local onde repousam os restos  mortais dos que, solenemente, se despediram de nós - o sagrado Cemitério. Aí perdura, eternamente, em Paz e Descanso, a minha saudosa Mulher, que visito, sempre que as minhas capacidades físicas, o permitam.

A meio do caminho, cruzei-me com uma distinta Senhora, amiga, que igualmente iria visitar um familiar seu, e, no meio dos habituais e amistoso cumprimentos, rodeia-me com palavras muito sensibilizadoras, e sãs,  animando-me para que enfrentasse, com santificada e digna coragem, os momentos finais dos crentes que, naquele local, igualmente estariam sentindo e retribuindo o carinho amoroso que lhes estavam a ser manifestados, com a nossa presença, naquele divino e respeitoso espaço.

 Palavras de mútuo e agradável conforto. E com um sentido de respeitoso e amoroso, reconhecimento...

Mas, mais à frente, já em plena via publica, perto do passeio, um outro velho amigo, preparava-se para arrancar na sua bela e luxuosa viatura, quando se me dirige, com um ar muito sorridente, iniciamos uma conversação, que, para melhor se  entender e compreender, o que eu distingo haver contrastes no que vai nas almas de cada pacifico cidadão:

"...Olá Amigo, Armando, como vai passando ? De há muito que não o vejo, desde a sua desistência de frequentar o nosso curso dos Velhos Seniores!

-Como sabe, após o  sucedido com o triste acontecimento, da viuvez, os problemas de saúde surgem com a rapidez com que nos confrontamos com a dita Crise !

- Ah ! Ah! Ah! - Você ainda é dos  velhos tempos!... Ainda se ressente, da infeliz situação, que advém da morte  da Esposa ?!... Deixe-se disso, e faça como eu, que também tenho já certa idade... Quando perdi a minha Mulher, há um bom par de anos, a minha preocupação foi mandá-la enterrar e depois,  tratar de nova vida, com o dinheiro de subsídios e de seguros, procurar divertir-me o melhor possível... pois a vida são dois dias... Goze-a o melhor que pode ! Adeus !...




Formas diferentes de respeitar o que acontece quando soam os  sinos da Torre da Igreja pelo desaparecimento de quem se despediu de Nós... PARA SEMPRE !...

"Cada um é como cada qual !!!"



Tá?!

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Abalos emocionantes...



Já perto da meia-noite, uma estação de rádio, emitindo sons musicais, a certa altura anuncia que os ouvintes iriam ser deliciados com uma música, que estava a ser preparada e seria transmitida dentro de momentos.

Face a esta chamada de atenção, despertou-me  curiosidade em ouvir tal som musical, que acabava  de ser anunciado; tratava-se da emissão de um disco, em que fora gravado um fado cantado por Carlos do Carmo.


Com efeito, a música era excelente, e, então  interpretada por tal famoso Cantor, foi um êxito, cujas letras eram iniciadas com o seguinte verso:


"Se deixaste de ser minha
    Não deixei de ser quem era
   Por morrer uma andorinha
  Não acaba a primavera."-

Bonito, sim senhor!

Mas, o reverso da medalha, também assenta numa inversa  perspectiva (sem sentido derrotista).

Para quem acabava de ter perdido, por falecimento, o que mais precioso tinha na vida, a saudosa Esposa, a versão, então, assentaria numa versão dentro do seguinte pensamento e alma:

...Deixaste de ser minha, (por falecimento, partiste da Terra a caminho do  Céu )
Deixei de ser quem era.
Por ter morrido a andorinha
Acabou-se-me  a Primavera...


Não se pretende estabelecer nem critica derrotista, nem enfático deslumbramento. É por isso o recalcamento que assenta nesta vertente mórbida: «...  a dor, altera tudo na vida, quando a ferida  atinge o palpitante coração! Destruindo-o!...»      

Tá?!...     

Um conto de há 100 anos - "sopa de pedra"...

Sou um dos que, por ausência da "cozinheira doméstica", recorre ao estabelecimento mais próximo, a fim de "encher o papo" com algo que satisfaça o apetite, incomodativo, sempre à hora do almoço. Assim,  dirijo-me ao balcão, onde se vendem as sopas, e a simpática Funcionária, aconselha-me uma sopa do dia, que tem sido alvo de muita procura - A SOPA DE PEDRA ! E, então, provei a sopa e perguntei  à empregada "onde está a pedra ?", nesta sopa tão saborosa ? E, a resposta, foi a seguinte: "Leia o "cardápio" que lhe ofereço e fica inteirado quanto à sua dúvida ". E, para facilidade de compreensão,  aqui vai o historial , contido no dito "cardápio":

Era uma vez um viajante que andava de país em país, de terra em terra, Um dia quando estava de passagem por uma pequena aldeia rfeparou que a sua comida tinha acabado, e já estava  a ficar com muita fome. Foi andando de um lado para o outro a pensar numa forma de arranjar comida. Tinha muita vergonha  de ir pedir,  mas parecia que daquela vez não tinha outra hipótese. Enquanto ia andando deu um pontapé numa pequena pedra que estava no chão, era uma pedra muito lisa e bonita, foi então que teve uma ideia de conseguir almoçar sem sentir tanta vergonha.

Bateu à porta de uma casa,  que parecia ser de um grande e abastado agricultor da região. Quando o dono da casa abriu a porta, o viajante disse-lhe:
- Bom dia senhor, eu sou viajante e trago comigo uma pedra mágica capaz de fazer a melhor sopa do mundo, quer provar ? 
Ao dizer isto retirou do bolso uma pedra muito lisa e redonda. Era parecida com outras que o agricultor conhecia, mas como gostava muito de sopa decidiu aceitar provar a tal melhor sopa do mundo. O viajante entrou e pediu uma panela grande com água da torneira e um pouco de sal. Colocaram a panela ao lume e a pedra lá dentro. Quando a água começou a ferver, o viajante provou e disse:
-Está quase pronta, mas ficava ainda melhor se lhe pusermos umas batatinhas...
-Oh homem ! Não seja por isso, eu sou um grande agricultor desta região, batatas é coisa que não me falta.
-  Obrigado, assim a sopa vai ficar muito melhor.

Passado mais algum tempo voltou a provar.
- Está quase, mas ficava ainda melhor se lhe pusermos algumas cenouras.  
O agricultor lá foi buscar as melhores cenouras que tinha em casa.  Após provar várias vezes o viajante foi pedindo outros vegetais, couve, cebola, feijão, entre outros. Quando a sopa já estava rica em vegetais, o viajante disse: "Caro amigo,  a sopa está a ficar uma delícia". O agricultor mal podia esperar para provar a sopa, que é uma coisa que ele adora.
O viajante após provar mais uma vez, pediu: 
-Oh amigo esta sopa ficava ainda melhor se lhe pusermos um pouco de carne de porco, tem aí alguma coisa ? Chouriço, por exemplo...  
-Mau, mau, já lhe disse que sou agricultor, coisas dessas não faltam cá em casa.  Mais uma vez foram colocando algumas carnes na sopa. Provou mais uma vez e disse com um grande sorriso:
-Está pronta!!!.
- Já não era sem tempo, vamos lá provar essa sopinha.
O viajante serviu a sopa para os dois. Depois de a provar, o agricultour exclamou:
-Tinha razão, é mesmo a melhor sopa que já comi até hoje, essa sua pedra  é realmente mágica. Não me a quer vender?
- Não está à venda, é muito valiosa para mim, foi-me oferecida por um mago de um pais distante".
- Muito bem, obrigado na mesma por me ter deixado provar esta sopa 
- Obrigado eu...

E assim, despediram-se com um grande abraço e o viajante continuou a sua viagem por outras terras, onde utilizou várias vezes a sua pedra mágica e assim conseguiu comer sem ter vergonha de pedir, por esmola, o que se lhe  deveria  ter sido oferecido por caridade humana !...

Mais uma popular historieta que "enobrece" a nossa existência !...

Tá?!...

Orquidea Florida...

PIANO


Toco uma suave melodia para ti.
Observas-me.
Sinto que te impressiono.
Sinto que aguardas um pouco mais de mim.
A minha alma?
O meu corpo?
Diz-me o que desejas...
Talvez te conceda, o preto, o branco, das teclas do meu piano.
Talvez te conceda a cumplicidade de uma história que começa agora e jamais terá fim.
Para SEMPRE no relento da música, no frugal toque dos nossos dedos, lado a lado, a moderar um feliz e sereno destino...

in Procuro-te, poesia de Eduard Leblanc

Ler mais:  Procuro-te

A vida cria perspectivas que frequentemente não passam de miragens. É o emprego  perfeito que teima em não aparecer, é um amigo que desapareceu, é o disco riscado que repete a mesma melodia enfadonha vezes sem conta.

O que queremos ? Um pouco mais de companhia, amor, compreensão? Ou algo mais material ? O ser humano é incompleto, deseja o que não tem e tem sempre algo que não deseja. As lágrimas vertem mas o espectáculo continua, sempre ...

Há, no entanto, algo que é tão necessário à vida quanto o ar que respiramos: os BONS amigos. Nestes incluo aqueles que são do nosso sangue e os que, não nos sendo nada, podem ser tudo. Por isso há  que estimar e dar valor a quem o tem.

Uma flor precisa de água. Uma amizade precisa de alma. Quem tem muitos amigos arrisca-se a não ter nenhum. Se a água da flor estiver contaminada,  não deixando de ser água,  é um veneno  mortal. Uma amizade sem alma é como um jardim  sem flores...

"Fazei amigos sempre dispostos a censurar-vos!" 
Nicolas Boileau

À minha Amiga Orquídea, uma das flores do meu jardim.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Mais um ADEUS ...

Durante um almoço, já la vão longos dias, tive a agradável e casual companhia de uma Personagem, à mesma mesa, cujo conhecimento remonta desde os tempos em que a sua voz se fazia ouvir, através de microfones instalados em várias Estações de Rádio Clubes,  principalmente em capitais de distritos, em Angola

Desse inesperado encontro, enquanto íamos saboreando a sopinha, como não podia deixar de ser, a conversa resvalou para a troca de acontecimentos vividos em várias zonas da ex-Colónia de Angola:

- Seu nome de baptismo: CARLOS ALBERTO DE CARMELO MELEIRO.

 Quem não conhecia em Angola o popular 

"CARLOS  MELEIROS" ?...

E das nossas conversas, tinha sido acordado um dia virmos a reunir a fim de se concretizar e divulgarmos,  através da  imprensa, várias  aventuras porque tínhamos ambos, separadamente, passado em Angola, enquanto jovens. Haveria muito que contar, pois o Amigo Meleiro, como locutor de rádio, jornalista,  relatava crónicas que eram muito  apreciadas.

Qual não foi  o meu espanto, quando, há dias, ao ler o  quinzenário "O Olhanense", 15 de Junho 2013, fui confrontado, doridamente,  com a  impressionante noticia do falecimento do Amigo Carlos Meleiros, ocorrido em 8 de Junho, cuja fotografia está impressa na página 25 do referido Jornal.

Que choque e emoção  que me causou semelhante noticia, pela qual tive conhecimento da partida para o Além de Mais um Amigo, que em Angola passara, também, por inúmeros cacimbos.

E vamos, assim, encurtando as fileiras da "espera" que nos aconteça o mesmo... a Partida para o Céu ! E... boa e santa viagem ...

Tá?!...

"...a ferida só dói a quem a tem !...

Nesta deslumbrante via "bloguista", que, fruto do desenvolvimento na área informática, a Internet põe à disposição dos "crentes" que, através dela, se comunicam e saúdam reciprocamente, sou um dos que dela se utiliza para... enfim... não ser mais  uma vitima  da separação dolorosa, e causticante,  que uma recente  viuvez  infligiu a quem, durante sessenta anos, teve como Companheira a saudosa  Esposa, que foi chamada à presença Divina.

Um trecho que inseri num dos meus recentes blogues, nomeadamente  nestes termos: "A caminho do Cemitério, esta manhã, apoiado na minha "muleta", para visitar a que foi  minha saudosa Companheira, durante sessenta anos, a querida Esposa, Alvarina Teresa... Frente a frente com a sua imagem colocada no "paredão", onde eternamente descansa, seus olhos fitaram-me, com ternura e, em pensamento, retribuí-lhe o doce e terno "beijinho" com que me "saudara", à minha chegada...".

De entre as vinte e duas mil visualizações que foram  já despertadas, ao longo dos tempos, por  estimados Leitore(a)s, foi-me endereçado um Comentário, acerca do que  transcrevi acima, por uma Querida Leitora, que me fez vir algumas lágrimas aos olhos.

Dizia essa "Queridissima" Leitora, que sentira, na sua alma, de Mãe, e compreendera o que se passara comigo, quando, à frente do "Gavetão" que ACOLHE o corpo da  minha saudosa Mulher, mentalmente lhe dirigira  um afeiçoado e amoroso beijinho.

Soam tão bem estas palavras, ditas por quem compreende a dor que  assalta os nossos corações, e  confortam. em certa medida, afugentado o silencio doloroso que a solidão nos caustica.
  

Na placa fúnebre, está inscrito "DESCANSA EM PAZ", e eu  desejo que Nossa Senhora lhe dê a PAZ ETERNA, pois a saudade é eterna, duradoura, tal pirâmides do Egipto.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Recordar é viver...

Da extensa documentação composta pelo arquivamento de valiosas obras que amontoei nas prateleiras da minha estante, incluindo originais históricos de revista e jornais que, na época, se iam editando, tive ainda a oportunidade de, casualmente, salvar, após invasão  fortuita às minhas instalações residenciais em Luanda, de grupos "assaltantes"  desconhecidos, enquanto preparava a minha instantânea, e temporária, saída de Angola, a caminho de recursos  hospitalares, em Lisboa, que,  por razões de saúde, impossibilitou a minha presença no acto da independência do Território onde nasci.

De entre o equipamento que constava do recheio que me acompanharia ao longo da prevista viagem, a Portugal, fizeram parte alguns livros, entre os quais os que a fotografia revela, pois, era uma oferta de um Grupo de Distintos Estudantes Universitários, interessados na  sua divulgação no nosso meio Estudantil.

Azulejos retratando a chegda dos portugueses a Angola
Os sucessivos e perturbadores acontecimentos que se foram desenrolando a partir daí, que multiplicando cada dedo  da palma das mãos, por uma dezena e meia dar-nos-á o tempo que os ditos livros permanecem, agora, no meu  humilde e doméstico cantinho residencial.

Mantenho o mesmo culto, admiração e respeito por tudo quanto diga respeito ao meu berço de infância - Luanda.(Angola). Dentro dessa perspectiva, a memória esbarra sempre com tudo quanto diga respeito a Angola. Consequentemente, aqui vão extractos que nas páginas dos referenciados se mantêm como eram  então impregnados, naquela distante época.

Quanto ao conteúdo do texto que se refere a Angola, há o seguinte registo, que se transcreve, de seguida:

... "ANGOLA (REPÚBLICA POPULAR DE ), situada na África ocidental, tem fronteiras ao norte com o Zaire, ao leste com a Zâmbia e ao sul com a Namíbia; 1.246.700 km2; 6.000.000 hab. Capital Luanda. Lingua oficial: português. Uma das maiores unidades político-geográficas do do continente afreicano. Angola é a sétima em superfície e temsegunda mais extensa fronteira marítima com o Atlantico, Angola possui pouco mais de dois por cento do seu território ativamente cultivado, sendo os seus principais produtos o café, o açucar, o milho, o sisal e o algodão. Seu subsolo é rico em diamantes, no distrito da Lunda, e em petróleo, explorado no enclave de Cabinda. Tem também grandes potencialidades de energia hidrelétrica, Antiga colónia portuguesa, tornou-se independente em 1975, sob a presidência de Agostinho Neto, dirigente do M.P.L.A., sendo a opção política do novo país a socialista."


Transcrição integral na pág. 974 do 2º volume.

Fui incentivado para programar este trabalho, devido a uma emissão televisiva de um Digno Representante de Angola, entrevistado num canal que a Rádio Televisão  lançou ontem para o espaço aéreo.

Cá  está... soou-me aos ouvidos que se iria falar de Angola e... pronto !...

E.T. Curiosamente, neste preciso momento, a SIC está transmitindo um programa sobre Angola (21h15-24-06-2013)
Felicitações.

Sinceramente !!!...

Há dias dei por acaso com uma notícia, triste,  num jornal nacional em que era relatada a agressão de um aluno a uma professora. Verifiquei posteriormente que tal não é caso isolado. Ser Professor,  ou Professora,  parece ser uma profissão de alto risco. Desde agressões de alunos,  passando pelos Pais e Familiares que procuram,  à força,  tirar satisfações relativamente aos maus resultados dos seus petizes, acabando em ataques perpetrados por desconhecidos à laia  de emboscadas,  há de tudo um pouco.

É verdade que os tempos são outros.  Situações que ocorriam no tempo do "outro Senhor" são hoje impensáveis. Ai do professor que hoje respirar muito próximo da cara de um aluno. Corre o risco de ser acusado de tentativa de agressão,  sujeito a um processo disciplinar,  provavelmente suspenso e,  quem sabe, demitido das suas funções. As agressões,  seja qual for a sua origem,  são sempre injustificadas, mas chegámos a um ponto em que a ausência de valores,  o desconhecimento do que é o respeito atinge proporções anormais. Talvez isto seja da responsabilidade de muitos Pais que, imersos na sua vidinha se esquecem que a educação dos filhos começa em casa e que a Escola não é um depósito de criancinhas.

Estas notícias recordaram-me um temido professor, o professor Raposo,  meu contemporâneo na cidade de Luanda e que leccionava  no Colégio da Casa das Beiras.  O professor Raposo,  uma figura corpulenta e que impunha respeito, praticava nos seus tempos livres a nobre arte do boxe. É fácil imaginar o respeito que os alunos nutriam por este Docente. Para além da figura aterrorizante,  o Professor Raposo dava-se ao respeito. Praticava uma disciplina rígida, implacável, em que qualquer tentativa de fugir ao seu regime "ditatorial" era rápida e sumariamente abafada. Chegava ao ponto de colocar os seus alunos de pé, com o livro na mão, virados para uma parede para uma mais eficiente "digestão" das matérias mais indigestas. Chegou mesmo, num momento de absurda insanidade a agredir a murro a própria filha, também ela sua  aluna,  facto que foi muito comentado em Luanda por aquela altura.

Não quero, de forma alguma, enaltecer os métodos mais do que questionáveis deste Professor,  mas a verdade é que jamais um Aluno proposto a exame pelo Professor Raposo chumbou ! Talvez por terror a ter que passar  novamente pelas mãos de tal carrasco,  mas a verdade é que a taxa de aprovação dos seus alunos era de 100%...


Hoje, este Senhor dificilmente teria lugar num ringue  de boxe, quanto mais numa sala de aulas. Mas  o meio-termo poderia e deveria ser alcançado: o Professor respeitar,  fazer-se respeitar  e os meninos e meninas saberem que o Professor, mesmo que pareça estar errado é para ser respeitado e que se alguma queixa houver a fazer,  há as vias adequadas para tal. E os Pais devem lembrar-se de ensinar as suas criancinhas estas noções  básicas de civismo e boa educação. Não queremos professores Raposos mas também não queremos os Professores de qualidade a fugir de uma trupe de malfeitores que os perseguem dentro e fora da Escola...

Tá?!...

domingo, 23 de junho de 2013

As comunitárias....

Há algum tempo, neste meu cantinho "bloguista", sob um ponto de vista "reinadio", compus um texto intitulado... "e se a moda pega ?",  alicerçado numa fotografia que tive a oportunidade de colher, num pequeno terreno publico, bem perto da base onde se construíram, recentemente, prédios de grande  envergadura, e onde uma Senhora, que me dizem ser Angolana, iniciou o cultivo de algumas sementeiras, tendo tido o cuidado de, com folhas de palmeira, efectuar um circulo isolador da área onde iniciara a sua rudimentar e académica sementeira.

O que é certo, porém, é que mesmo  de longe, já se começa a notar o crescimento de alguma plantação, que, me sugere, à partida, ser arvoredo já com maçarocas de milho.

Por graça, dizia eu "e se a moda pega ? " ...

Bem, se a vizinhança, que reside  bem perto do recinto em causa, estivesse toda de acordo que a  rudimentar "quinta" se  transformasse em "horta comunitária", então, o espaço passaria a ser muito pequeno para a prática de horticultura de lazer, o que,em certa medida, viria a permitir que a alface, tomates, couve, espinafre, repolho, alho, cenoura, batatas, entre outra verduras e legumes, viriam a sair "de borla" às cozinheiras que preparam os almoços e jantares aos "comilões" aí residentes.

Aguardemos, então, o resultado de tão ansiosa aventura que dispensaria o desembolso dos Euros, por parte dos "agricultores", que os super-mercados iriam  absorver ao balcão, nas suas vendas
diárias ...

Tá?!....

Festejos...

Acordei, hoje, Domingo- 23 - véspera do nascimento de S. João Baptista e em que o Povo apregoa... "pelo S. João figo na mão" ! ... fui sacudido, pela madrugada, devido a emoções  resultantes de sonhos que "causticaram" as minhas vias cerebrais.

Com o sol brilhante, e na noite em que se anuncia que a lua cheia vai surgir com dimensões fora do vulgar,  prevê-se que nos festejos a realizar na "invicta" cidade do Porto, o célebre "Vinho do Porto" vai chover como gente grande...

E no Algarve ? Ai as praias... com o dia que se avizinha vir a ser  muito solarengo, as ondas do mar irão refrescar todos os banhistas que ao longo da semana ansiosamente esperavam os momentos do esplendoroso  início da época de verão quente.

E agora,  um pouco de simbolismo, quanto às auspiciosas qualidades turísticas que a zona Algarvia dispensa a quem anseia por pacatez, o sabor do ar  marítimo bem como as riquezas comestíveis que, em todo o território no interior, a sul  do País, estão  disponíveis aos Turistas... e não só !.

E agora, uma sugestão, filosófica, ácerca do termo "simbolismo": Aos 18 anos de idade, segundo o prescrito na Lei, a Virtuosa Juventude, atinge a sua EMANCIPAÇÃO, e liberta-se do feliz e amoroso paternalismo  que decorreu até essa data,

Porque não, paralelamente, uma EMANCIPAÇÃO (não confundir com Independência...) de todo o campo Algarvio, em que se aglutine plenos poderes a centralizar num só Sector, sem abolição do respeito à Bandeira Nacional Portuguesa, que flutuará, para sempre, em todos os Edifícios Nacionais e Congéneres, que imponha e regule o bom entendimento entre os pacíficos cidadãos?

Por exemplo: Aqueles que enchem os bolsos com dinheiro proveniente de negócios  e transacções  ilegais  como a droga... (embora me custe dizê-lo) ... uma injecção letal  !!!...


A tudo que mereça ser sujeito a "apagões", como por exemplo a recolha e condução as lixeiras de viaturas que há bastante tempo, se mantém avariadas ou danificadas, ocupando, assim, zonas de estacionamento destinadas aos automóveis ligeiros no activo.
Um prémio a quem respeite a boa convivência e não incomode o parceiro com altos gritos "Viva o Benfica, o Sporting e o...". Já sabem a quem me refiro!). Sem maldade ...

Bem hajam ...

sábado, 22 de junho de 2013

Sinonímia simbolista...

No  SEIO da terra, meio de produção da sementeira que o homem (ou mulher) lança, ou por meio braçal, ou movido por tractores ou máquinas adequadas, nascem, após decorrido o tempo que a natureza determinou, os produtos hortícolas, os himbondeiros, a alface, o feijão, a couve-flor, a batata doce, as árvores de fruto, onde se  implementa o saboroso figo do Algarve, os pinheiros, a cana de açúcar, os mamoeiros, a maçã Reineta, o trigo que consumimos tanto no pão (do dia a dia) como nas guloseimas que a montras das  pastelarias dão azo a que as crianças se debatam, para as adquirir (causticando os ouvidos dos Papás) e uma infinidade de produtos que mantêm vivos os habitantes deste "conformista" planeta.

A Lei da Natureza é implacável no ressurgimento daquilo que se lança à terra, consoante as condições climatéricas venham a surgir, durante a "germinação" das sementeiras ou plantações, haja fortes chuvadas  acompanhadas de trovoadas, ou dos  dias calorentos em que o Sol  por vezes fervilha, após  o seu nascimento no parapeito do horizonte...

Mas, "genesicamente", o maior esplendor existente sobre a Terra, é, sem dúvida...


... O SEIO DA MULHER .

 O Homem, ou Mulher, logo após o seu  nascimento, enquanto bebé, é alimentado, através dos Seios da Mamã, que "abastece" o menino (ou menina) recém nascido, com o Leite Materno, não sendo necessariamente adicionado com  açúcar...Isto, partindo do principio  que não apareçam gémeos...

Os lindos e encantadores "bebezinhos", vão crescendo, até que se tornam Adultos, e, aí sim, começam os problemas de subsistência da maturidade. São os estudos escolares, as idas aos cinemas, o vestuário em conformidade com a época, se é inverno ou verão, os namoricos, e a idade adulta dos 18 anos que lhes confere a emancipação, obrigatoriedade militar (antigamente...) e.. o enlace matrimonial !

Mas, atenção, ao longo dos tempos, formam-se, então, os "bons" e os "maus", os que obedecem e os que desobedecem no cumprimento das Leis Estatutárias e Governamentais da Nação.

Há portanto, no acto do nascimento, o dever de os prevenir, em som "infantilizado":

  ...Meninos, agora, depois da  "chuchinha",  atenção: portem-se bem e... cuidado com o trânsito !...

...Senão "tau-tau" no vosso rabiosque, com luvas brancas... tá'!...

Estimulantes mensageiros...

"... de facto sua experiência como cidadão deste MUNDO,  toda feita de honradez e de trabalho, nota-se no calor com que desenvolve suas ideias em termos muito emotivos, a que não está "desligado" esse seu estado de algum isolamento. Mas o meu AMIGO  sabe-o preencher de criatividade e de exemplaridade notáveis..."


Quem é que não  ficaria deslumbrado, e honrado, com tão estimulante recepção de eruditas palavras que, por via da Internet, me foram dirigidas por uma mui digna Figura, que cientificamente transmitiu à Juventude, por via do Professorado, o que é Dignidade e conhecimentos básicos reguladores da vida real ?


Pois, foi da mui ilustre e internacionalmente  reconhecida Figura, que  editou , há bem pouco tempo, uma obra titulada  "O MEU IRÓNICO E TRÁGICO EÇA DE QUEIRÓS - Sobre a nudez forte da verdade o manto diáfano da fantasia", PROFESSOR DOUTOR ANTERO SIMÕES.


A caminho do Cemitério, esta  manhã,  apoiado na minha  "muleta", para visitar a que foi minha saudosa companheira, durante sessenta anos, a querida Esposa, Alvarina  Teresa,  as palavras iniciais deste programa,  assumiram-me à cabeça e...

Frente a frente com a  sua imagem  colocada no "paredão", onde eternamente descansa, seus olhos fitaram-me, com ternura e, em pensamento, retribui-lhe o doce e terno "beijinho" com que me "saudara", à minha chegada (mentalmente acolhido).

Os anos vão passando, mas a saudade é eterna !

E quando se é aconchegado com "palavras", mesmo escritas, como as que iniciei este "blog", que não se estranhe o "apocalíptico entrelinhamento" produzido em nossos cérebros.

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Conjeturas...

Numa ocasião, em Luanda,  em data  em que se comentava, entre amigos, o enriquecimento que, de um momento para outro, pôs nos "píncaros da Lua" um modesto "pobretanas" companheiro de trabalho, um dos"enfurecidos",  por tal duvidoso, repentino  e  inesperado poder de acumulação de abertura de  novas contas bancárias, com elevados montantes a depositar, teve a seguinte prelecção:
"... Há corruptos intelectuais, ou que se julgam intelectuais, que se deixam embriagar pela visão do poder..."

 Uma Colega, de etnia negra, formada em Direito,  ainda jovem, fazendo parte do nosso Grupo, em êxtase, pronunciou o seguinte :-
                                                                           " MISERÁVEIS SUPERIORES !.."

 Com o decorrer dos tempos, soube-se, que, afinal a razão de tal ilícito enriquecimento, que esteve oculto até que se veio a descobrir qual a fonte de "nascimento" de tanto dinheiro:
Era proveniente de ilícitas transacções envolvendo elevado peso de droga.

Portanto, o "túnel" de corrupção,  pode estar em diversas latitudes, e, casualmente, reparei num trecho, na Internet, que, para melhor interpretação nesta matéria, vou transcrever parte do mesmo:

"... a corrupção é algo que está em todos aqueles que querem tirar vantagens ou passar a frente de forma privilegiada, para podermos analisar  a corrupção precisamos conhecê-la muito bem e ver que não são apenas os políticos  que estão fazendo crescer este  nome, muitos tem culpa por esse mal da humanidade mas onde está a corrupção que não  parte só dos políticos ?

No entanto, tenhamos consciência que nem sempre a riqueza provem de corrupções, pois ainda há gente muito honesta,  neste  nosso Mundo, e que não é corrupta !...

Valeu ?...

Visões do futuro...

Vão quase 86 anos que este narrador veio a este Mundo,  lá por terras de África,  na cidade de Luanda, então a maior Metrópole da Colónia Portuguesa de Angola. Numa infância feliz,  imaginava um mundo em 2013. Via carros voadores,  comboios a jacto e passadeiras que se moviam para transportar as pessoas de um lado para outro, quase sem esforço. 
Imaginava um mundo sem guerras, crianças sem fome, escola para todos. Pensava que no, então, distante ano de 2013 os seres humanos tinham criado juízo e decidido acabar com a inveja, a soberba, a corrupção e mais uns quantos pecados mais ou menos mortais.
Na minha inocência  juvenil cria que o dinheiro em vez de  mover invejas movia o mundo, mas na direcção da Paz e da concórdia. Na altura, oitenta e poucos anos pareciam uma eternidade, tempo mais do que suficiente para que tudo o que imaginava se pudesse vir a concretizar.
O Autor...
Hoje o que vejo nada tem a ver com o meu sonho de menino. Quando ligo a televisão, o que acontece cada vez menos, o que me é dado  a ver não é animador. É a crise, é o dinheiro que devia existir mas que afinal desapareceu, roubando o presente e o futuro a novos e velhos, é a guerra que continua a matar inocentes (danos colaterais, dizem eles...), são as manifestações e protestos por um mundo melhor, mais justo e capaz de proporcionar uma vida digna a todos os que têm a (in)felicidade de por cá andar. A minha experiência diz-me que nem era muito difícil. Bastava fazer o que é correcto, ou seja, viver  com simplicidade mas de forma digna, amando os outros como nos deveríamos amar a nós próprios.
Na minha meninice não imaginava a solidão de ser velho, o desgosto de ver partir aqueles e aquelas que sempre estiveram a meu lado. A despeito da amizade de muitos, a velhice é um acto de solidão,  apenas atenuado por alguns momentos de alegria que, por vezes, me parecem mais e mais raros. E aí penso "... mas o que ando aqui ainda a fazer ?..."
As gerações mais novas, imersas nas tecnologias,  parecem querer esquecer o passado e os ensinamentos de quem cá está há já muito tempo. Temo por eles... Já Victor Hugo dizia:

"A miséria de uma criança interessa a uma mãe, a miséria de um rapaz interessa a uma rapariga, a miséria de um velho não interessa a ninguém."

quinta-feira, 20 de junho de 2013

O que fazer ?


Ansiosamente aguardei a vinda do nº 04 do "Jornal Sénior", na esperança de encontrar nas suas páginas algo que possa ter vindo publicado acerca de uma  anterior informação, que lhes prestara, por via informática, referindo-me a um dos meus últimos  "blogs", que na Internet venho publicando, no qual me referia a textos que, no dito Jornal, muito me impressionaram. Colaboração excelente de Grandes Vultos da literatura, que espero se mantenha, dadas as suas excelentes prosas  descritivas.

Não é para me envaidecer, mas os meus humildes trabalhos na área "bloguista", em ano e meio, já mereceram  uma leitura por parte de doze mil (12.000) Leitores..., apesar de não ter vocação nem para Jornalista e muito menos para  Repórter. Sou um simples e humilde octogenário, reformado, que, para afugentar o "papão" do isoladamente e solidão, por recente viuvez, vai fazendo os possíveis para que, através da sua "prosa", sinta que nem toda a gente é indiferente aos esforços que ainda estão "enfronhados" nos que aguardam a chegada do momento em que soe o seu "Toque de Silêncio"...

Dentro desta perspectiva, lá vou alinhavando, em papel (não o selado, do antigamente) e com a modesta máquina fotográfica, cenários que afectam o nosso sossego e bem-estar na vida, cujos instrumentos utilizo  como transmissores das "queixinhas" que vou submetendo às competentes autoridades no sentido de eliminarem, com as suas competências, o que estiver desajustado.




E aqui vai um exemplo... do "E agora o que fazer?..."

Foram colhidas imagens de destruição, por vandalismo, de muitos bancos de jardim, que a Câmara mandara instalar num novo jardim que tem, paredes meias, com um Núcleo da Cruz Vermelha Portuguesa, para acolher criancinhas, enquanto seus Pais estão ocupados nas suas actividades laborais.

Será, que, por motivos do que acima me reporto, acabo de ser surpreendentemente confrontado com a reparação e pintura dos bancos vandalizados  ? ...

A Reforma até chega para isto -  Fazer o Bem a quem quer que seja...


Tá?!...

quarta-feira, 19 de junho de 2013

terça-feira, 18 de junho de 2013

Metamorfoses...

A Abelha-mestra,vulgarmente reconhecida como  "Abelha-rainha", uma abelha adulta e fértil, normalmente mãe de todas as outras abelhas da colmeia, que, "democraticamente" e em consonância e ambiente de boa  "disciplina" entre todas, desenvolvem um árduo  trabalho que produz  o delicioso e apetecível  MEL, que delicia uma doçura ímpar nos lábios dos habitantes da terra.

Joana dArc, uma Santa e heroína  francesa, importante personagem, identificada na história  da França, acabou por ser condenada, queimada viva, morrendo na fogueira,  em 1431, acusada de prática de feitiçaria em  função das suas visões, segundo versa a história universal. Posteriormente foi canonizada, sendo hoje considerada uma Santa.



Neste meu humilde cantinho "bloguista", que me afasta de dolorosos  momentos de solidão, e da sensação de abandono e indiferença  de que um velho viúvo está sendo vítima, por parte de  alguma população maciça, assumem ainda  à minha "mioleira" momentos que transmitem alguns desejos de que se pratique alguma solidariedade para com os "vencidos da Vida"...

Ainda há momentos passou-se um episódio, numa Farmácia deste concelho, junto a um esplenderoso Centro Comercial, que reflecte bem o sentido que desejo  expressar: a indiferença humana.

No interior de um  estabelecimento estava formada uma longa "bicha" a aguardar a sua aproximação e chamada de vez, para se ser atendido.  Nisto, um novo cliente entrou e, em modos aflitivos, aproximou-se da Funcionária (farmacêutica) que estava ao balcão, a atender os clientes, e solicitou-lhe rápido atendimento, porque tinha um familiar seu "à raska". uma criança, e a precisar urgentemente de um remédio, para aplicar ao doente, que ficara retido dentro do automóvel, por incapacidade de deslocação física.

Resposta da dita Farmcêutica, por detrás do balcão:
 - "Aguarde a sua vez!!"
O cliente argumentou que era um caso de urgência e que perante o comportamento da  Senhora Enfermeira, retirava-se e iria procurar um socorrismo noutro sitio, mais compreensivo e acolhedor,

O que é de lamentar, é que, de entre a longa  fila de clientes, que aguardava a sua vez, não houve uma única caridosa alma que tivesse reconhecido a dolorosa situação e ter-se imposto a semelhante e injusto comportamento da Funcionária da desdita farmácia, furtando-se ao rápido atendimento do doente sofredor. É cada vez mais cada um por si, e o resto que se "lixe". Ao contrário das abelhas que trabalham continuamente para o bem comum, o ser humano cada vez mais se individualiza, rumando a uma sociedade apócrifa, à beira de um cataclismo social, contranatura, mas que não é uma impossibilidade, podendo resultar na destruição da sociedade tal como a conhecemos.

Recorde-se, que, há poucos dias, celebrara-se o descerrar de um monumento aos Combatentes do Ultramar, em homenagem aos que tombaram, heroicamente, pela sua Pátria.

Escrevi eu, o seguinte, num dos meus blogs; ..." Portugal precisa de heróis, Heróis de verdade que conduzam esta Nação quase milenar ao esplendor que já tivemos no passado e que merecemos ter no futuro. O presente não é esplendoroso mas o futuro pode ser, esse ainda não está escrito. Que este monumento,  homenagem aos heróis do passado, inspire os heróis do presente para um Portugal com futuro"...

**************** 

Num simbolismo que enquadre no conjunto do parágrafo inicial do texto, isto é, que se encontre entre Nós... o tal  Herói, com base no mesmo tributo que resulta do trabalho profícuo das Abelhas... o belo e desejado MEL...

E que, no nosso Torrão Natal, nem de longe, venha a ser aplicado o panorama negativo que motivou   o infame julgamento da Santa Joana d'Arc...

Entendido ?...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Heróis do passado e do presente...

Ontem,  16 de Junho de 2013, foi inaugurado, em Olhão, um monumento de homenagem aos Combatentes do Ultramar.  A cerimónia decorreu por volta das 16H30 e contou com a presença de diversas individualidades,  entre as quais se encontravam o Presidente da Câmara local, Francisco Leal, o Tenente-General Chito Rodrigues, bem como representantes de Associações de  ex-combatentes e da Igreja, entre outros. Imprensa, muito pouca. Ao que sei apenas os jornais locais "O Olhanense" e o "Brisas do Sul". A restante imprensa nacional estaria certamente ocupada a documentar as escabrosas férias do menino Ronaldo com a sua nova namorada miss Bumbum.

Não havia muita gente a assistir. Estavam os suficientes. No entanto soube posteriormente que muita gente gostaria de ter ido mas não o fez pois não teve notícia  prévia do acontecimento. De facto a divulgação foi escassa, para não dizer inexistente. Se fosse um concerto do Tony Carreira...

Tive o gosto de estar presente e registar em  imagens,  paradas e em movimento, a ocasião. Confesso que me emocionou, principalmente o momento em que tocou o silêncio, homenagem singela para o derradeiro sacrifício daqueles que deram a Vida pela Pátria que amavam. Outros, nem tanto,  mas este é um momento para os esquecer, aos apátridas...

Portugal precisa de heróis. Heróis de verdade que conduzam esta Nação quase milenar ao esplendor que já tivemos no passado e que merecemos ter no futuro. O presente não é esplenderoso  mas o futuro pode ser,  esse ainda não está escrito. Que este monumento, homenagem aos heróis do passado, inspire os heróis do presente para um Portugal com futuro...


domingo, 16 de junho de 2013

Critica sem derrotismos...


16 de Junho de 2013








Acabo de assistir à cerimónia que a Liga dos Combatentes do Núcleo de Olhão, que celebra em homenagem aos Combatentes do Ultramar, inaugurando um monumento que lhes é dedicado, no qual são mencionados nomes de Pessoal cá da Terra que, conjuntamente com  outros heróis, de outras localidades, deram o seu  sangue, patrioticamente, em defesa das cores da bandeira da sua Pátria Portuguesa.

Honraram com a sua presença, Figuras de Relevo de cariz Religioso, Militar e outras Individualidades em representação de diversos Organismos de Estrutura Civil, Militar, com a anuência de muitos vistosos Populares.

Dia solarengo, de muita claridade e já com alguma temperatura que nos faz  prever  a aproximação dos dias quentes de Verão, que está à porta....

A cidade de Olhão, festeja, hoje, dia 16 de Junho, "o seu Dia", e não nos devemos esquecer, que foram os Olhanenses, que no passado, expulsaram, do nosso País, as tropas francesas, de Napoleão, que tentavam invadir o nosso território,  não o conseguindo, e que,  por esse motivo, a noticia da restauração da  Independência de Portugal, foi comunicada ao Rei D. João VI, exilado, então, no Brasil, segundo as calendas históricas, veiculadas por marinheiros algarvios... daí o nome de Olhão da Restauração.

Neste acto, não dei conta da presença, tanto da imprensa falada como da escrita, como  seria de esperar, o que estranhamente me surpreendeu, mas enfim - o Benfica e o namorico do futebolista Ronaldo, assumem o noticiário de maior importância para o país !!! Desculpem a desastrosa ironia!...

Tá?!...