sábado, 6 de dezembro de 2014

Emigrar para um horizonte sem fim e imaculado...

Um dia após a  emissão do meu  blog, emitido em 5 de Dezemvbro de  2014 em que anuncio que  dentro  de uma semana precisamene completam-se sessenta e um anos sobre o meu casamento com a minha saudosa Esposa, Alvarina Teresa,  celebrado em Luanda Angola,  cujo convívio terreno, e  amoroso, foi abruptamente interrompido há quatro anos,  e como a saudade é imensa e porque não me canso de  prestar, amiúde,  uma homenagem sentida, à Esposa Amiga, confidente  e que me apoiava nas horas mais difíceis (que ambos sofremos na vida),  foi com muita emoção que recebi o seguinte  e-mail, do nosso Filho, Álvaro Manuel,  conotado  com o blog que acima me refiro, e que  faço, emotivamente,  a sua publicação no presente blog:


Gostaria de emigrar para um horizonte sem fim e imaculado,  desde que fosse possivel reencontrar-nos em cada dia que vejo passar...


 
Quando eras miuda

No passado,  presente, futuro intemporal nos encontraremos como os ramos da árvore da vida se cruzam numa copa que dá  sombra a uma existência efémera mas intensa. Sonho com esse dia,  na noite sem fim em que adormeço a pensar em Ti...


Esta bonita planta, Bomsai,  foi cuidada, durante longo tempo, pela saudosa Alvarina,  e, posteriormente, pela Netinha (Sussu), que passou a cuidar dela,  dada a viagem  que a saudosa Avó fez a caminho do Céu... Ao centro,  nota-se um pequeno frasquinho, que introduzi no momento em que fotografei a planta, que contém  ainda um pedacinho do suave perfume que a  "Santa Avó " utilizava  na sua perfomance.


À entrada da porta da Igreja de Nossa Senhora do Carmo,  em Luanda  (Angola), na manhã do dia 12 de Dezembro de 1953,  pelas 9 horas,  Familiares, Colegas de trabalho, Amigos, Padrinhos e muita vizinhança de ambas partes,  a maioria com vestes próprias  para festejos adequados,  reunia-se,  alegremente, aguardando a chegada dos Noivos, que ja´tardava..  Seriam, provavelmente, já 11 horas, quando o Pároco (Padre  amigo pessoal), deu sinal que iria dar  início à cerimónia do casamento.

E assim foi.... Muitos abraços, beijocas, fotógrafos em  grande actividade e... os sinos a tocarem em som festivo ! Foi um dia encantador, para toda a gente, pois as amizades vieram todsas à superfície, dado o novo casalinho ser muito estimado em toda aquela área geográfica, no cojunto citadino da cidade de Luanda (terra de  nascimento do Noivo, e sendo a cidade do Porto a que viu nascer a linda  e encantadora  Noiva)...

 E... cá estão os Noivos... todos sorridentes, neste dia maravilhoso...



E a divina Sentença de Deus...


E... aproveitando a "deixa", aqui vai uma pequena historieta, entre muitas no género,  ao longo do percurso da vida, neste caso, particularmente, protagonizada pela... Noiva (Alvarina Teresa Baptista):

Após muitas voltas e reviravoltas consequentes de situações criadas pela famigerada "exemplar descolonização ",  ao fim de longos anos, já em Portugal Continental, acabamos por encontrar um  recanto para vivermos o resto  da nossa vida - o Conjunto Residencial no Siroco - denominado Apartamentos .Nau

Era, e continua a ser, um edificio de grandes dimensões, que acolhe muitos residentes, repartidos em apartamentos modernizados, em que se instalou (na altura) um  Hotel Residencial, com exclusão dos inumeros apartamentos que  eram, no conjunto,   propriedades  pertencentes somente  a  particulares.

 Nesse  chamado  "Hotel",  começaram a surgir  "clientes", que, ao longo da noite,  provocavam certo clima  de  "desordens ", porque, muitas das Senhorinhas residentes,  entregavam-se à vida noturna, que incomodavam, a toda a hora,  os  proprietários dos  blocos particulares. do conjunto predial.

Alertadas as Autoridades Policiais  e Administrativas  do que estava a ser sucedido, certo dia, um Aviso Oficial, por parte das Autoridades, dava um prazo de  48 horas, para que as ditas  residentes,  "notivigas" abandonassem, de imediato,  as suas instalações,  onde viviam.

Gerou-se, posteriormente, um clima de "hostilidades", pois, pressentia-se que se estavam   a dar ordens  de despejo, completamente injustas, e não cumpridas, por ilegais, pois chegou-se a conclusão que havia crianças, e pessoas idosas,  no meio disto tudo, que  passaram a ser vitimas de  tais ordens  de expulsão.

A imprensa, a certa altura,  como viviamos em Apartamento Particular,  portanto não atingidos pelas ordens policiais, convidou a minha Esposa para uma entrevista, que mantenho gravada em DVD, solicitando qual o seu ponto de vista e  qual a sua opinião, já que não era atingida por semelhantes oficios´, na medida que era uma simples observadora do clima de agitação que se gerou

Resposta: Estou inteira e totalmente contra tal medida de expulsão, pois dão 48 horas para as pessoas se irem embora e deixarem os espaço onde vivem, vazio,  quando há crianças e idosos a sofrerem, pois não é em 48 horas que se resolve tão dramática situação, porque no meio disto tudo  há inocentes crianças e idosos  a serem injustamente castigados.

Tá?!...

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