quarta-feira, 30 de setembro de 2015

O velho por não poder, o moço por não saber, deitam as coisas a perder.

Diz-se  que a falta de força dos velhos e a inexperiência dos jovens deitam a perder uma empresa que só o vigor e a prudência dos homens maduros podem levar a bom êxito.

Bem, se é certo que o que vem descrito num capitulo que a Internet dispõe, de harmonia com o que vem publicado, e que  de seguida se reproduz, pessoalmente sinto-me  atingido pela ofensa que o dito Deputado entendeu, por bem, insultar a classe dos Idosos Reformados, que diz contaminarem, como  "PESTE GRISALHA", o País, que Luís Vaz de Camões, cantou nos seus famosos "Lusíadas", PORTUGAL !  A história  relata  precisamente o contrário ...


O texto original, publicado no artigo de opinião mencionado, versava o seguinte:
Os portugueses estão a desaparecer. O envelhecimento da população portuguesa é uma evidência incontornável.
Portugal é o país da União Europeia que mais sofre com esta tragédia social.
Segundo estimativa do INE, em 2050 cerca de 80% da população do país apresentar-se-á envelhecida e dependente e a idade média pode situar-se perto dos 50 anos. A nossa pátria foi contaminada com a já conhecida peste grisalha.
Pela primeira vez na nossa história a fasquia dos 100 mil nascimentos ano não foi este ano atingida. Ficámo-nos pelos 90 206, o que representa um decréscimo alarmante.
Além de ser o pior da Europa, Portugal é um dos três ou quatro países piores do mundo em taxa de natalidade (1,2 filhos por mulher, sendo a taxa de reposição geracional de 2,1). O último ano em que houve substituição de gerações foi em 1982 (já lá vão 20 anos).
A este cenário dantesco deve agora acrescentar-se a onda de emigração, que nos últimos e nos próximos anos vai fazer-se sentir no nosso território.
O resultado só pode ser assustador. Assustador porque desafia a nacionalidade portuguesa. Assustador porque estamos a uma distância mais curta do que se julga de uma desertificação galopante (já quase irremediável no interior do país), que só é possível combater com fluxos migratórios e com a ocupação do nosso país por parte de imigrantes que tenderão a substituir as populações autóctones.
Assustador porque o envelhecimento dos portugueses e o incremento do seu índice de dependência provocam um aumento penoso dos encargos sociais com reformas, pensões e assistência médica.
Assustador porque se torna quase impossível que esses encargos sejam suportados pelo cada vez menor número de contribuintes activos.
Assustador porque já temos enormíssimas dificuldades em manter a sustentabilidade do sistema de segurança social, do Serviço Nacional de Saúde ou a educação tendencialmente gratuita, de defesa e de segurança interna.
Engane-se quem pensa que a nossa sobrevivência enquanto país soberano depende prioritária e exclusivamente do crescimento económico.
Não há crescimento económico que vença o envelhecimento populacional.
Pode suavizá-lo ou adiá-lo, mas o país caminhará sempre para uma espécie de eutanásia preanunciada.
Em anos de fogosidade e crescimento, o défice da Segurança Social não parou de aumentar, tornando-a já insustentável, porque as contribuições não chegam para pagar as pensões.
Em apenas 20 anos (de 1990 a 2010), a despesa da Segurança Social quase duplicou, passando de 9,7% do PIB para 18%.
Se bem que devido a um factor extraordinário (integração do fundo de pensões da banca no regime da Segurança Social), o ano de 2012 foi o primeiro dos últimos dez em que a Segurança Social registou um défice ou saldo negativo, com 384 milhões de euros a mais de despesa do que de receita.
Já todos sabemos que não é viável admitir mais agravamentos de impostos e de contribuições que permitam combater ou inverter a situação, mas todos os responsáveis políticos têm o dever patriótico e geracional de pensar responsavelmente em medidas de choque para o país.
O governo esteve envolvido em muitas tarefas urgentes. Esteve a discutir em Bruxelas o défice deste ano, esteve a discutir na AR o Orçamento e ainda está a tentar convencer os mercados de que a nossa dívida pode chegar a níveis sustentáveis depois de 2014.
Mas como a guerra contra o envelhecimento é assunto pouco dado a protocolos e como os problemas estão todos ligados, o governo está também a pensar uma reforma do Estado que já há muito tempo se impunha.
O facto de estarmos resgatados não nos deve inibir de reflectir e decidir sobre outros problemas sérios do país.
É por isso que se deve convocar toda a esquerda a abandonar a populista e até agora eternamente irresponsável tese de que tudo se resolve com aumento de pensões e dos salários dos funcionários públicos e com a manutenção dos direitos adquiridos e dos privilégios instalados. O dinheiro não é elástico e não aparece de todo o lado.
Ao maior partido da oposição, como alternativa tendencial de poder, não basta manifestar uma qualquer birra por não ter sido chamado à discussão sobre a reforma das funções do Estado antes de outros.
Um partido com ideias e com preocupações governativas não deve andar a reboque nem escudar-se em questões de forma ou de provincianismo político.
O PS deve ter iniciativa e dizer agora o que não disse nos últimos anos. Deve explicar, como explicará o governo, qual o Estado que quer e pode manter para as gerações seguintes.
Os portugueses não podem esperar que a oposição finja que está tudo bem, que proclame que a peçonha vem da troika e que o que está em jogo ou não teve importância ou se resolve com mezinhas ou com tacticismo político-partidários.
O país não aprecia que quem teve e pode vir a ter responsabilidades governativas se deleite ou se regale com a deterioração geracional de Portugal.
Antes de disputarem eleições para governar o país os partidos têm de querer ter país para governar.
É por isso vital que ninguém se demita de procurar novas políticas de apoio à natalidade e novas formas de encarar o papel de um Estado que já quase não consegue desempenhar as missões fundamentais que esta vetusta Constituição lhe confere.
Tenho para mim que o verdadeiro problema da nossa envelhecida sociedade não está no envelhecimento da sua população. Está no que os sucessivos governos não mudaram desde que a sociedade começou a envelhecer.
Precisamos, todos, de mudar a nossa mentalidade, de a renovar, de apostar no incremento da natalidade. Se assim não for, envelhecemos e apodrecemos com o país.
Carlos Peixoto, Advogado e deputado do PSD

Não pretendo que digam, sobre esta minha publicação que "vira o disco e toca o mesmo..." mas  a vara que suporta a nossa existência terrena, quando se quebra, limita-nos tão-somente a fecharmos os olhos e sermos posteriormente analisados, consoante a conduta fraternal ou "sangrenta" que cada um teve na  vida...

Tenho acompanhado, na medida do possível, o desenvolvimento que as forças politico/partidárias desenvolvem, nesta fase  precedente das próximas eleições legislativas, marcadas para o dia 4 de Outubro. Não me surpreende, contudo, o forte e insistente "blá-blá", e o "paleio" (por vezes ultrajante), que tanto na imprensa jornalística  ou  televisiva, nos incita a que cada votante escolha o seu Partido preferido para que, finalmente,  tudo isto  acabe por... entrar  nos eixos !...

Com um sentido "brincalhão", face ao que já tenho publicado nestes meus blogs, há leitores amigos que já me titularam de "Velho do Restelo Grisalho", o que não me incomoda, pois levo tudo para o lado brincalhão, dada as velhas amizades com que me têm distinguido, e, essencialmente mercê de certas virtudes, por vezes dolorosas, me  têm  batido à porta.

A prepósito, venho citar uma circunstancia que, no passado,  já  muito distante, se desenvolveu, sem que, com isto, venha a  querer dar especial preferência ao Partido Politico interveniente. nesta questão, mas apenas pretendo ressaltar o modo  humano como fui atendido, por parte de uma Entidade Politico/Partidária, Doutor PAULO PORTAS.

Tinha acabado de chegar, a Lisboa, vindo de Angola, e, na época da "exemplar descolonização", em que nada nos foi fácil, tanto eu, como a minha saudosa e Santa Mulher, fomos confrontados com graves problemas de sobrevivência, ao ponto de, ter dirigido pedidos de socorro, por vias legais, a todos os Partidos na Assembleia da Republica.  De uma forma generalizada, as respostas que recebi, diziam quase todas o mesmo... "Lamentamos, mas não nos é possível...etc...etc."

Porém, naquela  fase, bem traumatizante, acabei por  receber, por parte do Sr. Dr. Paulo Portas, uma resposta ao meu pedido de socorro, e faço divulgação da "papelada" (com a devida vénia) que este Ilustre Senhor me enviou, e ressalvo, que foi a única Pessoa que teve a atenção e gentileza de atender às minhas solicitações socorristas...



Bem hajam...

Tá?!...

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Um exemplo Universal...


                               
                                         Citações célebres de António de Oliveira Salazar...

Tinha eu ainda uns ingénuos anitos de idade, quando frequentei as aulas de "português", "história". "aritmética", "moral e educação física", na Escola Primária Oficial nº 45, em Carnide (Lisboa) e, por ter sido bom aluno, fui premiado por um trabalho que fizera, na Semana das Colónias, focando a minha Terra de Nascimento, Angola (Luanda), conforme diploma fotocopiado, anexo, o qual chegou a ser apreciado, à data, por Sua Excelência o Senhor Doutor António de Oliveira Salazar.



Como estamos em época de  Eleições Legislativas (no próximo dia 4 de Outubro), faz-me lembrar os tempos em que, envergando  a "fardeta" da Mocidade Portuguesa, em que  a fivela do cinto que segurava as calças, era o "S", alusivo à letra inicial do nome do governante, Salazar, agigantado. Aos sábados era obrigatório fazermos exercícios de índole  militar, estendendo dedo e os braços, tínhamos que pronunciar em voz alta o seguinte:

"Quem manda ??...", ao que tínhamos  que  responder... "SALAZAR, SALAZAR !."..

                               "Quem vive...?" .... ... "PORTUGAL... PORTUGAL !..."

Os tempos foram dando voltas e reviravoltas,  até que, devido a uma queda acidental de uma cadeira, Salazar veio a falecer, ocorrência deveras conhecida mas que é descrita com algum detalhe neste artigo que o Diário de Notícias publicou há tempos, mais exactamente em 2008 por ocasião dos quarenta anos passados sobre o acontecimento e que transcrevo com o devido respeito:

O DIA EM QUE SALAZAR CAIU DA CADEIRA


3 de Agosto de 1968. Há exactamente 40 anos, o todo poderoso Presidente do Conselho gozava um período de férias, no forte de Santo António do Estoril, quando o improvável aconteceu. Não se saberá nunca se foi por descuido, desiquilíbrio - ou por mera debilidade da cadeira de lona. O que é certo é que bateu violentamente com a cabeça no chão de pedra. Nunca mais recuperou. Morreu dois anos depois. O regime ainda lhe sobreviveu mais quatro anos
Até à morte, a 27 de Julho de 1970, o ditador julgou que ainda governava Portugal
Uma pessoa daquelas não podia simplesmente ser vítima de um acidente tão banal, ainda por cima por mero desequilíbrio ou fraqueza de uma cadeira de praia e durante a frivolidade dos dias de férias. Faz hoje 40 anos, num dia de sol esplendoroso, o ditador de Portugal, António Oliveira Salazar, terá sido um pouco mais descuidado a sentar-se do que era seu hábito.
Salazar lançou-se sobre a cadeira de lona (tinha 79 anos, idade excessiva para descuidos) caiu e bateu violentamente com a cabeça no chão de pedra. O choque provocou-lhe um hematoma cerebral, o suficiente para limitar a sua capacidade de raciocínio, mas que passou despercebido. O próprio Salazar recusou que se chamasse um médico.
Para a História, fica a ideia de que estava distraído, a ler o Diário de Notícias, inclinando-se de forma apressada. A versão de Franco Nogueira é de que se preparava para tratar dos calos e a queda foi testemunhada pelo calista Augusto Hilário e pela governanta, Maria de Jesus. Mas há outras versões, uma das quais nem sequer tem cadeira. Em outro caso, foi a perna da cadeira que não aguentou o peso do corpo.
Mas ninguém contesta que o motivo da distracção tenha sido um interessante artigo do DN, talvez o noticiário sobre a crise da Checoslováquia, na primeira página da edição desse fatídico 3 de Agosto de 1968.
Na altura, ninguém percebeu que o fim do regime começava naquela queda tão comum e, afinal, tão devastadora. A imprensa não soube do estado de saúde do chefe de governo e as autoridades mantiveram segredo sobre este facto de rara importância política. Muitos dirigentes nem terão notado que se passara algo de anormal.
O País soube pela Emissora Nacional, mas apenas a 7 de Setembro, que Salazar fora operado a um hematoma intracraniano. A causa tinha sido uma queda da cadeira, na sua residência de Verão, no forte de Santo António de Estoril. A data do tombo não foi divulgada.
Dizia-se que na altura da queda a vítima não sofrera mais do que forte dor causada pelo choque, embora nos dias seguintes, segundo precisavam as notícias, o chefe do governo começasse a sentir problemas de visão e de movimentos. Nessa fase, a imprensa era tranquilizadora, mencionando o pós-operatório sem alarmes.
Nove dias depois da operação, às 13 e 45, um acidente vascular no hemisfério cerebral direito de António Salazar interrompeu com brutalidade todo o processo da recuperação.
Não havia alternativa senão substituir o líder. A 26 de Setembro de 1968, o Presidente Américo Tomás nomeou Marcelo Caetano primeiro-ministro (na altura, chamava-se Presidente do Conselho). O contexto da transição era difícil e foi decidido manter, para o doente no hospital da Cruz Vermelha todas as honras inerentes ao cargo de chefe do governo.
Este é um dos elementos talvez mais simbólicos do apodrecimento do regime autoritário. Salazar estava mentalmente muito limitado, mas os ministros fingiam realizar Conselhos de ministros na sua presença. O ditador julgava que ainda decidia. À queda da cadeira seguia-se o declínio de uma mente que se esvaziava, em farsa e simulacro.
Em Julho de 1970, terminou a lenta agonia. O antigo chefe de Governo, que os jornais insistiam em chamar "Presidente Salazar", como se ainda governasse, sofreu um súbito agravamento do estado de saúde, por infecção. Pneumonia ou infecção renal, insuficiências cardiovasculares profundas, a situação agravou-se de dia para dia, até ao colapso definitivo, no dia 27 de Julho de 1970, de manhã, quase dois anos depois da mítica queda da cadeira. O regime não iria sobreviver muito tempo a Salazar. Caiu a 25 de Abril de 1974 e o estrondo ouviu-se em todo o País. 


Foi depois sepultado numa simples "cova", que me dizem ser a que está nas fotos seguintes:





Sem pretender subestimar os valores organizativos em  que hoje se concentra o poder governativo do nosso País, não deixo de prestar o meu reconhecimento pela elevada conduta de honestidade, daquele que foi Presidente do Conselho, nos tempos em que eu ainda usava calções, e em que o nosso poder administrativo e governativo ia desde o Minho até Timor, e que pela sua lealdade e isento de corrupções, exemplarmente, acabou  por morrer pobre !... Paz à sua Alma....

Tá?!...

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Algarve - jeep transformado em carro de combate.....























Festejando aniversário a 100 metros de altura das ondas do mar...


                                               Os corações quase que explodiam... tal era o medo !...
                                                Mas tudo com muita segurança...


Isto foi em 2015. Outros tempos,  outros lugares,  na verdade num outro continente,  agora num passado cada vez mais distante,  passeios  idênticos desbravavam  a natureza selvagem. Em Angola,  terra Natal,  eram comuns tais aventuras,  frequentemente apimentadas pelo perigo e pelas dificuldades que a Mãe Natureza,  implacável,  impunha. Nestes tempos de vigor tudo parecia possível,  até empurrar jeeps encosta acima...




Tá?!...

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Deus também chora... até nas praxes académicas...

Catástrofe em Meca...
Última hora ! Mais de setecentas pessoas morreram no santuário de Meca, onde milhões de pessoas se aglomeram anualmente para prestar a sua homenagem  ao Profeta Maomé e a Alá. Na sequência de uma debandada,  que envolveu peregrinos que circulavam em sentidos opostos,  na localidade de Mina,  onde é feito o apedrejamento simbólico de Satanás personificado numa enorme  pedra,  o pânico gerado  pela intercepção dos dois grupos levou à morte por sufocamento e espezinhamento de mais de setecentas pessoas e ao ferimento de mais de oitocentas.  Devido ao grande aglomerado de pessoas nesta grande peregrinação anual dos Muçulmanos (este ano foram mais de dois milhões) este tipo de acidentes é relativamente comum. Também há poucos dias a queda de uma grua junto à grande Mesquita em Meca provocou a morte de mais de cem peregrinos.

Entretanto, o Estado Islâmico reivindicou o atentado numa Mesquita no Iémen. No que parece uma "briga" entre facções rivais islâmicas,  uma bomba colocada à cintura do homem bomba levou à morte de vinte e cinco fiéis muçulmanos e a dezenas de feridos. Na declaração que reivindicou a acção bombista, os autores do atentado,  muçulmanos,  apelidam as vítimas,  também elas seguidoras da fé islâmica,  de infiéis.

É nestas alturas que somos levados a duvidar da existência de  um Deus absolutamente bom e misericordioso. Independentemente da Fé seguida, Alá e Deus são duas palavras que, no fundo,  designam a mesma entidade divina. É irónico, assustador e incompreensível a ideia de um Deus que castiga de forma tão violenta aqueles que mostram tamanha fidelidade. Que pecados terão estas pessoas cometido para merecerem tão cruel castigo?  Estes acontecimentos têm de certa forma  paralelo, salvas as devidas proporções, na morte frequente de peregrinos a Fátima vítimas de atropelamento. É perturbadora a imagem de um Deus castigador ao estilo de um carrasco que executa as suas vítimas como resultado das suas acções e dos seus pecados. Que é feito daquele Deus que tudo perdoa ?


Poderá haver uma explicação: mesmo Deus,  todo poderoso,  é impotente face a tanta maldade no Mundo. A culpa é então do Homem. A maldade é então humana. E Deus,  impotente,  senta-se no seu trono no Céu e chora pelo triste destino dos seus Filhos...

No nosso Algarve, mais precisamente numa praia de Faro, algo de muito assustador se passou porquanto, numa quarta-feira, à noite, num ritual da praxe académica, levada a cabo por alunos da Universidade do Algarve, cometeu-se um excesso de actividade de  praxe  a uma aluna do primeiro ano escolar, que acabou por entrar em coma alcoólico, que resultou por ter que se chamar ao local uma ambulância e solicitada a presença da GNR para que a referida aluna, de 19 anos, fosse urgentemente transportada ao Hospital, tendo ficado internada. Por noticias muito recentes, veio a ter-se conhecimento que, felizmente, já teve alta hospitalar.

Acerca deste problema (que poderia  ter  sido levado a um resultado bem triste), reproduzo uma foto inserida na Internet, como segue:



Mas Deus, neste caso, certamente que teria pensado que, tratando-se de gente jovem, no começo de uma vida, praticada por ingénuos Caloiros, uma vez mais pronunciara "Venham a mim as criancinhas"... e, assim, salva-as da morte violenta...

Perante quadros  desta natureza... porque não acabar-se de vez com as tais "PRAXES " ? E não nos esqueçamos do drama  semelhante ocorrido no Meco, também numa praia, à noite....

Tá?!...

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Os Vencidos (e os..) não vencidos da Vida !.

Embora já tenha ouvido certas referências ao assunto, mas só hoje, dia 23 de Setembro de 2015, é que tive a oportunidade de ler, através da Internet, esta publicação que, com a devida vénia, reproduzo de seguida:



Não sei se estarei a malhar com a foice em seara alheia, mas o que é certo, é  que tal escrito  encheu-me as medidas, porquanto sinto-me muito honrado por fazer parte do tal grupo, que foi considerado, pelo distinto Deputado, como "PESTE  GRISALHA"....


Oiço, já ao longe, os tambores que soarão à minha passagem de octogenário para a tribuna dos
nonagenários... e jamais, dada a passerele de toda a minha honrada e exemplar conduta de vivência ( documentalmente  comprovado ) "contaminei", seja no que for, qualquer tipo de acção anti-patriótica, que ofuscasse as cores da nossa gloriosa bandeira  de PORTUGAL. !...

A experiência de uma vida que decorre por períodos diversificados (alguns bons, e outros menos bons...) tanto em termos geo-estratégicos e nebulosos, como por exemplo o deflagrar de uma guerra que levou ao primeiro rebentamento de uma bomba nuclear (bomba atómica) que decepou, em minutos, milhares de vítimas, entre Mulheres, Homens e Crianças (todos inocentes), a célebre "exemplar descolonização", que "empurrou", tempestuosamente, muito boa gente, para fora de Angola, Moçambique, e outras províncias ultramarinas, e, como todos já se aperceberam, vamos ter, certamente, e em breve, conforme noticiado nos jornais de hoje, ter que albergar fugitivos de outros países em guerra, em que muitos deles nem a língua portuguesa, provavelmente, saberão falar,  prevejo, como dizem que sou como um "Velho do Restelo", modernizado, um clima incerto, em matéria de consonância com as próximas eleições legislativas, marcadas para o próximo dia 4 de Outubro do corrente ano de 2015....

E, aí, vamos ter que  analisar o que vai na mente da tal


composta tanto por "carecas", como por desnudados... VENCIDOS DA VIDA  !...

Tá?!...

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Prazeres à beira mar plantados...

Infelizmente o acesso ao prazer e gosto de poder saborear um dos melhores encantos que a Natureza germinou ao sul do País mais ocidental da Europa, Portugal, que se confronta com o belo oceano  Atlântico, para muito boa gente (que bem o merecia), nem sempre se torna possível, mercê de circunstâncias específicas, que a cada um lhes caia na "rifa"... Todavia, a mão de Deus, possibilita, porém, que, mesmo assim, ainda há quem tenha a "sorte" de, principalmente no período das férias, gozar o mesmo prazer que as imagens seguintes possibilitam certa ligeira demonstração, passeios de barco na famosa Ria Formosa - no sul do Algarve... PORTUGAL !...


















Tá?!....

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Que infantilidade tão agressiva...

Que sinal ofensivo... e tão  arrogante !...
Hoje, logo  pela  manhã, ao abrir o computador, para me inteirar das publicações que a Net  disponibiliza  nos seus programas,  que dão conta da publicação  das  capas dos jornais do dia, fiquei pasmado  com uma foto inserida no Facebook,  que demonstrava  a cara de um homem que, também com o dedo no ar, expressava a vergonhosa e malcriada configuração que este sinal  significa, popularmente,  quando se pretende mandar alguem à..." m.....a ".

A foto acima, e a outra abaixo, servem apenas para demonstrar a semelhança existente entre esta  representação e a que me refiro (e que teria sido talvez retirada...) que fora publicada hoje no facebook, no período da manhã..
Quis, mais tarde rever a dita vergonhosa e ofensiva imagem, mas, por mais que a procurasse nas colunas do facebook, nunca mais consegui  que a mesma me surgisse...

Tenho lido e acompanhado vários comentários que vêem reproduzidos no face, alguns até muito interessantes e educativos, mas como este, que vi hoje, pelas 9 horas do dia 21de Setembro, não me lembro  de vez alguma ter visto coisa igual, tão ofensiva, expressiva de malvadez, arrogância  e de levada desconsideração publica...

Uma vez, e outra, e mais outra, um nunca terminar de agressividade imatura e ofensiva...

Não deixa de ser certo que a nostalgia provocada pelos tristes acontecimentos que se vêm desenrolando ao longo dos dias que antecedem as próximas eleições legislativas, e o drama a que temos vindo diariamente assistido, pela televisão, quanto aos refugiados, que procuram a Europa como plataforma para a sua defesa, mexem com os nossos nervos, mas usar este sistema de levantar o dedo, como protesto, como quem diz, ides todos  à merda, é que com este comportamento visual, as coisas não  vão melhorar, certamente,  como seria  o  nosso colectivo desejo...

Tá?!...

Sabedoria popular...

Depois de um  fim de semana espectacular,  de sol abrasador,  passado na companhia da Família numa praia das redondezas,  este início  de semana apresenta-se tristonho,  com as nuvens  no Céu a taparem o  sorriso do reconfortante sol. E enquanto tento suportar o ruído do soprador de folhas do funcionário  da empresa de jardinagem  que mantém os arbustos da Delegação da Cruz Vermelha de Olhão,  o qual insiste em soprar o chão apesar de nem uma folha se vislumbrar,  vou pensando na melhor forma de enfrentar o tempo frio que se aproxima.  Enquanto  penso,  vou "castigando" o teclado novo (o velho exigiu reforma antecipada e compulsiva), aproveitando algumas ideias que a Internet proporciona. E porque estamos em tempo de vindimas,  nada melhor que uma tacinha (só uma mesmo...) do  bom vinho português para aquecer o corpo e a alma...


Votos de uma boa semana para Todos.

Tá?!...

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O menor dos males...

Volta António,  estás perdoado...


O vazio de ideias, a demagogia fácil,  tudo isto tem contribuído para o desânimo  dos portugueses nos últimos anos de eleições,  com as abstenções cada vez mais altas a marcarem o processo eleitoral.  Qualquer dia começa a justificar-se a criação de uma bancada vazia no parlamento,  representativa daqueles que não aparecem para votar porque acham que não vale a pena.  Parece-me bem que o maior  risco seria o de tal bancada conseguir a maioria absoluta,  sendo que Portugal teria então um governo inexistente,  logo não muito diferente do actual e dos que o precederam.

A coisa é de tal forma que os movimentos reaccionários e saudosistas que recordam com saudade o há muito desaparecido António de Oliveira Salazar. A moderna Internet tem servido para juntar estes nostálgicos que parecem recolher cada vez mais apoiantes.

Não deixa de ser engraçado pensar no impensável: se fosse possível ressuscitar o defunto estadista e se fosse este admitido como candidato ao governo de Portugal, será que ganharia ? É difícil prever, mas,  ainda que a vitória não estivesse garantida,  seguramente que poderíamos ter um resultado eleitoral algo inesperado,  com Salazar e o seu partido a converterem-se de um dia para o outro  numa das mais importantes forças políticas. Se pudéssemos avaliar pelos comentários que podemos ler em espaços como o facebook,  diria que os portugueses estão descontentes,  ao ponto de desejarem o regresso de alguém a quem  odiaram e cujo regime foi deposto sob ameaça do cano de uma espingarda.

No mínimo isto  deveria servir de lição para os actuais  políticos mas como consciência é algo que não  devem ter,  facto comprovado pelas inúmeras promessas que invariavelmente ficam por cumprir, duvido que tal lhes venha a pesar.

Tá?!...

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Brincadeiras que não esquartejam ninguém...

Publiquei ontem, dia 16 de Setembro de 2015, um blog sob o titulo "Já  não sei no que devo acreditar,,,,", em que exprimi um certo  preocupante, e inquietante, estado emocional, proveniente de entendimento de notícias que vejo publicadas, que não sei se serão uma fabricação das televisões e jornais, porque com a idade que tenho (perto dos 90 anos) permite-me  edificar a vã ideia de que a desgraça vende mais que a felicidade... Depois, o vocabulário é por vezes de tal forma rebuscado que, não raras ocasiões, até se me torna incompreensível.

Não é de admirar, pois recordo que quando entrei para a primeira classe, na Escola Primária,  Farmácia ainda se escrevia "Pharmácia"...

Na medida do possível, ainda vou estando atento aos noticiários jornalísticos e televisivos, mas, por exemplo, no confronto de ideias que num recente programa de televisão emitido, com intervenção  de ilustres e dignos representantes de Partidos Políticos, na minha apreciação, moveu-se uma catapulta de incompreensões, que me conduziram a uma meta  muito confusa, e indefinida .

Não sei ainda porque carga de água, vieram-me  à memória, certas expressões que vieram a lume, numa publicação, de uma Alta e Mui Digna Figura, da actuação politico/partidária, Exmo Senhor Doutor Marinho e Pinto, que tomo a liberdade de reproduzir, em que afirmara "Tão depressa se diz "capaz, se necessário, de fazer alianças com o diabo se isso for útil ao povo português" .

Não pretendendo criar "inimizades" só por  ter como objectivo simplesmente querer gracejar com a questão em vista, já que as coisas estão assim tão complicadas, recorra-se ao que está escrito numa simples folha de papel, que na brincadeira um Amigo me fotografou em que se lia:  "VOTE-SE em  SALAZAR " ... em substituição de  o  "diabo". !..



Tá?!...