sexta-feira, 29 de abril de 2016

Os dias do fim...

Hoje em dia discute-se  tudo e mais alguma coisa. Muitas vezes,  demasiadas vezes a verdade é que não se chega a qualquer conclusão. Puxam para a esquerda, puxam para a direita  e no final,  nada. Ficamos sem saber muito bem para que se discutiu tanto para depois fazer tão pouco.

Penso  ter ouvido qualquer coisa sobre o orçamento do Estado e os planos de contingência para o caso de o orçamento planeado vir a revelar-se  um fracasso. Os do Governo defendem o orçamento com unhas e dentes, a Oposição critica o governo, afirmando que o orçamento está fadado a falhar e todos os planos alternativos são inúteis,  uma vez que,  segundo dizem,  nem temos a autonomia  para decidirmos  sozinhos o nosso futuro financeiro, como País.

Noutros tempos, nos tempos da Outra Senhora, tempos em que a autoridade se fazia sentir de forma autoritária, tempos em que  Portugal se dizia "Orgulhosamente Só", tempos em que o Governo era sempre o mesmo,  ou melhor,  personificado na mesma pessoa,  a qual, com punho de ferro,  dirigia o destino da Nação, era esse mesmo  governo  que,  sem prestar contas a ninguém,  decidia as opções financeiras e económicas, procurando não gastar mais do que, efectivamente, tinha. Foram tempos difíceis,  dizem. Mas não são também os tempos actuais de dificuldades ? A diferença  é que agora temos uma liberdade de decisão ilusória, sempre à espera da autorização superior, sabe-se lá de quem.


Temos a Democracia,  a Liberdade. Ou não ? Será que não passa tudo de uma elaborada farsa,  em que um grupo de pequenos Ditadores  de trazer por casa,  sempre os mesmos, embora em regime de alternância, nos vai entretendo com fados e futeboladas enquanto,  à vez,  vão enchendo os bolsos,  escondendo os sacos azuis em contas secretas no Panamá, Ilhas Caimão e outros paraísos da vigarice financeira. Parece que ficámos a perder. Antes era só um a "mamar", e mesmo esse não deve ter "mamado" muito, pois levou para a cova pouco mais que um par de velhas botas, enquanto agora são muitos a "mamar" muito mais. Até quando ?

Não sou especialista mas isto,  um dia,  vai ter que dar um estoiro. Tanta vigarice,  tanto  milhão pago a tão pouco gente,  que vai chegar o momento no qual deixa de ser possível  alimentar esta voraz máquina de engolir euros e dólares e todo o sistema,  corrupto,  especulativo,  imaterial, colapsará sob o seu próprio peso. Nessa altura, o Mundo  terá que se reinventar. Vai ser doloroso,  uma vez que àqueles a quem a sorte tem sorrido custará abrir mão da sua fortuna. Antevejo guerras,  fome,  destruição,  para depois renascermos das cinzas. Uma visão apocalíptica deste "Velho do Restelo Grisalho"...

Tá?!...

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Devagar se vai ao longe...

Passam-se os dias,  sempre iguais,  nunca diferentes.  Imagino o dia seguinte,  pensando no que foi o dia anterior,  dificilmente vivendo o presente que parece jamais existir.  Tentei encontrar palavras para este sentimento no dicionário mas,  também  o  enciclopédico livro encontra dificuldades em definir o indefinível,  ou seja,  o aqui e agora. O melhor que encontrei foi a palavra " consciência". Numa pesquisa mais alargada,  em língua inglesa,  encontrei o termo " mindfullness",  que significa estar consciente de si próprio e do que o rodeia num dado instante do tempo.

Acho que todos nós temos dificuldades em concentrarmo-nos  no presente,  derivando constantemente para o passado ou para o futuro. Recordamos sempre o que fizemos naquele dia e que,  se fosse hoje,  faríamos de outra forma. Nada mais errado ! Fizemos o que fizemos porque foi o que considerámos naquele instante,  com o que sabíamos,  ser o mais correcto. Falar depois do facto  consumado é fácil,  o difícil é decidir naquele instante qual a melhor opção. Passamos o tempo a projectar o dia de amanhã sem que,  na verdade,  tenhamos verdadeiro controle no que vai suceder. Assim,  esquecemo-nos todos os dias de viver o presente.

Para onde vamos,  de onde vimos ?
Sentado no sofá,  ao ver  um carro passar,  recordo o Morris 1300 que tive em tempos. Em sequência relembro a viagem a Inglaterra onde fui buscar o dito,  o despacho num barco em  direcção a  Angola e,  finalmente,  o contrabando,  em tempos de "exemplar descolonização" do estimado carrinho, empacotado entre cachos de bananas, num avião Jumbo,  de regresso ao continente Europeu.

O olhar vazio perde-se no infinito  do tempo.  Por um instante percebo onde estou e quando estou,  para logo a seguir me perder em nova divagação,  desta vez em direcção ao futuro. O que vou comer ao almoço  ainda distante,  o que me aguarda no jantar ainda mais longínquo ?

E assim passam os dias. Até quando ?

Tá?!...

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Não é lisonja, mas a verdade !... (modéstia à parte).!..

Fiz em tempos um mail, tipo carta aberta, em que sugeria a sua Excelência o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, uma visita ao Algarve, quando lhe fosse possível, pois como residente na  histórica cidade de Olhão, teria muito gosto em vê-lo envolvido, carinhosamente, com a pacata e boa gente que aqui vive, neste  vistoso torrão lusitano - Olhão da Restauração !.

Igualmente, em tempos idos, também, via  fax, dirigi um pedido de socorro, dadas as dramáticas condições que nos foi imposta pela "exemplar descolonização", ao Senhor Dr. Paulo Portas, pois, naquela data muito causticada, a minha Santa e Saudosa Mulher, Alvarina Teresa, estava carente de um socorrismo de ordem tipo super humano, ao qual Sua Excelência prestou uma notável colaboração, na área governamental, que nos permitiu que tivéssemos certo apoio que nos evitou  que  tivéssemos que vir a ter que dormir na rua, como uns grisalhos "Retornados.".

Confesso que, infelizmente, a maioria das entidades governativas a quem enviei, igualmente, o mesmo pedido de socorro, não me prestou a mínima atenção, pois foi o Sr. Dr. Paulo Portas, a única Pessoa que atendeu a minha aflitiva situação, naquela data...

Do que exponho acima aqui vão as provas do que me referi, ao iniciar este blog.

Oficio recebido por parte do  Senhor Presidente da Republica, Marcelo Rebelo de  Sousa:



Carta recebida do Sr. Dr. Paulo Portas:





* 

A intenção  com que vou, com base nas provas documentadas acima, é sentir na  alma, que,  apesar das grandes complicações governativas, que vão temendo poderem vir a surgir, no futuro, mercê de  discordâncias entre factores político/partidários, é que entre fortes trovoadas e atmosferas límpidas de assustadores trovões, há sempre o "lago da boa esperança" em  corações de seres vivos que,  escondidos  em silêncio pacificador, reconhecem e  sentem a dor de quem sofre  tormentos  de aflições semi mortais

Veja-se o que se passa, pelo menos pelo o que nos é demonstrado pela publicidade emitida, quanto ao que o Santo Papa Francisco tem feito, publicamente, em prol dos carenciados de justiça e amor. Tem sido, na verdade, um entusiástico Santo...

Porém, algo me diz, e pressinto, pelo menos pelo que me tem sido confrontado e comprovado pela leitura documental que tem chegado às minhas já enrugadas mãos, e como acima me refiro, na base das discriminações subscritas, as excelentes acções populares preconizadas pelo distinto Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e por delegação de práticas de humanismo e bem fazer, por parte de Delegados do Exercício do Poder Governativo, como o praticado pelo Dr. Paulo Portas, iremos, certamente, beneficiar, por isso, e em breve, de climas de Beleza, Boa Paz, Amor,  Fraternidade, e Progresso de Civismo, neste nosso belo Cantinho à Beira Mar Plantado...

PORTUGAL





Tá?!...

terça-feira, 26 de abril de 2016

Onde estava eu no 25 de Abril ?...

Onde estava eu no 25 de Abril  de 1974? Se a memória não me atraiçoa,  fruto da idade de quase nove décadas  e de um esgotamento  nervoso e psicológico que me afectou e levou,  inclusivamente,  a um processo de reforma antecipada,  estaria nessa altura em Luanda,  Angola,  no edifício do Banco Totta-Standard de Angola,  anexo ao Banco de Angola,  desempenhando as minhas funções como bancário e contabilista.

Recordo-me   que foi com grande surpresa que fomos tendo conhecimento,  via rádio,  do que se passava na Metrópole, mas concretamente em Lisboa.  As expectativas eram confusas. Uns imaginavam que tudo não passaria de um fogacho e que a revolta seria rapidamente esmagada,  outros,  entusiasmados com a ideia de  um regime de liberdade e livre expressão,  acreditavam  na instauração de um novo regime. Discutiam-se preferências políticas,  ideias para o futuro,  mas,  no geral,  nunca conseguindo antever o processo de "exemplar descolonização"  que se iria seguir e que a tantos deixou com tão pouco,  fazendo perder o património e poupanças de uma vida.

Tudo parece  hoje muito longínquo,   difícil mesmo de recordar, quase como se fosse  a memória  de um  sonho. Talvez não passe mesmo disso,  de um simples sonho...

                                                      Mas há os contrastes filosóficos  da vida...


 Na tarde solarenga do dia 26 de Abril, mas  já do ano 2016, portanto 42 anos após a revolução que acabou por nos "afogar num Exílio Forçado", principalmente  aos  que sempre lutaram, na vida,   para que a sua terra  Natal  (Angola) atingisse o topo superior do  vértice  da pirâmide, em matéria de esplendorosos êxitos  de  progressos e feliz convivência, dada a sensação, sempre de  tristeza,  de um isolamento e solidão, por nos ter faltado quem mais amávamos na vida, e  que após sessenta  anos   de  um feliz matrimónio nupcial,  Deus chamara à sua Divina Presença,  apoiado na minha "muleta", dirigi-me  à esplanada do  famoso café "Kubo caffe", junto a uma rotunda, em Olhão,  por onde circulam milhares e milhares de viaturas, por dia,  com  destinos incomensuráveis.e, puxando de uma confortável cadeira,  sentei-me sozinho numa mesa, solicitando à encantadora Empregada, um carioca de limão. para passar o  tempo, sossegadamente.

Contudo,  sentadinho lá num cantinho da sala, fui notando que  ao redor das inúmeras  mesas, muitos clientes ( Damas e Cavalheiros) conversavam entre si, e, o silêncio era sempre quebrado  pelas assustadoras vozes  da maioria dos Homens ( e por vezes das Senhoras),  que, conversando, e em voz alta,   pareciam sempre zangados,  e que iam contando,   acompanhando sempre   com gestos ameaçadores, peripécias e "atropelos"  de que se sentiam  vitimas inocentes do que se passara quando conversavam  em  anteriores   reuniões  "amigáveis"...  Mas acho que era tudo só fantasia.  pois  era  a  própria  maneira das pessoas  falarem,  e discutirem, mas sem intenções  de  animosidade alguma.  Os gestos eram, afinal,  tudo... espectáculo .... mas muito  agressivos  e  assustadores !  Era tudo Boa Gente.. Ali não havia  nem canhões, nem  balas, nem bombas  e nem   espingardas... Não passava  tudo  só  de inocentes  gestos  explicativos...



Não admira!.  Vejam só, quando ligarem as televisões,... é só vermos   gente zangada que  surge nos seus programas... é influência colectiva !...



Tá?!...



domingo, 24 de abril de 2016

Não diga asneiras.... é "futebol" e não ..."coicebol.". !...

Perdoem-me a discrepância... os amadores do verdadeiro e santo  futebol, que não me levem a mal... mas...

Já me habituei a mudar de programa, quando as televisões, repentina e insistentemente sobrepõe aos noticiários de interesse colectivo, as jogadas em que os futebolistas, em campo, chegam a tropeçar-se uns aos outros, com a finalidade de, com um chuto, introduzirem a bola na rede do clube adversário. Há ocasiões em que o árbitro quase que chega duvidar, se os futebolistas em campo, são ferozes guerreiros, como se estivessem em combate, como se fosse num campo de batalha militarizada, e por se comportam, por vezes, como se estivessem em pleno exercício militar !

Tenho ainda presente, que no campo de futebol, nos Coqueiros, em Luanda (Angola), estava eu ainda no início de aprendizagem para poder atingir o distante grau de Doutoramento, assisti a desafios, em que o terreno ainda não era relvado, e que  bastaria que um dos protagonistas em campo, - fosse do  Benfica, do Sporting, ou qualquer outro Clube, se queixasse de alguma simples  cotovelada, para que o jogo ficasse suspenso, até que o aleijado fosse transportado (e às vezes às costas), para fora do jogo e ser encaminhado, de seguida, para o Hospital Maria Pia.

Medo, muito medo ...

Contenda futebolística... devido a um "coice"...

A luta continua...

Papa Francisco...

Talvez, um dia, em que Sua Santidade o Papa Francisco nos visite e assista a um encontro Benfica/Sporting, os jogadores em campo se ajoelhem e Lhe peçam que os abençoe, prometendo  estes que jamais utilizariam, no futuro, qualquer tipo de coice malicioso...

Inocente brincadeira, claro ! ahahahahah....

Tá?!...

sábado, 23 de abril de 2016

A cúpula açucarada do silêncio dos bons no 25 de Abril...

         
                                                            25  de  Abril... 

Estamos a dois dias de festejarmos o que  foi a revolução do 25 de Abril, levada a efeito  na data  de 1974.

Surge-nos hoje, dia 23/04/2016, esta estampa fotográfica, na Internet,  com os  dísticos " ESCÂNDALO !  os verdadeiros motivos do 25 de Abril ! ",  acompanhada com  certos relatos discriminativos.



 Rescaldos de situações que posteriormente vieram à superfície no campo politico/partidário,  consequentes de divergências globais ,  e de diferenças  de pontos de vista,   por parte da população  activa, muitas coisas se passaram...algumas  a favor,  e  outras ... contra tudo e contra todos. Os jornais e a televisão que o digam !

Hoje, os que andem  acima  dos 80 anos de idade, não tem as mesmas perspectivas  na  condução da vida actual como os  que ja´tinham nascido   depois , ou seja,   o pensamento actual  de um  sénior de 88 anos (como  é  meu caso) não se compagina com os que agora festejam os seus aniversários natalícios ... aos 10,  20 , 30, 40, ou  50, anos.  Os que gozam a vida entre os 60/ 80, com   a maioria já reformada, ainda beneficiam de uma capacidade intelectual, que poderá  ir além dos esforços  psíquicos ( ou físicos)  produzidos por um jogador de futebol, como o Jesus  ou o melhor do mundo,o...  Cristiano Ronaldo.

Há, no entanto, bons momentos para beneficiarmos do que ainda  é válido na vida.... os  bons  sonhos e a  alegria que  a juventude moderna  engrandece, pesquisando  as suas capacidades no saudável  meio Estudantil.  Vejam, para comprovar o que tenho  vindo a "bloguear".  O que os Meninos e as Meninas expuseram ,num recinto  público, e pacífico,  no  super. "Ria Shopping", mas agora o denominado  " Autlet"- em Olhão:













 Tá?!....

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Lá vamos cantando e rindo ....

Na realidade, naquele largo território de África - ANGOLA - ao longo de muitos anos, honradamente, no passado, flutuou, oficialmente, no topo das hastes representativas, a gloriosa bandeira de PORTUGAL.

Devido à implacável  lei da vida, porém, com o andar dos tempos, e por vias beligerantes e agressivas, por meios guerreiros,  deixou de se ouvir este hino, dando lugar a um outro, em que,  a coloração de pele branca fora  sobreposta, no novo  regime angolano,   pela cor negra., sem que, contudo, isto possa  significar qualquer subestimação  racista. Quem tenha dúvida,  que aprecie a verdade dos factos,  que poderão ser apreciados através das reportagens  emitidas  pelas próprias televisões.

Assiste-se presentemente, a determinadas  divergências, relativamente a interesses colectivos, que condicionam a unificação que tem estado em curso, discutida no sentido de se chegar a um acordo, entre Bancos, em que num deles, nota-se certo interesse em que se conjugue um entendimento,  cujas origens financeiras, são provenientes  de Angola.

Não pretendo fazer disto uma "palhaçada" bloguista, mas  eu sempre disse que uma boa salada só se consegue, quando, com as devidas proporções,  aglutinarmos o AZEITE, com VINAGRE  e com  o
SAL, evidentemente !.

Isabel dos Santos....seja bem-vinda, se vier por bem !...

Para bom entendedor, meia palavra basta, até porque vem de um Bancário, Português de Angola, e, presentemente, Reformado da Banca.

Tá?!...

terça-feira, 19 de abril de 2016

Aqueles que por obras "valerosas" se vão da Lei da morte libertando !...


Numa página central, em toda a sua extensão, o Jornal local, "O OLHANENSE", de 15 de Abril de 2016, tem publicada esta fotografia, da qual extraí a presente foto-montagem

Estive presente  na exposição fotográfica sobre a Guerra do  Ultramar, onde se recordam momentos , personagens e episódios vividos no Ultramar, em que de seguida foi apresentado novo livro de autoria do ilustre combatente,  João Peres, com o titulo "Memórias- Combatentes na Guerra do Ultramar" (Angola, Guiné, Moçambique, na então denominada "Guerra Colonial)".

Impressionantes os relatos "horrorosos" a que estiveram submetidos os heróicos combatentes,  contados e relatados, pelos próprios protagonistas, nesse livro, e, que até, alguns deles, já faleceram.

A verdade da mentira, vem à superfície - pelo relato nessa obra literária - dado que ainda existe, infelizmente, quem não acredita  nos horrores  que sofreram aqueles que, destemidamente, se bateram, e lutaram, em África, pela integridade e na defesa da sua Pátria Portuguesa.

Contudo, com o andar dos tempos, e devido à intervenção política de certos "apátridas"... tudo acabou para resultar numa dita "exemplar descolonização"...

Mas... a verdade , diga-se o que se disser,...  está bem  à vista !....

Livro nas bancas...


Tá?!...

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Respeitosa carta dirigida a Sua Santidade PAPA FRANCISCO

Gostaria que esta "cartinha" fosse parar às mãos de Sua Santidade, o Papa Francisco, tal como sucedeu com o caso histórico, mundialmente conhecido como o ...  "Levar a carta a Garcia"...
Consta, sobre o dito caso, o seguinte:

 Em 1895 uma fracção de revolucionários apoderou-se da capital de Cuba e de boa parte do território. A realização, por parte dos Espanhóis, foi violenta e caracterizada por enormes atrocidades. Em 1898, um navio de guerra dos Estados Unidos, o "Mame", fundeado em Havana,  com a missão de proteger os interesses americanos, explodiu com 200 pessoas a bordo.
Foi o rastilho para a declaração de guerra dos Estados Unidos (de resto, já entrevista quando vários senadores partilhavam da opinião de um deles, Albert Beveridge, que declarara "Somos anglo-saxões e devemos obedecer ao nosso sangue e ocupar novos mercados e, se necessário, novas terras").
A guera foi rápida, 115 dias, apenas. A derrota da Espanha estabeleceu-se no Tratado de Paris, de 10 de Dezembro de 1898, e,  por ele, as Filipinas e Porto Rico passaram para o domínio dos  Estados Unidos.

Nesse   período de guerra ocorreu o episódio que originou a frase (divulgada por Elbert Hulbard, em 1899). Mackinley precisou de entrar em contacto com um dos chefes da guerrilha cubana. Chamou um tal Rowan e passou-lhe uma carta, dizendo que ela deveria ser entregue, em Cuba, a GARCIA, o comandante rebelde.

Pelo que se consta, Rowan, sem nada perguntar, meteu a missiva numa bolsa impermeável  e partiu  para Cuba.  Percorreu montes e vales,  selvas e praias, mas, quatro dias depois,  entregou a carta a Garcia e regressou aos Estados Unidos para dar conta da empresa ao seu presidente. 
 É, enfim, este o sentido da expressão " Cumprir, eficazmente, uma missão,  por mais difícil ou impossível que possa  parecer,

Posta esta versão, que vem extraída na Net, prossigo respeitosamente, com a seguinte  ideia: Que, como no caso acima constatado, possa esta singela "carta aberta" poder chegar às mãos de Sua Santidade, o PAPA FRANCISCO.

A compaixão que tem sido manifestada por Sua Santidade para com o sofrimento dos mais carenciados de uma feliz vivência, faz-me lembrar   a minha querida e saudosa Esposa, que Deus tenha, Alvarina Teresa, que também tinha um coração que se condoía , logo que se apercebesse do sofrimento dos carenciados com quem  compartilhava o sua nobre vivência, neste Mundo.

Um caso que identifica o que foi o seu coração de ouro, já  falecido, a meu lado, na manhã de 12 de Novembro de 2010.

Trabalhávamos ambos, em Luanda (Angola) na mesma empresa, em que fora nomeada  Assistente da Direcção, cargo que sempre exerceu com dignidade e exemplarmente. Certo dia, o contínuo que trabalhava há anos na mesma empresa, o Domingos, de perto de 60 anos de idade, de etnia africana,  adoeceu em serviço, repentinamente, e  teve que ser  transportado, com urgência para uma Unidade Hospitalar. Ora, teria que ser internado, mas (há sempre um mas...) não havia vagas , na enfermaria, para internamentos de doentes com a especialidade do Domingos, mas só existiam quartos  especiais de primeira classe, o que impedia , dados os seus elevados custos, de o pobre Domingos beneficiar de cuidados  médicos, a aplicar em semelhantes instalações..

Minha Mulher, Alvarina Teresa, embora condicionada a um ordenado bastante modesto, de imediato, e em contacto telefónico com os Directores da Empresa, assumiu a responsabilidade de colmatar os elevados custos, consequentes da distinção da cor da pele negra, que era a do Domingos, e ordenou  a imediata admissão no super apartamento de luxo, o que veio a salvar a vida do pobre contínuo.

Esta decisão  assumida pela minha  Mulher, sofreu muitos comentários, desfavoráveis, mas salvou a vida de um ser humano. que estava quase as portas da morte. Hoje, se fosse viva, teria em seu redor, todos os filhos nascidos após esta operação humana, pois todos a  queriam como Madrinha dos  seus Baptizados.

Santo Padre, é através da imprensa que tomamos conhecimento das Suas decisões de Amor e Solidariedade, e Fraternidade, para com os "pobrezinhos" e doentios.

Que Deus lhe dê sempre a "vertigem" que nos salve do Mal e que afaste  os horrores de uma eventual Guerra Mundial....

Dê-nos a honra da Sua visita a PORTUGAL, a 13 de Maio de 2016, dia de Nossa Senhora de Fátima.

Esta "carta aberta" vai agora... levantar voo... com um destino:

O PAPA FRANCISCO .

Respeitosamente,

Armando Baptista, Português de Angola

Olhão - Sul do Algarve

Nota adicional: Carta que acabou por ser dirigida ao PAPA FRANCISCO, por meio de um envelope, que acaba de ser entregue nos Serviços dos CTT, para o respectivo envio.



A verdade da mentira.

Por vezes há histórias que nos fazem duvidar se,  de facto,  existe alguma bondade neste mundo ou se,  afinal, não passa  tudo de esquemas para que alguém fique muito rico, fazendo-nos,  no entanto,  acreditar que é tudo em nome da caridade e do bem.

Vem isto a propósito  de uma reportagem que passou na televisão onde era revelado que a maior parte da roupa que é colocada naqueles contentores, especialmente criados para o efeito e que todos acreditamos  ir chegar a quem menos tem e mais precisa, vai afinal para lojas de venda de roupa em segunda mão. Estas recebem assim a matéria prima praticamente a custo zero,  alimentando um negócio que movimenta milhões de euros.

É nestes  momentos  que chegamos a duvidar de tudo e de todos. Será que alguém faz o bem realmente  sem olhar a quem, ou não passa tudo de uma fachada,  de uma grande e elaborada mentira para que algum chico esperto fique milionário à  conta  da ingenuidade de todos nós? Quero acreditar que há pessoas  realmente boas,  mas às vezes fica  difícil ...

Entretanto,  um amigo que me tem acompanhado nestas minhas aventuras pelo mundo bloguista,  conta-me uma história que o deixou revoltado. Reza a história que,  em movimentado  cruzamento   da cidade de Olhão circulava uma carroça que transportava uma família  de etnia cigana,   carroça essa onde várias crianças se encontravam em situação precária,  em risco de cair e serem atropeladas. Claro que se acontecesse tal desgraça  a  culpa seria do pobre automobilista que circulava tranquilamente e em cumprimento de todas as normas do código da estrada. Como se não fossem suficientes as condições de insegurança em que as crianças eram transportadas,  conta o meu amigo que o homem, pai da família,  decidiu aumentar ainda mais a dose de perigo ao fazer inversão de marcha em zona de duplo risco contínuo,  colocando-se  a si e à sua família em risco,  bem como todos os veículos que por ali circulavam. Isto,  claro, cometendo uma infracção considerada muito grave ao código da estrada. Refira-se que não pareceu muito preocupado com isso,  concertadamente confiante na protecção que a sua condição étnica  lhe confere.

E assim vai o mundo. Um mundo  cheio  de injustiças,  onde nem tudo é o que parece e onde nos podemos desencantar com o que aceitávamos como  uma verdade. Enfim,  o segredo estará em não pensar demasiado,  pois se o fizermos poderemos ficar loucos...

Tá?!...

domingo, 17 de abril de 2016

Então, já não há boas novas ?

Hoje, Domingo, 17/04/2016, após o mata-bicho, pelas 08h30, como ainda era cedo para acompanhar a missa dominical, a emitir pela televisão, decidi ir dar uma voltinha, apoiado pela minha habitual "muleta", e encaminhei-me na direcção onde já se aglomeravam vários "transeuntes", na rua, que, entre si, já discutam acontecimentos publicados nos jornais diários, que já se encontravam à venda.  Como de costume, as discussões mais violetas, que ia ouvindo, eram as que incidiam sobre os  problemas desportivos relacionados com o Benfica, Sporting, Olhanense, Futebol Clube do Porto, etc....

Entrei, entretanto, no Super.Mercado  Outlet (Ria- Shoping) e, logo, à entrada, dei de caras com este  "distico" com o qual não  discordei...

 
No mesmo local, a pouca distância, um dos botões da minha vestimenta quebrou-se, e, logo por  sorte, ao lado, socorri-me do favor que me prestou a simpática Empregada, da "oficina" de me ter  composto um novo botão... e fiquei de novo bem "apetrechado", como a figura seguinte o demonstra.

Foi aqui que foi  arranjado o botão da casaca...



Depois, fui andando, e acabei por visitar a livraria, que estava ali a dois passos e... em todos os  jornais expostos, eram evidenciadas só tragédias, roubos, assassinatos, corrupções incríveis, e... só de boas noticias, ou de momentos agradáveis, o que acompanhei, quando regressei a casa, via televisiva, foi esta celebração religiosa - A Missa...

Jornais do dia...



Finalmente ouvindo missa, ao Domingo,  em casa...








Tá?!...

sábado, 16 de abril de 2016

Corrrecção de uma histórica visão...

Publiquei, na passada quinta-feira, 14 de Abril de 2016, um blog em que incluía  esta foto-montagem...

ERRADO !...

Para corrigir o engano cometido, desloquei-me esta manhã ao sítio certo, a fim de fotografar o local exacto, onde efectivamente, a coisa se tinha  passado. E isto porquê ?

Estranhei, realmente, o elevado número de visitantes desse referido blog, após a sua introdução na Internet, pois, recebera chamadas, dando-me conta que teria cometido uma  grave infracção ao código de estradas, pois no local fotografado, existia  uma placa proibindo a viragem â esquerda, naquele cruzamento, a qualquer viatura.

Com efeito, nesse cruzamento, não era permitida a viragem à esquerda, para se enfileirar na faixa do  trânsito que nos conduzia a próxima viragem para o centro da cidade.O que não sucedia, no local exacto, onde esperava uma oportunidade para  me enfileirar, legalmente, na fila que me conduziria  até ao meu ponto de destino e que era precisamente este, onde não existiam quaisquer proibições   e era livre o transitivo automóvel  sem  quaisquer placas  proibitivas. Era totalmente livre o espaço para manobras das nossas viaturas.

E foi, aproveitando o sinal que um gentil condutor, parado no tal cruzamento, me facilitou a viragem á esquerda, pela faixa correcta, que, ao manobrar à sua frente, a livre ultrapassagem surge, de repente, e com a sirene em  alerta, uma viatura do INEM a caminho do Hospital, mas quase sem espaço livre   devido à fila enorme que a seu lado se formara  (quase fora de mão), sob difíceis ultrapassagens e foi só devido à minha longa experiência na condução automóvel, que evitei, manobrando ao volante,  um choque, frente a frente, o que  permitiu que a ambulância  tivesse seguido a caminho do Hospital, sem a mínima paralisação..

Pelas fotos seguintes, a interpretação deste meu  historial, fica mais simplificada do que a anterior fotomontagem, que erradamente, fora inserida no meu ultrapassado blog acima referido. ( Não houve dificuldades auditivas.)


Olhão...

















 Nota: Publico esta história, que, no final até foi verdadeira, com a melhor das intenções, no sentido de alertar Pessoas que conduzem  automóveis e que ainda tenham pouca experiência, pois o "caos", por vezes pode surgir-nos, repentinamente, de onde menos se espera...

 Tá?!...