quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Contraponto- Livros que nunca terminam. (Capitulo II)...

Hoje, véspera do 1º de Dezembro de 2016 (que lembrará o 1º de Dezembro de 1640..) surge-me .logo de imediato à abertura do  computador, este "panorama" informativo, pela via Internet:



Com aproximação de tempo tempestuoso,  pressentido através da janela do meu " escritório",  senti-me  um pouco  "ressabiado" com esta foto-montagem, que me excitou, pois a trovoada já se  vai sentindo, mesmo ao longe...
.

Vistas da janela ...

O motivo de tal excitação,  prende-se com a leitura que tenho vindo a efectuar, aos poucos, pois  os 90 anos de idade,  que se aproximam, dão cabo dos meus  frágeis nervos. Também fui surpreendido por um  relato que acaba de ser publicado na NET, relativamente ao falecimento do Bastonário da Ordem dos Contabilistas (técnicos oficiais de contas), Dr. António Domingues de Azevedo,  com 66 anos,  pessoa que,  nos meus  tempos activos em que trabalhava em empresas de envergadura, tanto em Angola como  em Portugal, sempre me auxiliou , sobretudo  quando fui "causticado" pela dita "exemplar descolonização" quando no exercício activo como contabilista oficial em Empresas Nacionais e Estrangeiras, e, por último no Banco Pinto & Sotto Mayor, bem como no  MILLENNIUM-BCP, sempre com dignidade e honra, documentalmente  comprovado..
O Autor do Blog -  Armando - 88 anos de idade

António Domingues de Azevedo- Bastonário T.C.(falecido)

Já agora, uma curiosa historieta, que não me importo de vir agora relatar, dado que a coisa se passou há quase meio século e que não virá incomodar quem quer que seja, pois o tempo vai ceifando as intrigas e as  maldades que, nessa ocasião, causticavam certos  portugueses de Angola, que, por razões diferentes, foram obrigados a abandonar a  Nova Angola, recém independente, como foi o meu caso. Chegado a Lisboa, por via aérea,  acabei por ser internado num hospital, a fim de ser submetido a tratamentos que eram, naquela  data, inexistentes em Luanda, e, tempos depois, já restabelecido, foi-me proposto, por via de um Despacho Ministerial, a oferta de um emprego, num Banco, atendendo ao meu curriculum laboral exercido com pleno êxito enquanto exerci funções de chefia contabilística num Banco, que a intervenção do Governo de Transição, (Angola) acabou por definhar, até entrar em "coma induzido".

Acordada a aceitação da proposta originária da Administração do Banco sediado em Lisboa, por começar ali a trabalhar (que neste momento omito o seu  nome), fui indigitado para o desempenho de chefia contabilística de uma Agência que acabara de ser incorporada no activo do Banco que me estava  oferecendo  emprego, que prontamente aceitei,  e que no dia de apresentação ao serviço, na Cruz Quebrada, conduziram-me ao luxuoso gabinete onde iria iniciar  as   minhas funções de chefia. Curiosamente, foi nesse instante que me puseram ao corrente do que se passara com o anterior Funcionário Chefe, que fora despedido, por fraudes por ele praticadas. Assim fiquei a substituir um empregado que  fora entregue à Justiça, que fora acusado de práticas ilegais.

A Empresa onde comecei a trabalhar, tinha perto de meia centena de Trabalhadores, com os quais mantive sempre as melhores relações, e, inclusivamente cheguei a ser homenageado em defesa dos seus direitos, como colaboradores da Empresa  que negociava  vendas diárias superiores a cinco mil contos.

Os Gestores Administrativos do Banco que me aceitaram como seu colaborador, tempos depois, viram-se na contingência de. terem que ser obrigados a substituir-me, porque, por via Judicial,  houve quem  tenha accionado um protesto, alegando que a  minha admissão não  era correcta, na medida em que havia  interessados com maior antiguidade que a minha, e até porque... o facto de ter vindo de Angola, não me dava prioridade alguma...

E assim, na despedida, que se  operou  depois,  os beijinhos das Empregadas  e os Abraços dos Empregados, foram tantos, que ainda hoje  me sinto  emocionado...

**************************************

 
Bem, acumulado a tudo  quanto tem vindo  a ser  impresso neste meu singelo blog, amontoa-se a vasta demonstração  de ganâncias e incompetências, que vêm relatadas na obra literária, de autoria de Helena Garrido, sob o titulo "A VIDA E A MORTE DOS NOSSOS BANCOS" que a seguir se reproduz:




O principal factor no Capital de um Banco, e no seu exercício é, essencialmente,  a confiança que os clientes depositem na  sua instituição bancária, a despeito de,  contabilisticamente a composição do seu Capital vir expresso em, Balanços, através dos quais é confinada a sua composição "física" expressa na contabilização da sua principal matéria prima... que é, afinal,  o... 

 DINHEIRINHO !

E este  vem,  identificado  na escrituração contabilística, no DEVE  e  HAVER (Activo e Passivo), sobre os quais são geridas as contas Depósitos à Ordem, Depósitos a Prazo, Caixa, CTR-Contas Transitórios e de Regularização, e uma série de contas dentro do plano contabilístico na área bancária. O principal objectivo  que  se pretende atingir é o resultado Final - LUCROS  e  PERDAS !

E são então os Contabilistas (e os seus Colegas de trabalho) os principais  progenitores desta "embrulhada" toda,  que definirá ,e ajuizará, a competência de quem teve  nas suas mãos, a total gerência daquilo que todos Nós bem necessitamos .... OS EUROS,  OS DOLLARS, OS RANDS,  OS QUANZAS,  etc. etc. etc.

A área Governamental, virá depois, na base destes dados, pretender que aos Portugueses nunca lhes falte à mesa o "pão nosso de cada dia , e que a um bebé  jamais lhe  falte um lindo biberon de leite"...


Tá?!...

terça-feira, 29 de novembro de 2016

CONTRAPONTO - Livros que nunca terminajm

Acabo de chegar à ultima  página. na leitura   deste  livro.  que aqui  reproduzo, ( uma vez mais.)..Contudo , faço-o  sem  o mínimo sentido propagandista. e ...com o máximo respeito...

 Para começar  esta minha   "telenovela  bloguista".  tomo a liberdade de fotocopiar o que vem descrito no final da capa desta   honrosa obra literária:-


Diz a  Autora ( Helena Garrido)... "  que o caso dos  "bancos mortos" acaba por ter em comum gestores incompetentes. gananciosos ou fraudulentos.  Que usam o dinheiro dos depositantes em proveito próprio e dos seus amigos, pelo poder ou pelo dinheiro. A crise financeira mostrou que havia reis nus. "-.

 .... e, a meio da pagina 199,  lê-se  o seguinte... "... Em 2016, boa parte dos banqueiros que geriram os nossos bancos na últimas três décadas estão  ou estiveram  envolvidos em processos judiciais, alguns impedidos  de voltar a gerir bancos.  Nada garante que  não haverá mais. (SIC)


Faço estas transcrições,  tão-somente para  vir  dar a ideia de, comparativamente,     sempre tive o maior respeito por todos aqueles Gestores com quem  trabalhei , ao longo da  minha actividade profissional, como  bancário , sempre  com  boas relações ,  a nível laboral, . tanto em Angola, como em Portugal.

Porém, a leitura deste livro, impressionou-me,  de tal maneira,  na medida  em que sempre  pactuei,  fosse  mesmo em circunstancias adversas,  com o bom  entendimento  resultante  de acordos estabelecidos   nas  reuniões  que engrossassem  os lucros  dos Banco, e,  que aos Colaboradores Bancários, lhes fosse atribuída uma  grossa melhoria nos seus  ordenados e compensações adicionais. ao fim de cada  ano, a que  têm  direito.

No meu  tempo,  antes de  ter sido reformado ( com  direito a  uma pensão  de reforma  .( a mínima no sector bancário,  por invalidez ,no aspecto de saúde),  os  saldos  das  contas de "Depósitos  à Ordem" eram constituídos  pelos   depósitos directos ,  ao balcão , de  notas e/ou moedas ( na altura Escudos e agora Euros, por   de cheques emitidos  â ordem do Depositante, bem como dos créditos  provenientes de reformas  ou instruções escritas  e reconhecidas  vindas   de Amigos, ou Amigas,  e, para arrasar o montante disponível, na dita conta bancária,   uma simples instrução, identificada,  nesse sentido,  apenas  seria  o suficiente... para que tudo  voltasse a zero...

É realmente difícil a interpretação . destas jogadas. a nível bancário.  Só´a inteligência humana, de um contabilista  "grisalho", como eu,  com uma experiência à volta dos 88 anos,  produzirá efeito. !. ( ahahahahaha)

O Autor... ainda bebé

O Autor - ainda solterinho,
O Autor a ser homenageado-Angola.

O Autor, agora viuvo,  com o seu melhor  amigo.

Tá?!...










segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Livro de Helena Garrido " A vida e a morte dos Nossos Bancos"..

Uma vez mais publico esta obra literária, em cuja capa se pode ler "... como os Banqueiros usaram o nosso dinheiro e ele desapareceu ".  Como  afirmei  em blog anterior, sou um Português de Angola, forçosamente  "exilado"  da sua terra Natal - Angola -,  actualmente  residente  em Portugal,  desde  o  inicio da  independencia da nova  Angola,  à qual não lhe foi possível ter assistido,   por motivos de grave e inesperada doença. .  Corre-me, no entanto, pelas veias,-  embora  já  com  88 anos de idade-  ,aquele sangue que remexe com  tudo que se relacione com a actividade bancária, que foi exercida sempre com dignidade, honra  e êxito, ( documentalmente comprovado),  tanto em Angola, como neste esplendoroso  País, que é  PORTUGAL

.
Embora não o tenha lido até as paginas finais, algo já me emocionou, por através da leitura que , que devido as fragilidades de ordem oftalmológica, vou tomando conhecimento, ao longo do tempo, das " desventuras" a que tem estado sujeito o nosso sistema de "exploração" financeira.....
Sem pretender subestimar o "valeroso" (termo de Luís de Camões) trabalho que tem sido desenvolvido pelos dignos Gestores da actividade Financeira, não deixo, porém, de frisar a frieza  incomoda  que pode vir  a ser provocada, quando nos surgem, neste livro, as seguintes frases:-



Lembro, no entanto, algo que, comparativamente, se pode extrair, da seguinte leitura que programei num dos meus últimos blogs, em que " denunciei" o final que sofreu o ex-Banco Totta-Standard de Angola, onde exerci, no passado,  funções directivas e contabilísticas. , com  êxito, Banco que nasceu no dia 26/8/66 (no qual protagonizei a sua fundação) e teve menos de dez anos de vida plena, pois durante o ano de 1975, na sequência  do descalabro da economia angolana que continuamente se agravava, acabou intervencionado pelo Governo de Transição em 14/8/1975 e não recuperou mais continuando a definhar, até entrar em "coma induzido", confinado a uma sala no Banco de Angola, onde se  julga ter morrido.

E foi,  neste clima, a que se chamou "exemplar descolonização", que, as minhas "esperanças de salvaguarda de um envelhecimento tranquilo", foram por água abaixo ", pois tudo aquilo que possuía em Angola, foi-me destruído, assim como o "adeus que sofreram" os meus títulos de" accionista" do Banco, adquiridos com o esforço do meu trabalho, aqui demonstrados...



Tá?!...

sábado, 26 de novembro de 2016

ALERTA !..ALERTA ! ... mas... nada de desânimos !...

Fiquei um tanto  desanimado com o  pouco que  acabo de ler , logo nas primeiras páginas do livro que acabo de adquirir, numa das bancadas livreiras, desta cidade de Olhão,  de autoria da jornalista Helena Garrido, cujo titulo  despertou-me certa atenção,   titulado  " A VIDA E A MORTE DOS NOSSOS BANCOS  Como os banqueiros usaram o nosso dinheiro-  e ele desapareceu."
  Sou  um  Português de Angola,  que por  força de circunstancias  inerentes à   avançada idade - 88 anos -  e à dita "Exemplar Descolonização"  fui, forçosamente,  catapultado para uma situação de reforma, a mínima  no sector bancário , por  ser  um  grisalho "bancário" e não um  "banqueiro".. .

Peço vénia para  transcrever breves linhas, da pagina 20, do livro acima mencionado, porque, contem uma perceptiva, que me pareceu despropositado  ter sido construído,na época,  aqui no Algarve,  um,  grandioso campo de futebol, o qual so´ foi utilizado muito poucas vezes. "Diz" o  Livro:-

"A construçao é ainda a  origem de alguns dos famosos buracos com o Europeu de Futebol de 2004 Alguns estádios  são hoje uma fonte de prejuizos para os município e para os bancos. Pertencentes em geral a empresas municipais, foram construídos com financiamento bancário. os casos mais graves são os de Aveiro, Leiria e Algarve",,

No meio de tanta turbilhão que vem relatada neste obra literária, sobretudo  numa matéria  ligada a gestão bancária,  faço um ajuizamento  que me transporta um panorama que me conduz ao seguinte
pensamento: Os problemas que são analizados, avaliados , discutidos,  e acordados  em Assembleias Gerais, na actividade administrativa bancária,  são de tal ordem tão complicados e "causticantes" , que chego ao ponto de  pensar  que os Autores e Protagonistas e  Colaborantes em tais  difíceis  decisões,  são de tal modo  extremamente inteligentes e  de uma competência  inultrapassáveis .

A despeito da competência,  documentalmente comprovada,  exercida sempre com honestidade e com pleno êxito, durante toda a minha actividade laboral,  sinto-me um zero à esquerda comparativamente aos que acima  são descritos...tal como se fossem  santos.... 

No entanto, há formas de analise que disferem  umas das  outros, por o seus pontos de vista, não coincidirem com as decisões  que cada um sustenta
Foco por exemplo, a tendência que baila  em certos cérebros,  de rara competência, em que cada um sustenta o seu ponto de vista, como sendo  o mais válido..

 Há  no Algarve a presunção popular de  que o  TURISMO  é a principal riqueza de toda a zona, , superando o  valor e enriquecimento, se, algum dia, vier  a surgir PETRÓLEO,  que está  sendo pesquisado.

Até a construção civil subiria cem por cento,  e  toda a economia,  viria e evitar colapsos,  nos seus lucros,  com um eventual  chuto na bancarrota, se se  viesse  a ouvir,  bem alto ,  o   grito que  suou, em Luanda, bem  perto dos meus ouvidos:

                                           ...  JÁ  APARECEU  O  PETRÓLEO .!


Assistiríamos a um benefício... incomparável  ....! quando este precioso liquido surgir..

Já não será., de certeza,   enquanto  eu  ainda  for vivo.  pois já  não está  muito longe a foice que me  ceifará   a brevidade dos próximos    90 anos ...  de luta integra...!

Futura guarda...

´Tá?!...

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

Um futuro ideal..avante juventude! ...

O futuro,  diz-se,  a Deus pertence. Se é isto verdade,  é também um facto de que as crianças e os jovens de hoje são,  também  eles,  o futuro. Importa,  pois,  meditar  e reflectir naquilo que transmitimos e  ensinamos aos nossos filhos,  netos e demais petizada. Que exemplos lhes  damos,  que ensinamentos lhes transmitimos,  como ensinamos o que é a vida.

A verdade é que,  com demasiada frequência,  sou confrontado em corriqueiras conversas com os desabafos de quem lida mais de perto com a realidade juvenil  actual e as perspectivas não parecem animadoras.  A realidade parece sugerir que grossa fatia dos jovens são vítimas do imediatismo e facilitismo que norteia a filosofia da vida dos dias que correm. Enquanto que  há apenas vinte anos quando queríamos saber  onde  se situa o Continente Africano,  por exemplo,  teríamos que  recorrer a um livro que provavelmente estes mesmos jovens desconhecem e  que se designava por Atlas. No processo de pesquisa era necessário percorrer o índice,  situar a página ou páginas de interesse e,  finalmente,  localizar o objecto da nossa busca,  África. Tudo isto exigia um processo de raciocínio, lógica e de memorização que ajudava por si só a reter para futura  utilização a informação. Hoje,  num segundo, carregando nuns quantos botões,  obtemos sem esforço a mesma informação. Confiantes,  ao que parece,  que a mesma permanecerá facilmente disponível,  os jovens de hoje como que,  de forma consciente ou inconsciente,  recusam armazenar  nos seus jovens mas cada vez mais  inúteis cérebros  tal informação para uso futuro. Pensarão " se o que preciso saber está aqui (na Internet) guardado,  para que vou eu matar a  cabeça ?".   Como consequência, ao que parece,  é cada vez mais vulgar encontrar jovens que não conseguem situar num mapa ou globo terrestre o grande continente africano  ou mesmo o nosso País e a respectiva capital,  Lisboa. E depois,  quando questionados sobre  qual é a capital da  China, brindam-nos com preciosidades  como "é o Japão !"... É de deixar os olhos  em bico a qualquer um...



Resta-nos ter esperança.  E essa é de facto a última a morrer.  Instituições  mais tradicionais e tradicionalistas como os Escoteiros que,  inspirados em  Baden  Powell,  procuram incutir  nos jovens ideais de união,  camaradagem,  amor ao próximo e curiosidade pelo mundo  que nos rodeia. Unidos pela Bandeira do Escotismo,  estes jovens são frequentemente envolvidos em actividades ao ar livre,  acampamentos, à moda antiga,  que lhes permite fugir do mundo virtual em que se refugiam  demasiadas vezes. É, por isso,  de louvar o  que decorreu no fim de semana de 12 de Novembro, na freguesia de Quelfes,  e que reuniu mais  de quatrocentos jovens  que saíram valorizados   como Pessoas e Futuros Homens e Mulheres deste País e de um Mundo cada vez mais global. Tenhamos esperança,  o futuro é destes jovens,  saibam eles construi-lo da melhor maneira.

Tá?!...

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Contornos que a vida nos prega......

Por via de um programa da RTP, acabei por ter conhecimento da edição do livro que aqui reproduzo, com todo o respeito, de autoria de uma famosa  jornalista - Helena Garrido - titulado " A VIDA  E A MORTE dos NOSSOS BANCOS", e que muito me emocionou:





O Livro.


Frisei que ficara emocionado, pois, mesmo à porta dos noventa anos de idade, e atendendo que passei uma vida laboral/ profissional,   na actividade administrativa em Empresas de grande vulto em Angola, e por ultimo,  já bem perto da Independência da terra onde nasci (Angola-Luanda), exercia a função de Chefia Contabilística e colaborador na Direcção do ex-BANCO TOTTA-STANDARD DE ANGOLA, sempre com êxito, e competência profissional,  comprovadamente demonstrado  através de documentação, que mantenho guardada.

 Acabei de adquirir o Livro acima mencionado, li já certas paginas que  já me impressionaram, e conto poder ir até ao fim, da sua leitura. Logo que as minhas faculdades, no aspecto de saúde, o permitam,
Contudo, mesmo do pouco que já tive a oportunidade de ler,  estou a crer que esta valiosa obra literária, vem demonstrar que, nos tempos modernos, a actividade bancária, sofreu grandes modificações que alteraram  o modo de se conseguir tudo aquilo que, ao fim e ao cabo, todos Nós  desejamos e pelo qual arregaçamos as mangas para atingirmos uma boa VIVÊNCIA na base de recolha dos lucros provenientes dos lícitos negócios baseados na permuta entre as Notas Bancarias , neste nosso caso... - OS EUROS !...

Contudo, existe um historial, de outros tempos, que se podem equiparar a certas circunstâncias, embora imprevistas, como estas  que vos  relato:

Outros tempos outras terras,  outros Bancos. Em 1966 surgia em Angola o BANCO TOTTA-STANDARD DE ANGOLA. Rapidamente  passou de um lucro líquido de apenas 40 contos, em 1966 para um lucro de 29 mil contos, o lucro registado e avalizado, graças a uma estrutura de 54 balcões e cerca de 810 colaboradores. De notar que, ao contrário dos dias que correm o lucro registado e avalizado por mim, como chefe da contabilidade do Banco era real, não o resultado de manobras financeiras como é uso nos dias que correm

Já agora, um pouco de história - que para muitos poderá vir a surpreender.

O Banco Totta-Standard de Angola, nasceu no dia 26/8/66, e teve menos de dez anos de vida plena, pois durante o ano de 1975, na sequência do descalabro da economia angolana que continuamente se agravava, acabou intervencionado  pelo Governo de Transição  em 14/8/1975 e não recuperou mais, continuando a definhar, até entrar em "coma induzido", confinado a uma sala no Banco de Angola, onde se julga ter morrido, em data não divulgada.

Depois a forma abrupta, e anormalmente rápida, como tudo ruiu, deixou em nós (Angolanos de Portugal) um sentimento de falta, difícil de ultrapassar, uma espécie de luto inacabado, como acontece quando não se encontra o corpo do defunto, e que leva contra todas as expectativas a não dar o assunto por encerrado....

O testemunho, do que se relata, e embora em parte silenciado, ainda hoje existe quem o tenha protagonizado, e compartilhado..

Mas, como frisei no início deste blog, ainda vamos a tempo de arregaçarmos as mangas e, em conjunto, trabalharmos, Todos, para levantarmos de novo o Esplendor de PORTUGAL

Sou um Português de Angola, residente em Portugal, a quem foi concedida uma única pensão de reforma, no sector bancário, equivalente ao salário mínimo que é atribuído a um Aprendiz da Banca, mesmo aos 88 anos de idade....

Os balancetes anuais  e a documentação oficial, entregues ao Estado de Angola.  eram assinados  por mim.,

O


 Esta é uma lembrança, que ficou para a história,  em que  estiveram reunidos os Colaboradores  mais antigos, aqueles que fizeram a abertura tenham uma ligação ao ex-Banco,  inferior a 10 anos,, e a maioria, não deva ter atingido os 5 anos da primeira diuturnidade.

Os objectivos foram ano após ano  superados, e tendo o Banco fechado 1966, com depósitos no valor de 220 mil contos  e lucro líquido de 40 contos sete anos depois, em 1973, último ano de que havia elementos, fechou com um valor de depósitos quase 20 vezes superior  ( 4,1 milhões de contos) um lucro líquido quase 720 vezes superior ( 29 mil contos) 810 Colaboradores e 54 balcões.

Dados  que contudo, são certos, mas que por razões dactilografadas, poderão surgir  por razões
de  deficiência  dactilográfica, pois, no momento em que escrevo,  a  papelada já tem muito, mas mesmo muito,  bolor.

Bem,  todos Nós ja reconhecemos que a " exemplar descolonização", não foi assim tão exemplar, como  os Dirigentes que a compartilharam , continuam a afirmar...

O que foi feito dos elevados  montantes que eram depositados, em contas de "Depósitos à Ordem" sustentadas pelos  honestos e dignos Trabalhadores, que,  na data,  normalmente, após o recebimento dos seus ordenados mensais,  depositavam alguns  valores que, mais tarde , serviriam para socorrismos de aflições inesperadas ?  E não só, pois muita coisa por lá ficou,  em África,  que nos pertencia, legalmente, e que  sofreu   total  sumiço ?...

São verdades ditas, mas que ainda incomodam  certos "felizardos"., após  já  meio século decorrido...

Tá?




terça-feira, 22 de novembro de 2016

Viver não custa; o que custa é saber viver.!....

Da revista FEBASE (Federação do Sector Financeiro), de Novembro de 2016, extraí o seguinte artigo, que vou introduzir neste meu blog, por abranger uma questão de que nenhum e Nós poderá  estar livre ... A SOLIDÃO !....



A dois metros de mim, uma das minhas encantadoras Netinhas, colocou sobre o armário, esta linda planta, à qual deram o nome de... BONSAI !

O BONSAI  e o   MUNDO,   atento !... ...

Imaginemos agora, engenhosamente (claro), que  a sua raiz, teoricamente, provém do nascimento  de almas que vieram ao mundo, há longos anos atrás, que por sua vez, com o andar dos tempos,  renasceram novas vidas, isto é, das suas raízes, vieram a sobreviver Trisavós, Bisavós, Avós, e de seguida  Pais e Mães, dos quais surgiram os Bisnetos, Netos e, complementarmente, os Filhos e Filhas que começaram a engordar o tronco da Árvore. E daí, começou a dar-se inicio a um  desdobramento, no dorso do tronco, que significaria a grande "ramificação" produzida  pela junção que se operara, derivadas de novos casamentos que, por sua vez, deram origem ao nascimentos de ricos Bebés, que continuarão a progredir quanto a constituição de novos Lares Familiares.

E um tanto difícil, pretender vir explicar, com esta manobra, a ideia de que os Lares Familiares,  muitas vezes desdobram-se, e destroem-se, só porque se zangaram as comadres... e descobriram-se , então, as verdades...

Mas o ramo pode perdurar, por muito e muito tempo, e em muito bom estado... se... houver o bom senso de, tudo  se acalmar, bastando , para isso um simples abraço acompanhado por uma "beijoca" quando vindo de uma  vistosa Mulher e de um grito, com socos e navalhadas, "Viva o Benfica",   quando dito pelo... INTRUJÃO ! E adeus Solidão !....

O Bonsai tudo resolverá... se lhe derem, diariamente,  um simples corpinho de  água fresca...

(Ahahahahah.......)

Nota - Não interprete mal os sentimentos do autor deste blog, pois isto tudo vem a propósito dos causticantes momentos de uma solidão provocada pelo afastamento  da que mais amou na vida, a  saudosa Esposa, Alvarina Teresa, com quem se casara em Luanda, e teve uma feliz convivência de mais de meio século,  coartada por um  inesperado falecimento, há seis anos atrás..
Saudosa, Alvarina Teresa.

Quando passo por cima de uma "colmeia " de formigas, evito sempre espezinha-la, evitando mortes,  pois nem a uma mosca eu faço o mínimo mal. Sou crente em Deus, e... Deus é Grande...

A revista "bancária" - FEBASE,

Tá?!...

sábado, 19 de novembro de 2016

Contrastes ? Porque não ?...

No meu blog de quarta-feira, 16 de Novembro de 2016,  escrevia eu  que no jornal da noite no canal SIC Notícias, seria transmitida uma grande reportagem sobre Angola. Efectivamente,  a SIC, transmitiu,  nessa altura, uma grande reportagem sobre Angola, terra onde nasci há perto de noventa anos,(Luanda),  tendo captado , ao longo dessa reportagem que estava sendo transmitida, as seguintes imagens , sobre as quais apenas posso dizer, como diz o povo,  uma imagem vale mais do que  mil palavras...

O Autor,  Armando, , ainda bebé...com os seus saudosos Pais.- Em Angola.

O Autor, com perto de 90 anos. em Portugal.....
No cerro de S. Miguel (Algarve)- Olhão.

...e agora,  seguem-se  alguns  dos  cenários captados. da  célebre   reportagem da SIC..




Adeus... Angola.
E viva o Velho...

Razões de uma grave doença, e inesperada,   impediram-me que  pudesse compartilhar , no acto oficial da independencia de Angola, ao içar da  bandeira  da nova   Angola, motivo  que me levou, quase  â ultima da hora,  a ter  que  "embarcar", num avião, com destino a  Lisboa (Portugal), afim de ser internado numa clínica hospitalar;,..  e por cá  vou ficando, até que Deus me chame a caminho do Céu, e me coloque junto à que mais amei na vida, a minha saudosa Mulher, falecida há já  seis anos.

Em Angola,  minha saudosa Mãe,  descansa eternamente  em Paz, há  já perto de oitenta anos, bem como o meu saudoso Avô,  que foi sepultado,  coberto com a Bandeira de Portugal,  em Nova Lisboa,  como reconhecimento dos seus actos de heroicidade que praticara  quanto ao renascimento, na altura, que dedicara ,  de novo,  ao  esplendor  de Portugal e ao  Território Angolano.

Tá?!...

PS- Domingo,  20/11/2016. 

Acabo de dar uma "olhadela" pelos jornais, que hoje, Domingo, dia chuvoso, me obrigou a andar com um guarda-chuva, em vez da habitual "muleta" ( bengala), e que me  impressionou um certo comentário, que um determinado "comentarista" introduziu numa das paginas publicitárias.,  referindo-se ao programa que a SIC emitiu,  acima  apontado. Mais  ou menos,  entendi que  o referido comentarista pretendeu ajuizar  que ao longo das imagens expostas, no referido programa,   notou-se que,  em todas as vezes que  se espelhava   uma demonstração da presença  dos  Elementos que constituíam a nova Governação de Angola,  raramente foi notada a participação e presença  de Alguém  de tez branca,   pelo  que se pressupou  que a cor negra passara a ter prioridade, sobre tudo.

Isto fez-me recordar. algo que me sucedera,,há muitos anos atrás,  que foi o caso de ter dirigido  ao Governo de Angola, após a sua  independencia,  uma carta pela qual disponibilizava-me a prestar serviço administrativo,  colaborante em qualquer  trabalho  técnico-contabilístico, pois estava disponível, dado ter melhorado, cem  por cento, da  doença de que fora afectado, pouco antes da data da independência, e que  me obrigara a socorrer-me dos actos clínicos que, na altura, só existiam em Lisboa,  local para  o qual fora  obrigado a socorrer-me , para onde  fora  transportado, por via aérea,.

A minha actividade  em toda a  área laboral,  foi, desde  o início do final  do Curso Académico em Angola,  exercida  em várias áreas técnico-directivas e administrativas, em Empresas de realce,  sempre com pleno êxito e agrado,  de que posso comprovar documentalmente.

Vejam, no entanto,   o espanto que me causou a resposta à minha  oferta de emprego.... Nunca  vim a saber a razão ou motivo pelo qual a Embaixada de Angola, em Lisboa, me dirigira,  tal carta. dando conta que a minha pretensão de voltar a trabalhar  em  Angola,  não foi aceite   Teria sido pelo facto  de ser um Angolano de cor branca?!.. ou Português  de Angola ....



Já vai a caminho dos 40 anos...e estou em vias de atingir, brevemente , os noventa anos  de idade.

Tá?!...