domingo, 6 de agosto de 2017

PARA QUE AS MEMÓRIAS NÃO SE APAGUEM ...

                                             CAPÍTULO  1  (nº 2) do renunciado LIVRO das memórias.

Dada a reviravolta no que pensava antes, isto é,  realizar um LIVRO sobre as historias da minha vida,  reiniciei o trabalho  utilizando a velha máquina de escrever, para a escrituração não ser mamual. Mas  , a coisa correu mal, porque as letras  produzidas pela máquina de escrever, são tão reduzidas, que dificultam a leitura do  que fora escrito.  Portanto,   voltei   a utilização do teclado do computador como melhor forma de leitura  da minha escrita. A máquina de escrever já tem mais de 30 anos !

Portanto, vamos  ao  processo anterior, isto é,   produzir imagens e factos  pela via bloguista, e esquecer o  projectado LIVRO....
                                                                         Capitulo I - (nºº 2)

Vou iniciar a utilização deste processo...

Viviamos,  ainda em Luanda, quando se passou o seguinte:-

A minha saudosa e querida Mulher, (Alvarina Teresa) que, antes do nosso  casamento  religioso, fora admitida na Empresa SOREL,  representante dos tractores CATERPILLAR,  Sociedade Comercial regida, na altura, pelo Exmo. Senhor Sebastião de Carvalho Daun e Lorena - Pombal,  fora nomeada como sendo a gestora auxiliar  representativa do proprietário da  empresa,   Senhor Manuel Belford  Corrêa da Silva ( familia Paço dÀrcos ).

A  actividade laboral,  foi sempre muito intensa,  nesta Sociedade, pois eu próprio testemunhei,  pois fui o primeiro empregado admitido na Sorel, de onde saí, e trabalhei 15 anos, com dignidade exemplar, (documentalmente comprovado)  , por ter ingressado, entretanto,  na  actividade bancária,  a convite da Direcção do Banco Totta. em Angola..

A minha saudosa Mulher,  contou-me o seguinte, que me emocionou, naquele tempo.

Havia um empregado na Sorel,  de cor negra,  ( o Domingos) com cêrca de, mais ou menos,  50 anos,  que exercia a função de  contínuo, que se tornara muito  estimado por toda a gente   que trabalhavam na  mesma empresa. comercial (Sorel).

Certo dia, este  Trabalhador  ao chegar ao seu  emprego, de manhã cedo,   adoeceu repentinamente,  pelo que tiveram que chamar uma ambulância afim de o  transportar ao Hospital, para  ali ser socorrido.  Minha Mulher, contou-me então que, como gestora responsável,  acompanhou o doente até à chegada do Hospital, que era  um Estabelecimento Hospitalar, privado,  com muito boas condições de atendimentos urgentes.

Após imediatos cuidados dispensado ao Domingos, havia  necessidade de   o internar, mas, não existiam vagas para o  poder  receber, pelo que,  teve que se sujeitar  a  manter-se  sujeito  a  condições adversas, e perigosas,    para atingir  o  seu salvamento.

Todavia, nessa privada , e excelente, instalação hospitalar, existia, porém , um  especial  tipo de enfermagem  socorrista, , destinado apenas   ao  internamento de pessoas que fossem ricas, pois  os custos monetários eram extremamente elevados.

Diz minha Mulher, que telefonou a direcção da Sorel, a relatar a grave situação que surgira e que a resposta fora negativa,  isentando-se da liquidação  de tão elevado custo de  internamento.

Perante tão enervante situação de perigo, minha Mulher,  dera então   ordem para admitirem   o internamento do Domingos  nesse   quarto especial, pois iria contrair um empréstimo bancário com o  fim de solucionar  tão  grave problema. de ordem financeira.  E foi assim que o Domingos, mais tarde se salvou de morrer... e...  querem saber o que resultou desta acto de  fraternidade, praticado pela  estimada Mulher que mais amei na vida?

                             ---- quando viemos  "enxutados"  por um forçado "exílio", mercê da " Exemplar Descolonização", a caminho de Portugal,  os amigos (  pretos) que se quiseram despedir  da Madrinha Alvarina Teresa), eram todos Afilhados,  pois os Pais, à nascença, dos bebés,  todos desejavam que a minha  Esposa ( Alvarina Teresa) ,  fosse  Madrinha deles,

                             ... Produto da acção   de fraternidade  exercida, tempos antes ,  pela a antiga auxiliar-gestora da extinta empresa, angolana, SOREL.

               
 

Alvarina Teresa -   





(Virão,  mais  tarde,   outras  novidades.)

Tá? 





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