E então, quando queremos levantar o pó que assenta nos cofres ferrugentos, atirados para um canto do passado, muito longínquo, somos despertados por uma onda de saudades que brota da abertura dos ferrugentos e bolorentos depósitos de memórias, que o tempo vem guardando e protegendo - as antigas fotos em que permanecem os nossos ente queridos... que os ventos da história os transportou, alguns já para o aconchego Celestial
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Os rapazes do Colégio Militar... |
Atingiu um elevado posto na vida militar e, vim a saber, em Angola, minha residência na altura, que este meu
Grande Amigo - primo - falecera e que, à hora do seu falecimento, mostrara o desejo que os seus ossos fossem lançados no Oceano Atlântico. Pelo que fui informado, em dada altura, este seu desejo, não teve seguimento por razões de ordem legal relacionadas com as leis marítimas portuguesas.
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A famosa revista "O Mosquito" |
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...e as meninas do Instituto de Odivelas |
Tenho presente, um acidente que, a uma delas ia ceifando a vida, porque, no automóvel que as transportava a caminho do Colegio, após umas férias, a porta onde uma ia encostada, abriu-se repentinamente, com o carro em andamento e... uma das rodas traseiras, roçou-a bem perto da cabeça. Teve uma sorte !
O Victor, morador em Carnide, perto do Largo da Luz, onde morei, durante quase 4 anos, no palacete da Família Cisneiros, que, no mês de Setembro, quando se realizava a feira da Luz, quiz fazer acrobacias com o carrossel das avionetas e ia saindo pelos ares, "cuspido" devido á velocidade com que os aparelhos giravam em redor do centro que comandava a "geringonça aérea"...
A Maria Helena de Agrela Nazaré, moradora em Lisboa, com quem mantive muita correspondência de amizade, enquanto fui estudante em Luanda....
A Maria Carlota Pinto Nogueira, que tinha muito jeito para desenhos infantis e uma linda voz para o canto.
Os primos Pedroso Botas, inesquecíveis... tais como os de origem sanguínea, os Carmo Ferreira ! Espalhados por este Mundo!... Felizes recordações, repletas de ternura e grande afecto familiar.
Enfim, uma inesquecível corrente de amizades cujos elos de ligação jamais cairiam no "esquecimento", na mente de um Velhote que muito adorou as delicias que as amizades enxertavam... pelos anos fora... até que se aproxime o inevitável ... FIM.!!!...