Num recente programa emitido pela RTP1, sob o titulo "Guerra" , de Joaquim Furtado, vêem relatados episódio ocorridos durante a guerra colonial, que, sendo já decorridos dezenas de anos após as independências das ex-colónias, impressionam, - ainda- sobretudo, as pessoas idosas, como eu, que, também viveram , em África, momentos dolorosos..
Um pormenor, de certo modo inquietante , confrangedor e de um alcance humanístico impressionante, veio, relatado no referido programa, em que um Digno Oficial do Exército Português, no exercício do seu dever como oficial responsável de acções defensoras da bandeira da sua Pátria Portuguesa, Antonino Melo, , em operações em Moçambique, -Maruca Wiriyamu, (?)
confrontou-se, certa altura, numa operação militarizada , com um inimigo com intenções de o querer abater, matando-o , mas, ( pelo que depreendi da locução do programa televisivo), passara-se o seguinte-:
...A composição do inimigo com quem se estava confrontando, cedera, perante a presença do Oficial, que, compreensivelmente, estava devidamente armado, pois o clima éra de tal forma guerreiro, que todos pormenores teriam que ser analisados no momento, e, reconhecendo que o inimigo, mais próximo, era afinal uma criança que agarrando-se a sua perna, pediu para que o não matasse bem como a sua mãe , pelo que o Senhor Oficial, mandou-os em Paz, sem os molestar...
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Esta foi a versão que eu entendi no decurso sonorizado do programa, pelo que, qualquer omissão ou defeito incorrecto detectado, nesta prosa, . que me relevem quaisquer faltas involuntárias....
Com todo o respeito e admiração pelos "valerosos" ( tema de Camões) programas em curso..
Tá?!
Pois, muito digno. Esses oficiais são sempre muito dignos. O que eles fazem ou mandam fazer é que está longe de ser digno.
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