Acréscimo ao "ponto final"...
Sim, é quase meia-noite, mas quero , antes de pregar no sono, sentir a tranquilidade que emerge quando nos sentimos bem com a consciência do dever cumprido - reposição da verdade..
Vem isto a propósito de um comentário, acabado de chegar, relativamente a uma resposta sobre uma publicação titulada "Chutes à Terceira Idade".
Não me lembro de ter tido qualquer contacto pessoal e directo com o Dono do Café em questão na medida em que sempre fui atendido, exclusivamente, pelos Dignos Empregados da casa, e nunca pelo o seu Proprietário - tanto assim é, que só pela documentação trocada, é que tomei pleno conhecimento do seu verdadeiro nome.
Embora aceite, com reserva, dadas as minha dificuldades auditivas, em relação ao seguinte período do texto, que transcrevo " Podia também o articulista dizer que o funcionário ainda não tinha ido buscar a água lhe disse que afinal já havia mesas livres e que não precisava de se levantar."
Estranho, porém, que em breves minutos que intermediaram o dito "incidente", surgissem repentinamente mesas livres, mas... enfim... passou-me despercebida tal mudança, que inverteu a indisponibilidade de mesas, que obrigavam a minha saída, com o argumento de que eu não estava ali a fazer despesa consumista..
Bem, ficou curioso acerca da protecção solidária para com o Funcionário. Fi-lo pela delicadeza com que ele soube comportar-se e conduzir a troca de palavras condutoras ao desfecho satisfatório da situação.
Para finalizar, de vez, esta questão , já que na sua mensagem faz referencia a ..." podia contar o que disse ao mesmo depois do incidente"...
lembro, com recurso a apontamentos que alinhavei na minha agenda, dadas as minhas fragilidades em matéria de memórias, - a idade não perdoa, ter dito:
Saio, vou-me embora, e penso que há articulação a nível nacional, que a Terceira Idade tem que ser sempre respeitada, e que, para vosso conhecimento, não seria a primeira vez nem segunda, que eu próprio, tomei a iniciativa de ceder o meu lugar , por educação e gentileza, em casos semelhantes, quando não há mesas vagas e clientes a aguardar vez para serem atendidos. Creio, até, que Pessoal da Casa, se tenha apercebido desta minha acção solidária.
Por vezes nem cheguei a merecer , sequer, um obrigado...
Cumprimentos.
(São neste momento sete minutos do dia 11 de Agosto de 2012. madrugada )
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