No meu bolorento baú de recordações, fui encontrar um antigo projector (ortª.antiga...) de filmes, que contém perto de meia centena de bobines, com imagens colhidas há muito, muito tempo, e que algumas delas atingem já uma idade superior a meia centena de anos.Esta maquineta, que em Angola, teve um grande sucesso, pois permitia projectar em écran, médio, filmagens de planos muito interessantes, tanto em solo africano como noutras localidades do planeta.
Mas... como tudo na vida acontece, a dada altura
a maquineta deixou de poder ser utilizada devido à carência e falta da lâmpada que alimentava a focagem transmissora das belas imagens contidas nos filmes.
Por um feliz acaso, com o andar dos tempos, chegou ao meu conhecimento que um Grande Senhor, tinha a possibilidade de me facultar lâmpadas, que permitiriam pôr, de novo, a funcionar a tal projectora de filmes já muito antigos.
E assim, graças a Ele, tive de novo a satisfaçao de
relembrar... o que foi a vidinha feliz, enquanto fui filmando, acompanhado, pela maior riqueza que beneficiamos na nossa vida - A FAMÍLIA !
E esta ,hein ???...
Tá?!...
Não foi preciso um grande Senhor, como o amigo diz; foi preciso um acaso com algumas parecenças com o seu, ou seja, tenho também mais de cinquenta bobines de filmes onde aparece a minha avó (que não conheci, mas tinha grande curiosidade em ver como era ela), bem como tios e tias avós, o meu avô, que também já partiu, e a minha mãe, quando pequena.
ResponderEliminarTambém me aconteceu que, a meio das gravações para DVD a lâmpada pregou-me a partida. Tinha (e tenho) cá mais lâmpadas, mas não dão para o meu projector. É difícil encontrar. Só no estrangeiro, cá não há, ou pedem um balúrdio. Para a minha máquina encontrei uma casa que me arranjava a lâmpada por 50 e tal euros mais IVA.
O que vale, é que os estrangeiros não querem ganhar tudo de uma vez.
Mas, depois de a minha mãe me telefonar (bloguista do "Alcatruzes da Roda", dando notícia desta sua publicação, fiquei muito satisfeito por ter conseguido a felicidade de alguém.
Não o conheço pessoalmente, mas deve ser - permita-me - um grande Senhor.
A ver se neste fim de semana encontro as lâmpadas.
Um abraço.