Tentava, voltava a tentar, experimentei outras chaves, enfim, já estava a ficar louco. Optei, então, por tocar às campainhas de todas as portas, na esperança de que algum dos amáveis vizinhos fizesse o favor de abrir a porta do prédio a um velho rezingão. Foi em vão. Azar dos azares, parecia que toda a gente ou estava a dormir ou tinha saído para as compras de Sábado de manhã.
Num impulso que não consigo explicar, abri a portinhola da caixa do correio e dei de caras com um envelope. Sem pensar muito bem no que estava a fazer, abri o dito e o que vejo ? Um par de chaves, novinhas em folha, acompanhadas de uma pequena carta explicativa. Afinal, a velha fechadura tinha dado de si e fora necessário substituir o degradado canhão.
De tão novas, que até brilham ... |
Tá?!...
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