Este panorama foi extraído do um artigo publicado ontem na Internet, no qual se pode ler o que nela vem inserido. logo de inicio..., e que inicialmente vem escrito:
" Estou aqui para te dar o milagre que tanto precisas Não ignores e amanhã terás a noticia que tanto estavas esperando "
Na vida normal, acontecem coisas surpreendentes, como no caso que vou tentar explicar, procurando ser o mais interpretativo possível-
Publiquei. no meu anterior blog, um artigo no qual relatei um caso que se tinha dado em Angola,, há já muitos anos, e que venho, agora, repetidamente exteriorizar.. quanto ao que se tinha passado.
Vivíamos em Luanda, nessa altura, e morávamos, com os meus dois filhos, Ana Paula e ´Álvaro Manuel, ( ambos agora Doutorados), numa área modernamente construída, distanciada 60 quilómetros da foz da Barra do Rio Cuanza, a norte de Luanda.
Ambos trabalhávamos na data, numa empresa sediada com o registo SOREL, e que mais tarde fora trocada por outras Empresas, também de elevada grau de comercialização e de negócios..
Tudo isto foi , com o andar dos tempos, " achocalhado " em consequência da "Exemplar Descolonização"....
Mas, voltando a principal questão a que me referi, passada em Angola, adianto agora o seguinte:
Aos Sábados, logo de madrugada, tanto eu como a minha saudosa Mulher, partíamos de casa, com destino a foz do Rio Cuanza, mo meu carro ao qual vinha atrelado o nosso barquinho, com os apetrechos de canas de pesca, próprios para pescar peixes, por vezes com o peso de 60 quilos. cada.
Ao chegarmos a barra do caudalosos e perigoso rio. metíamos o barco na corrente de água, com a ajuda dos pescadores pretos que por lá vegetavam
Ao subirmos já dentro do barco, pela corrente acima, com as canas adequadas, e a caminho dos lugares em que a peixaria era abundante, a certa altura verificou-se que uma das canas se tinha vergado, sinal que um grande peixe tinha sido colhido pelas amostras que eram o alvo para colher qualquer tipo de violento peixinho.
Parei o motor do barco ( a minha grande e perigosa asneira piscatória) e começamos a recolher o grande peixe pargo, com cerca de 60 quilos
Quis de seguida retomar o motor, à ré, para por o barco novamente em andamento, qual não foi a minha surpresa e espanto ter notado que tinha havido uma avaria, enquanto recolhíamos o peixe para bordo, pelo que não consegui que o mesmo pegasse, e ficamos por isso, perigosamente, à deriva naquele rio que era extremamente poderoso.
Perante o perigo que surgira,, no momento, pelo qual seriamos conduzidos, mais adiante, com rumo , a foz do rio, em que as ondas nos sufocariam, em voz alta, ditei a minha saudosa Mulher,,, o seguinte: " Dinha, faz uma reza e oração a Nossa Senhora de Fátima, no sentido da Santa nos salvar desta perigosa situação, pois iremos morrer se não formos salvos desta situação , agora pela Santa.."
E, incrivelmente, de imediato, senti uma forte passagem de uma violenta ventania que empurrou o barco no sentido da margem oposta, em que reparei, que por arrastamento, o vento conduziu a proa do barco para um local mais sereno, e seguro, em que, alguns pescadores indígenas, no próprio local, ja nos iam espiando, e que posteriormente prestaram-nos auxilio e salvamento.
Com ajuda, regressamos a Luanda e no dia seguinte dirigismo-nos a Igreja para agradecermos a intervenção salvadora, do piedoso auxilio que oralmente a minha Querida Dinha tinha feito, a Nossa Senhora de Fátima, , embora tenha partido, na altura, o seu braço esquerdo. ..
E foi assim que nos salvamos da morte, em Angola.
Mas em Portugal, muita coisa se passou, após termos todos sido exilados por força das circunstâncias proveniente da "Exemplar Descolonização"
Algumas imagens a seguir, reflectem. em certos casos o que Deus nos . compactuou, tanto em bons momentos como em outros menos bons.. A situação mais preponderante que mais me entristeceu, foi a subida de minha querida Alvarina, para o assento etéreo, já em Portugal.
Eis imagens que fazem relembrar o passado.
A minha querida Alvarina com a minha filha Ana Paula e ó meu filho Álvaro Manuel, na sala de jantar, em Luanda, com o o caosito. que por lá ficou.
Barra do Rio Cuanza, à partida da pescaria no nosso barco.
Foz do Rio Cuanza, onde íamos perdendo as nossas vidas
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Cenários do Dia da Mãe em Angola e aqui em Portugal,, convívio da Família.
O nosso Morris 13000
Alvarina,a célebre pescadora- em Angola
O amor eterno....
... com as Netinhas...
Eu, no assento etéreo, aguardando a minha ida para junto de quem mais amei na Vida..
A noticia que sempre espero, é que a minha doce e querida Familia ( Filhos, Netinhas, Bisneto, e Amigos/ e Amigas/ que sempre me apoiaram e me estimam, e que foram os crentes e doces Familiares que me conduziram a um belo Lar de Idosos, denominado "Amera", em Faro Residência Assistida, , mantenham uma vida muito feliz , e que me visitem regularmente, ( o que me leva a crer ser o melhor da vida ), e que se perpetue até ao momento de ir para o Céu, ao ponto de manter continua a situação que agora me concedem, aos meus 91 anos de idade,, de continuar a escrever blogs, tal como este, no cantinho do quarto onde passei a dormir e a sonhar, no Lar de Idosos, cuja foto reproduzo de seguida ..
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E o milagre que mais desejo, é que se perpetue a boa e feliz convivência com todos VÓS e que DEUS e NOSSA SENHORA DE FÁTIMA
VOS PROTEJA A TODOS
Nossa Senhora de Fátima.
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