O Pânico veio à superfície...

São 9 horas da manhã, do dia  23 de Outubro de 2015, e, como habitualmente, para me afastar do isolamento e solidão que uma recente viuvez me causou, após um feliz casamento que celebrei há sessenta anos, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Luanda (Angola), com uma "Santa" e linda Mulher, Alvarina Teresa, que Deus a tenha em Paz e Descanso, ligo o velho e cansado computador, e o que leio logo nas primeiras linhas inseridas no facebook ? Comentários, "favoráveis" ou... "desfavoráveis" acerca da decisão assumida ontem, transmitida por todas as televisões, de Sua Excelência o Presidente da República, indigitando para o desempenho do cargo de Primeiro Ministro, o digno Senhor Dr. Passos Coelho.

Já temos Governo. Pelo menos, por enquanto...

 Sou um Angolano de Portugal, com um digno e honrado passado, tanto laboral como cívico (documentalmente comprovado), que, a despeito das dificuldades motoras e de deslocação,  suportadas pela velha "muleta", cumpriu o seu dever de votante, nas recentes eleições realizadas a 4 de Outubro. Só hoje teve, este cidadão, conhecimento da decisão tomada pelo Representante de maior relevo e importância da nossa pátria, da nossa Bandeira da República de Portugal.

E o que vejo... no facebook... de hoje... Fotos e comentários subscritos por "comentaristas" que se dignaram promover as suas "ideias" e opiniões, relativamente ao processo das eleições recentes e   cujo Governo foi ontem oficialmente indigitado.

Contudo, na minha perspectiva, independentemente do direito que cada um tem de se pronunciar quanto ao modo como entende que se deve conduzir o País, no campo político/partidário, nunca, em circunstância alguma, deveriam ser utilizadas palavras "comentaristas" menos correctas e mesmo agressivas ou impróprias, e muito menos as fotos como as que foram inseridas em espaço público, no caso o Facebook, reproduzidas abaixo, reacções ao discurso pronunciado por Sua Excelência o Presidente da República. Independentemente de se "gostar" ou "não gostar", penso que o respeito e decoro são devidos, pois é do Representante Máximo da nossa maior "relíquia patriótica" - a Bandeira de PORTUGAL - que se trata. Haja decoro, bom senso e respeito. Tudo tem limites, até a Liberdade.

Se somos um País livre, também o Presidente não pode ser amordaçado !!!

Não havia necessidade...

 No meio de tanta retórica, a qual me deixa confuso, encontrei umas referências a documentos curiosos, cuja autenticidade não é comprovável nem comprovada, nos quais surgem acusações directas quanto ao passado de Inimigo da Liberdade do Presidente da República Portuguesa, Professor Aníbal Cavaco Silva. Sei que é frequente aparecerem publicações totalmente forjadas na Internet, diariamente e a todo o momento. Serão estas também reproduções forjadas de documentos que nunca existiram ? Ou é como aquele velho ditado, "Zangam-se as comadres, sabem-se as verdades" ?...

Fantasia ou realidade ?

PIDE uma vez, PIDE para sempre. Será ?

E já agora, a "talhe de foice", nas reacções de diversas personalidades políticas, retratadas pela RTP e restantes canais televisivos,  surpreendeu-me a presença do filho da recentemente falecida, Senhora Dra. Maria Barroso, Dr. João Soares, do PS, o qual, apesar do recente falecimento da sua saudosa Mãe, se apresentou publicamente, enfeitado com uma berrante gravata vermelha, quando, em circunstâncias deste género, é habitual e recomendada pelas regras mais elementares da ética, moral e bons costumes, a utilização da  GRAVATA PRETA, em memória da querida e recentemente falecida Mãe.

A gravata vermelha da insolência...

Cada um sabe de si, é certo, mas que não fica muito bem, lá isso não fica...

Tá?!...