Tal como previsto o professor Martelo, digo, Marcelo, lá foi eleito Presidente da República. Após uma campanha eleitoral muito pobre, em que se discutiu os defeitos de personalidade do que as propostas e as ideias, quase em jeito de prémio carreira, o político/académico/comentador vai ocupar o cargo mais politicamente inútil da República Portuguesa. Sejamos sinceros, apesar de durante a tal campanha os candidatos andarem a prometer mundos e fundos, a verdade é que no sistema político português o Presidente pouco pode fazer.
Para além de deter o poder de vetar e pedir a fiscalização constitucional de Leis, o que na prática geralmente se traduz num simples adiar do inevitável, o Presidente nada pode decidir. É quase um elemento decorativo.
Dizem que serve de fiel da balança política mas também dizem, quando as opiniões e posições não coincidem, um irritante "emplastro", um empata. Isto de agradar a gregos e a troianos não é nada fácil...
Enfim, pode ser que, dando seguimento às suas aparições televisivas a que nos habituou, tenhamos um Presidente que, no final dos seus discursos à Nação, aproveita para recomendar uns quantos livros. Pode ser que faça aumentar os proveitos da indústria livreira, enquanto contribui para o aumento da cultura nacional.
Tá?!...
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