Exima. Direcção
Acaba de me ser entregue a Revista que acima reproduzo, pela qual tomei acontecimento sobre a evolução que se tem desenvolvido acerca do grande assunto que agora se discute relativo ao renascimento do Sindicato Único dos Bancários. aqui em Portugal.
Agora vivo, aos 91 anos de idade, num Lar de Idosos, em Faro, denominado "Amera",, no qual tenho que me submeter ao cumprimento de Regras, que respeito,, embora em nada se compare ao que se possa assemelhar-se a uma Prisão Sem Grades...
Em Angola, onde trabalhei exemplarmente, em Grandes Empresas, sempre com dignidade e competência ( documentalmente comprovado),, tendo terminado a minha competente função laboral, na actividade Bancária, onde, a exerci igualmente funções Directivas no ex-Banco Totta Standsard de Angola e posteriormente no Millennium BCP, mas já aqui em Portugal, tendo passado a situação de Reformado da Banca, com direito a uma Reforma ( a mínima , e miserável) no sector Bancário.
Em tom de brincadeira, costumo dizer que vim residir, num Lar de Idosos, onde a maior percentagem são Senhoras e Senhores com idades muito avançadas, e que para se deslocarem tem necessidade de se virem com a necessidade de se transportarem somente por cadeiras de rodas, e que, como no meu caso ainda posso dar umas passadelas dentro do próprio edifício, e que para ter que sair a rua para tratar de qualquer assunto, tenho primeiro que registar, à porta de saída , da hora e minuto- para o exterior do prédio, numa folha, e... ao retornar, a hora e minuto da chegada.... Por isso digo que vivo numa " Prisão Sem Grades", em tom de brincadeira. Na realidade, o convicto e o conforto em questão de convivência e e forma de tratamento ao pessoal, que aqui se aplica aos respeitáveis e dignos Idosos ( Séniors) é extremamente ... BOM e MUITO SAUDÁVEL !...
Em razão deste forçado isolamento, e por vezes de solidão, que me impedem, por razões de segurança pessoal, de limitar-me a poder ter contactos prévios com o exterior, em razão do motivo em que na maioria dos casos sucede, de ter que chegar ao limite do desconhecimento da evolução dos acontecimentos naturais que vão renascendo pela restante vida fora...
É o caso de eu não poder ter acompanhado, presencialmente , o desenvolvimento da contagem de presenças no acto da votagem, relatado na Revista, , até porque, alem do mais as distancias são extremamente longas e já nem possuir carta de condução, por ter ultrapassada o limite de idade para tal...
Reproduzo, para simples apreciação, o que escrevi no meu anterior blog ...
Cumprimentos respeitosos.
Armando Baptista.
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