De uma maneira geral, o isolamento e desprezo provocam problemas, sobretudo de saúde, nos Idosos,
Cuidar dos Idosos; um dever familiar.
Porém, uma grande parte das pessoas se esquece do desprezo e descanso cometido contra indivíduos nessa idade dentro da própria família
No meu caso, em particular, o ponto fulcral que aconteceu, e que me tem causticando ao longo da vida, foi o falecimento inesperado da minha saudosa Mulher, Alvarina Teresa, com quem me casei há mais de meio século, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, em Luanda - Angola - de cujo enlace do feliz matrimónio, vieram aos Mundo, espaçadamente, dois filhos , quatro netas e um bisneto.
Esta Santa Mulher, Alvarina Teresa, a quem comecei a tratar por Dinha, foi a Mulher que mais amei no Mundo. e, há bem poucos anos, a meu lado, quando vivíamos ainda em Olhão, numa manha solarenga, sentada a meu lado e virando-se para mim, emitiu, mentalmente, o seguinte :
ADEUS, ARMANDO.... ATÉ SEMPRE - ( e fechou os seus lindos olhos) !...
Foi em Olhão, que no Cemitério foi sepultada em jazigo, onde repousa em Paz e Sossego, e a coberto da Divindade Celestial do Cristianismo - DEUS !....
Razões humanas e naturais, decorridos anos de convivência Familiar, após o enlace triste, e em conformidade com a luta que em matéria laboral se desenvolveu, seguidamente ao falecimento da querida Esposa, a Família decidiu, por motivos de segurança e protecção, encaminhar-me para uma Residência Assistida, em Faro, denominada "Amera" Lar de Idosos.. E é aqui que está edificado, onde passei a residir, há pouco tempo, e onde só encontrei amizade, fraternidade e aconchego. onde passei a conviver com dignas Senhoras e Senhores ( Séniors), na sua maioria com idades compreendias entre os 60 e os 105 anos...
Dois Idosos |
Alvarina Teresa |
Estou no fim da vida e todos forjem de mim |
Lar de Idosos Residência Assistida- "Amera" - Faro |
Aqui a alimentação diária é excelente, como tudo resto que compõe a existência humana, que aguarda, igualmente os seus finais de vida em Paz e Tranquilidade.
Há porém, ocasiões em que se nota um certo desentendimento, mas pacifico, entre Pessoal ( Empregados) e entre Utentes Idosos.
Um episódio que relato ter acontecido ontem a noite. Durmo, sossegadamente, num quarto, sossegado, onde sou acompanhado por um utente, em estado doentio, que em comum. tem recebido bons tratamentos nos seus estados de saúde. Após o jantar, como regularmente sucede, , antes da meia-noite, recolhemos as nossas caminhas, e despedimos-nos com um sorriso fraternal.
Todavia, o meu companheiro de quarto, que tem um braço partido, a partir de certa altura, já com a noite cerrada, começou a sentir-se mal. Normalmente presto o meu auxilio fraternal, sempre que note nele qualquer alarmismo.
No caso presente, aconselhei-o a chamar uma assistente para o ajudar, o que fez de imediato., carregando no cabo que conduz o pedido de socorro , por intermédio do uma extensão com a ponta plástica., e por via da saída electrizada.
Mas como a demora, da vinda das " Enfermeiras", já estava a ser demasiada, levantei-me da cama. a pesar do frio, afim de investigar qual o motivo de tanta espera.. e qual não foi o meu espanto ao verificar... que o mal estava simplesmente nisto; A corrente eléctrica não dava sinais por ter sido desligado, inadvertidamente, o interruptor que punha tudo a funcionar.
Afinal a coisa estava num encaixe eléctrico |
...
C.est la vie...
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