Sinto-me então, às vezes, sem repulsa, como um importuno, maçante, aborrecido e monótono, sem contudo nunca o pretender querer ser, pois as intenções nos contactos são, aliás, sempre bem intencionados, e nunca pretendo, de maneira alguma, vir agora "chatear", absolutamente ninguém. ou quem quer que seja.
No entanto, há certas coisas e momentos que me "chocam", um pouco, e não deixo, porém, de me manifestar, como o que todos nós, presentemente, assistimos, como seja o falecimento do grande Actor, Nicolau Breyner.
Como fonte para o tema deste meu blog, adquiri a Revista SÁBADO, que reproduzo, com o devido respeito, a capa, de seguida:
O meu ponto de vista, recai no que vem discriminado em paginas interiores, e que, sublinhado, reporto o seguinte, cuja estampa coloquei na foto-montagem:
(Primeiro recorte à esquerda)
"Isso francamente, não me apetece" confessou a SÁBADO em 2005 sempre fez novelas. Até ao fim. Ao ser encontrado sem vida em casa, na passada segunda-feira dia 14 de Março, vítima de um ataque cardíaco. Nicolau Breyner..."..(etc...)...
(Segundo recorte, à direita)
"Nem mesmo depois do cancro de que te libertaras..." (etc...)...Pois foi na base destas inscrições, que me impressionaram bastante, e que se depreende que no momento do final da sua vida, estaria sozinho em casa e que no seu último suspiro se sentira isolado e abandonado, sem que ninguém o tivesse socorrido, na hora da sua morte.
Sinto isto, porque passei por uma experiência na vida, diametralmente oposta a este triste acontecimento, há bem pouco tempo, pois minha Santa e saudosa Mulher, Alvarina Teresa, com quem me casara em Luanda, Angola, há sessenta anos, falecera, em casa, por motivo de doença incurável, numa manhã, encostada ao meu ombro direito, de seguida a um olhar doce, mas frio, que me lançara, pretendendo dirigir-me, amorosamente... um... ATÉ SEMPRE....
A solidão, abandono e isolamento a Idosos, mesmo na hora da morte, é sempre evitável..
Tá?!...
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