Hoje, véspera do 1º de Dezembro de 2016 (que lembrará o 1º de Dezembro de 1640..) surge-me .logo de imediato à abertura do computador, este "panorama" informativo, pela via Internet:
Com aproximação de tempo tempestuoso, pressentido através da janela do meu " escritório", senti-me um pouco "ressabiado" com esta foto-montagem, que me excitou, pois a trovoada já se vai sentindo, mesmo ao longe...
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![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgLBTANscCbtGBTzRvN7GiBHwg3zHPHk2cCuGFjO4_lGp0bgiJStR-Zzu6E7s_e7HKifzapBnFA_rSQznP5n6Zk_zjA6hB1Fz2bKXyYlepeHKRuOJWzrcKJMybMi6uvQizcWQKwczgDH06i/s400/CIMG4125.JPG) |
Vistas da janela ... |
O motivo de tal excitação, prende-se com a leitura que tenho vindo a efectuar, aos poucos, pois os 90 anos de idade, que se aproximam, dão cabo dos meus frágeis nervos. Também fui surpreendido por um relato que acaba de ser publicado na NET, relativamente ao falecimento do Bastonário da Ordem dos Contabilistas (técnicos oficiais de contas),
Dr. António Domingues de Azevedo, com 66 anos, pessoa que, nos meus tempos activos em que trabalhava em empresas de envergadura, tanto em Angola como em Portugal, sempre me auxiliou , sobretudo quando fui "
causticado" pela dita "exemplar descolonização" quando no exercício activo como contabilista oficial em Empresas Nacionais e Estrangeiras, e, por último no Banco Pinto & Sotto Mayor, bem como no
MILLENNIUM-BCP, sempre com dignidade e honra, documentalmente comprovado..
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O Autor do Blog - Armando - 88 anos de idade |
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBd2DDlBaSVl2dFlhx7Z9sq3WG92hJZGOPfOTDhYIouAbNchuKwqdSSwnG5vT2ZqQLSdmFoml5H_pD60qVuFNf-xqLemVLuvjHKcpuw7ZR1ZBrDTcFf4kX6A4YIhX36-Um59Jg-9kK87nK/s320/Tecnicos+contas.jpg) |
António Domingues de Azevedo- Bastonário T.C.(falecido)
Já agora, uma curiosa historieta, que não me importo de vir agora relatar, dado que a coisa se passou há quase meio século e que não virá incomodar quem quer que seja, pois o tempo vai ceifando as intrigas e as maldades que, nessa ocasião, causticavam certos portugueses de Angola, que, por razões diferentes, foram obrigados a abandonar a Nova Angola, recém independente, como foi o meu caso. Chegado a Lisboa, por via aérea, acabei por ser internado num hospital, a fim de ser submetido a tratamentos que eram, naquela data, inexistentes em Luanda, e, tempos depois, já restabelecido, foi-me proposto, por via de um Despacho Ministerial, a oferta de um emprego, num Banco, atendendo ao meu curriculum laboral exercido com pleno êxito enquanto exerci funções de chefia contabilística num Banco, que a intervenção do Governo de Transição, (Angola) acabou por definhar, até entrar em "coma induzido".
Acordada a aceitação da proposta originária da Administração do Banco sediado em Lisboa, por começar ali a trabalhar (que neste momento omito o seu nome), fui indigitado para o desempenho de chefia contabilística de uma Agência que acabara de ser incorporada no activo do Banco que me estava oferecendo emprego, que prontamente aceitei, e que no dia de apresentação ao serviço, na Cruz Quebrada, conduziram-me ao luxuoso gabinete onde iria iniciar as minhas funções de chefia. Curiosamente, foi nesse instante que me puseram ao corrente do que se passara com o anterior Funcionário Chefe, que fora despedido, por fraudes por ele praticadas. Assim fiquei a substituir um empregado que fora entregue à Justiça, que fora acusado de práticas ilegais.
A Empresa onde comecei a trabalhar, tinha perto de meia centena de Trabalhadores, com os quais mantive sempre as melhores relações, e, inclusivamente cheguei a ser homenageado em defesa dos seus direitos, como colaboradores da Empresa que negociava vendas diárias superiores a cinco mil contos.
Os Gestores Administrativos do Banco que me aceitaram como seu colaborador, tempos depois, viram-se na contingência de. terem que ser obrigados a substituir-me, porque, por via Judicial, houve quem tenha accionado um protesto, alegando que a minha admissão não era correcta, na medida em que havia interessados com maior antiguidade que a minha, e até porque... o facto de ter vindo de Angola, não me dava prioridade alguma...
E assim, na despedida, que se operou depois, os beijinhos das Empregadas e os Abraços dos Empregados, foram tantos, que ainda hoje me sinto emocionado...
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Bem, acumulado a tudo quanto tem vindo a ser impresso neste meu singelo blog, amontoa-se a vasta demonstração de ganâncias e incompetências, que vêm relatadas na obra literária, de autoria de Helena Garrido, sob o titulo "A VIDA E A MORTE DOS NOSSOS BANCOS" que a seguir se reproduz:
O principal factor no Capital de um Banco, e no seu exercício é, essencialmente, a
confiança que os clientes depositem na sua instituição bancária, a despeito de, contabilisticamente a composição do seu Capital vir expresso em, Balanços, através dos quais é confinada a sua composição "física" expressa na contabilização da sua principal matéria prima... que é, afinal, o...
DINHEIRINHO !
E este vem, identificado na escrituração contabilística, no DEVE e HAVER (Activo e Passivo), sobre os quais são geridas as contas Depósitos à Ordem, Depósitos a Prazo, Caixa, CTR-Contas Transitórios e de Regularização, e uma série de contas dentro do plano contabilístico na área bancária. O principal objectivo que se pretende atingir é o resultado Final - LUCROS e PERDAS !
E são então os Contabilistas (e os seus Colegas de trabalho) os principais progenitores desta "embrulhada" toda, que definirá ,e ajuizará, a competência de quem teve nas suas mãos, a total gerência daquilo que todos Nós bem necessitamos .... OS EUROS, OS DOLLARS, OS RANDS, OS QUANZAS, etc. etc. etc.
A área Governamental, virá depois, na base destes dados, pretender que aos Portugueses nunca lhes falte à mesa o "pão nosso de cada dia , e que a um bebé jamais lhe falte um lindo biberon de leite"...
Tá?!...
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