Bem dito, melhor feito. Máquina fotográfica em punho, extracção da fotografia da carta de condução, mais umas quantas manobras de bricolage, eis-me então também no grupo dos que já não estão neste Plano da Existência. Um suicídio virtual, possibilitado por todas estas tecnologias que connosco coabitam nos dias que correm.
Facto consumado, oiço então o sermão que "lá estás tu com as tuas invenções...", outros dizem " se não está aí a fotografia, é porque ainda não chegou a hora..."
Bom, essa é que é a verdade. Se há coisa certa nesta vida é a Morte, esse fantasma que paira sobre as nossas cabeças desde o primeiro dia. De facto, e em boa verdade, começamos a morrer no dia em que nascemos. Não há como escapar...
Face a tais evidencias, acabei por condescender. Mais vale, dentro dos passiveis, aproveitar cada dia, cada momento, pois nunca se sabe quando é esse o último suspiro, o último olhar, o último Adeus. Por isso, apesar destas imagens sugerirem o contrário, ainda aqui estou e aqui continuarei até Deus me chamar à sua Presença, ao reencontro com a Mulher da minha vida, Alvarina Teresa, que está na Sua Companhia, guardando os meus passos, aguardando a minha chegada, momento inevitável...
Minha saudosa Mulher, Alvarina Teresa,, repousa eternamente aqui... |
Tá?!...
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