Adeus... |
Quando alguém morre, e todos os dias morre alguém, e esse alguém nos é próximo, de alguma forma, começamos a questionar a validade de certas preocupações e ocupações que nos perseguem em vida.
O trabalho, o dinheiro, o vizinho ou a vizinha que fazem demasiado barulho, a moça na caixa do Supermercado que nunca mais se despachava, tudo isso parece de uma dolorosa insignificância que até dá dó. Perante a morte, que para todos é inevitável, mas que, até ao último momento, parece ser algo que só acontece aos outros, tudo, mas mesmo tudo é demasiado pequeno. Infelizmente, só nos apercebemos de tal facto demasiado tarde, pelo menos é o que acontecerá a 99% das pessoas.
Atribuímos valor a bens materiais, defendemos opiniões como se de uma guerra se tratasse, maltratamos e enganamos para conseguirmos ter tudo o que desejamos. Mas para quê ? Para que serve, quem tirará proveito depois de estarmos sete palmos debaixo da terra ? A inveja dizem que mata. Mas ninguém inveja a morte...
Um dia, voltaremos a encontrar-nos... |
E no fundo deve ser a morte o motor da vida. Aproveitar, pois um dia qualquer isto acaba. Se fossemos imortais tudo perderia sentido, um dia seria apenas mais um dia numa infinidade de dias... Sem um fim também não haveria inicio nem meio, a vida esbater-se-ia numa eternidade sem fim, verdadeiramente eterna. Por isso, talvez seja melhor assim. Afinal, quem é que quer viver para sempre ?
Tá ?
Olhão, 04/04
01/10/2017
Uma especial saudação, a Todos que me lêem este pedaço de "prosa" escrito às 4 horas da madrugada, do 1º dia do mês de Outubro de 2017, momento em que acordei, ao som das "cantonices" da cadelinha ,que não se cansa de ladrar, e que certamente quererá significar que, la para as quantas das seis horas da madrugada, estarei de novo acordado, e preparado para ir votar em quem tenha a capacidade e a inteligência de...
Levantar, hoje de novo, o Esplendor de Portugal
Até mais logo ....
Tá?!...
!.
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