Tema extremamente melindroso e sensível para ser tratado, por esta via, pois corre o risco de vir a ser interpretado num sentido diferente do que se lhe pretende dar. Há mérito no empreendedorismo que, honestamente, leva a justas acumulações de riqueza, produzidas pelo trabalho. Isto em contraponto a negociações, camufladas, que conduzam a grandes riquezas provenientes dos ilícitos
"complots" provenientes de negócios pouco claros ou mesmo totalmente ilegais. Nestes casos, de enriquecimento comprovado, proveniente de transacções de drogas e/ou acordos estabelecidos em bases absolutamente assentes, comprovadamente, em faltas de honestidade e contra a Lei, deveriam essas riquezas acumuladas transitar para Fundos Públicos, a serem aplicados em Organizações de Solidariedade e de apoio aos mais necessitados.
Depois há os bons exemplos:
- Henry Ford, foi rico, mas deu emprego a milhões de Trabalhadores em todo o Mundo.
- Fleming, inventor da penicilina, dizem ter sido rico, mas prolongou deu vida a muitos doentes.
- A Familia Mello, em Portugal, criou fábricas e centros de trabalho para muitas pessoas.
Por falar em enriquecimento ilícito: Foi hoje noticiada a decisão de um tribunal, em Portugal, de que uma casa devolvida ao banco que havia concedido o empréstimo serviu para extinguir a respectiva dívida. O banco reclamava um acerto de contas; aquando da concessão do empréstimo haviam avaliado a casa em 117.000 . Aquando da entrega da mesma pelos ex-proprietários à instituição bancária, o mesmo banco avaliou a mesma casa em cerca de 80.000 €, pelo que reclamava a diferença. O juiz disse que não. Ambas as avaliações haviam sido feitas pelo banco. A haver alguma diferença esta seria, consequentemente, da inteira responsabilidade da instituição de crédito. A tentativa de receber uma verba como justificação dessa diferença configuraria, assim, um esquema de enriquecimento ilícito. Ah, o apartamento teria cerca de 2 anos. Estes banco sairam-me uns malandrecos...
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