segunda-feira, 25 de agosto de 2014

História de "estórias" já antigas...

Há momentos empolgantes na  vida, que impressionam muito, sobretudo  em ocasiões  em que pensamos para nós próprios,  se vale a pena continuarmos a viver num mundo em que já tudo passou por  nós,  ao longo de um  percurso de luta diária,  por um mata-bicho, um almoço e um jantar, para que o coração não deixe de bater as pulsações que a Natureza  impôe, logo ao primeiros choros consequentes de um parto nornal...

A sensação tão agradável de um carinhoso  sorriso afetivo, um  bom-dia, mesmo que apressado, de um  rápido cumprimento na rua de amizade e simpatia, predispõem  sentimentos que  agem contra o  nosso azedume  disparado contra o condutor de automóvel que se interpôs,  ilegalmente,  na fila ao lado,  na  estrada

Acabo de ler um texto, via  e-mail,   proveniente de um Grande Amigo, cuja identidade naturalmente não  revelo, dada a grande amizade que lhe dedico, dizendo que há Homens que não deviam ser ignorados, fazendo uma referência, jornalistica,  a um  Homem de Angola radicado em Olhão (sem identificação  personalizada), no momento...

Caíu-me do Céu tal  expressão , na medida em  que, passando a lisonja, senti-me incorporado na ideia expressiva, em semelhante elogio, pois, vindo também de Angola,  foi de para-quedas que  acertei nesta acolhedora cidade, de Olhão da Restauração, em que presumo vir a ficar por baixo da terra, pois não estarei  longe de atingir os noventa anos de idade..

No entanto, ignorados, viremos a ser todos nós, pois já Camões dissera nos Lusiadas "...Aqueles  que por obras valerosas, se vão da Lei da Morte libertando.."

É, pois, dentro deste conjunto de idéias, que  vou  documentar   um ligeiro  historial , de um Velho que se  viu injustamente  ser  forçado a ser "exilado" , da sua Terra Natal,  por razôes  a que chamaram  a  "exemplar descolonização"..




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Esta é alguma documentação, de entre outra, que conseguiu escapar á confusão  e arrelias que precederam o actual  estado de Reformado, cuja pensão é a mínima estabelecida no enquadramento bancário...  É deveras lamentável que ao fim de tantos anos de labuta pela vida, exercendo  sempre com honra e dignidade funções laborais, muitas vezes com  elevados cargos de chefia e responsabilidade, em Empresas Nacionasi e  Estrangeiras , com exemplar comportamento, documentalmente comprovado,  receba agora uma simples pensão de reforma,  no valor igual ao de um simples aprendiz da banca recentemente admitido em quadro bancário. "Cést la vie.....

Que me atire a primeira pedra quem  tenha motivo   e queixa de ter sido vítima de qualquer injustiça por mim praticada que lhe tivesswe doido ou causado danos.... Não sou Santo mas foi  neste princípio  que  me educaram....  os meus saudosos progenitores ...

Tá?!...

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