Face ao que li, publicado na Internet em que notei que a intenção era a de defender e aplicar justiça em defesa do ex- "radialista " de Angola, que chegou a ser preso, há anos, . publiquei, , comparativamente, no meu anterior blog, o seguinte, acerca do "E Agora ?:
"Quem sabe se o meu caso e de outros similares, obrigados a interromper o percurso profissional por danos decorridos desse mesmo percurso, não poderia ter tido desfecho diferente e verdadeiramente justo se o acesso a um defensor de qualidade estivesse garantido? Quem sabe se não poderia. tal como Carlos Cruz, chegar ao Tribunal dos Direitos do Homem... Nunca saberemos, mas que fica aquele amargo de boca., lá isso fica.. A justiça pode ser cega mas a Balança, fica sempre desequilibrada para o lado onde os Euros se acumulam...,
A interpretação que pretendo incutir com o "paleio" acima, é apenas fazer uma semelhança com o que se passou há muitos anos, já aqui em Portugal,depois de ter sido colocado, por despacho ministerial, na altura, Dr. Salgado Zenha, numa agência bancária, no ex-Banco Pinto & Sotto Mayor, (Matosinhos) , ter sido colocado na situação antecipada de Reformado, ( com direito a mínima pensão no sector bancário) mercê de resultados de agressividades, por parte da Gerencia, no local de trabalho, devido a "Exemplar Descolonização) , Isto por ter sido, naquela altura, considerado , pelos Colegas e Gerentes, um Retornado que tinha vindo de Angola. Só que este " Retornado- bancário", veio com destino a Portugal, por razoes de grave saúde, devido a ausência de médicos da especialidade, em Luanda,e por isso tive que ser hospitalizado, com urgência, em Lisboa, e... não voltei mais à minha Terra Natal.( Luanda-Angola). Tenho 91 anos de idade, e com um percurso laborar que se analisa através da seguinte documentação
.E agora, vejam só alguns documentos comprovativos do que acima declarei, e manifestem as vossas dignas opiniões...
.. |
A minha pensão de Reforma, após tantos anos de exemplar desempenho. |
Cheguei a atingir o topo máximo da hierarquia Bancária - Letra A.- |
Desempenho de funções, com êxito. |
Foi por causa disto que começou a "guerra civil "entre Gerente e empregado Baptista. |
Finalmente.... a miséria, como compensação do bom trabalho executado.. durante anos !..... |
Até fui louvado por ter exercido algo em defesa da honra e dignidade dos Bons Trabalhadores. |
Declaração entregue ao Estado em que se declara que os Balanços do Banco são por mim assinados. |
Nota adicional, de última hora
Como mantenho o maior respeito pelas Entidades a quem enviei , por via postal, uma copia deste blog pelo que agradecia que, pelo menos , me acusassem a sua recepção
MILLENNIUM BCP DSGP - Departamento Administrativo de Colaboradores -PORTO
e
BANCO MILLENNIUM BCP - Gabinete de Relações Publicas - PORTO.
Nota importante.
Há aqui um grave erro a corrigir, que é o seguinte: Nesta carta, a seguir, fotocopiada, vem descrito o seguinte:
" DECLARAÇÃO
" Para os devidos efeitos declaramos que o Sr. Armando José Carmo Ferreira Baptista, foi empregado deste banco no período compreendido entre 24/8/66 a 1/11/75. Na data da sua demissão encontrava-se na letra A.
Nos nossos arquivos nada consta em seu desabono."
Jamais pedi a minha demissão de empregado do Banco. Nunca pedi tal coisa. O que na realidade aconteceu, foi que tive que embarcar num avião, urgentemente com destino a Lisboa, mas autorizado pela Direcção do Banco, a regressar logo após as melhorias da doença que me afectara, na altura, se manifestassem, pelo que continuavam a aguardar o meu regresso as funções que estava desempenhando, quando o meu estado de saúde, inesperadamente, se agravou, e que , por falta de médicos da especialidade, em Luanda, a alternativa fora a de ter que ser tratado em Lisboa, em hospital apropriado. Portanto, nunca houve pedido nenhum de demissão.. Há documentos que o comprovam. Contabilizaram a importância pela Reforma antecipada em dinheiro que me pagariam de acordo com os seus interesses financeiros, Os" Mandões" superaram injustamente os meus legais direitos.
29/06/2018.
Homenageando o Autor - Armando Baptista- em Luanda -Angola.
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