Quando Eu ainda era bebé.. nascido em Angola (Luanda) a 12 de Abril de 1928.. e, agora, aos 91 anos de idade, este "Velho do Restelo Grisalho", julga-se Jornalista, e é-o devido a sua nova residência,, Lar de Idosos "Residência Assistida), denominada "Amera"ç por razões que abaixo vem explicadas, e inspirado por relatos inseridos através da Internet e que, pelo computador instalado no cantinho do quarto, onde passou a dormir, vai escrevendo o presente blog., nem que seja até as tantas da madrugada.
Agora, é assim... já adulto...
O Autor, com a foto onde aparece a falecida Mulher, Alvarina Teresa..
Bem ! , Inspirado em muita coisa que me levam a emitir opiniões, atendendo a minha longa experiência de vida civil e laboral, sempre com dignidade , honradez e respeito,, cá estou a escrever, no tal cantinho do quarto onde agora durmo... no excelente "Lar de Idosos ! Améra", situado em Faro...
Como não podia deixar de ser, num extenso Grupo constituído por gentis HOMENS e MULHERES de uma avançada idade, , surgem-me por vezes, no meio de utentes que fazem parte da Residência Assistida, " Amera", em que os seus estados de saúde vão por vezes até ao ponto de merecerem DÓ e PENA --- , desculpem-me o termo que vou utilizar - até me parece que alguns não regulam bem da cabeça, pois surgem-me como autenticos maluquinhos !...
Sem desrespeitar quem quer que seja, ouso dizer que.... a exclusão dos Idosos no âmbito familiar, e o desprezo e a violência que lhes é aplicada, e a que estão sujeitos, hoje em dia, é-lhes encontrada uma solução, a troco de ligeira quantia monetária,, que resolverá os incidentes e má vivência que põe termo a desgraça que é provocada devido a maus e causticantes desentendimentos entre os próprios Familiares do mesmo .
Vou então transcrever o que li e que emociona a minha alma de cidadão de carácter inofensivo
"
"A exclusão dos idosos pela sociedade é visível em nosso cotidiano. Hoje ser velho tornou-se sinónimo de fraqueza,, doença, uma coisa inútil, incapaz de produzir bons frutos para a sociedade, sendo muitas vezes abandonados à espera da morte. A velhice muitas vezes considerada como uma degradação física e psicológica, sendo que esses conceitos são injustos, pois velhice não significa decadência. A velhice significa o momento em que o indivíduo olha para traz e ver o quanto aprendeu, acertou, errou e acima de tudo viveu..
A Organização Mundial de Saúde - OMS - definiu como idoso um limite de 65 anos ou mais de idade para os individuos de países desenvolvidos, e 60 anos ou mais de idade para os individuos de paises subdesenvolvidos..
O desrespeito ao idoso está dentre as inúmeras injustiças e exclusões sociais presentes neste Pais.. Desprezo, descaso e violência refletem bem o que em Portugal se pensa das pessoas idosas Aos Idosos devemos o respeito e agradecimento por tudo que fizeram ao longo das suas vidas. ´
É dever da família, da sociedade e do Estado amparar o idoso, garantindo-lhe o direito à vida com dignidade. Os idosos possuem direitos como qualquer ser humano, de qualquer idade., mas esses direitos não vem sendo respeitados. Contudo, todo o Idoso tem sempre que respeitar o seu Semelhante.
Esta ultima foto, acima, dá conta do Edifício construído em Faro, onde se instala a grande Instituição, denominada "Lar de Idosos - "Amera", em localidade algarvia, onde deparei, quando para lá passei a residir, há meses, que ali é garantido o conforto, a dignidade e o respeito em relação as pessoas idosas, garantindo, assim, o futuro do idoso de amanhã e a nossa própria. velhice
Há Velhos Idosos que. sáo vistos e apreciados por outros com olhar de desprezo e pena,
Felizmente, sempre me habituei, por herança divinal, por parte da minha própria Família e sobretudo por quem mais amei na vida, a minha Mulher, falecida há perto de 8 anos, a prestar ajuda sempre que notasse alguém em perigo ou me pedisse que a socorresse.
Sempre me habituei a isso, como por exemplo,, no Lar em que resido agora, muitos dos utentes, não podem andar e circular a pé pelo o que utilizam aparelhos e cadeiras de roda, para se deslocarem. Não raras vezes, sou eu que os empurro,como guia-chaufer, para atingirem os locais para onde se destinam
Outro caso curiosos: na mesma mesa para as refeições, uma doente, que mal fala, notei que para lhe chegar. a comida à boca, e´com os seus dedinhos que agarra no arroz, no milho, nas folhas de alface, etc. para conseguir mastigar tudo que tem no prato. Não utiliza, porque não sabe, como usar a colher, o garfo e a faca, para se conseguir alimentar.
Assisto, na sala para as refeições onde estão mais de 50 mesas, e que em cada uma estao mais de 5 comilões sentados ao seu redor, e que por vezes nem sabem que tipo de prato está sendo servido, e, lá por isso nao o deixam vazio.---- Parece um teatro...
BOM NATAL A TODOS..
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