... "PAZ NA TERRA, AOS HOMENS DE BOA-VONTADE"
...é o que acabo de ouvir, em imagem , de uma missa que está sendo transmitida pela televisão, nesta manhã de Domingo, dia 10 de Novembro, do ano de 2013.
A idade não perdoa ! Por já não ter a mesma "genica" que tinha nos tempos em que, quando se precedia o pequeno almoço e uma banhoca, corria a pé, em competição com outros vizinhos, alguns quilómetros por caminhos por onde circulavam, paralelamente, ricos e luxuosos automóveis, e no regresso a casa, depois, recolhia todo o material necessário para, então, cumprir com todas as obrigações de ordem laboral, e manutenção, de uma sobrevivência feliz, extensiva a todo o núcleo constituído de ordem familiar.
Claro que o conta-quilómetros do coração, também especifica quais os limites de resistência física e intelectual, do organismo humano, ao fim de muitos anos de "labuta", e... assim, chega o dia em que uma cadeira de repouso substitui, então, em permanência, tudo o que antes era movido, para activação.
E, assim, os perto de 90 anos, leva-nos ao ponto de termos ainda que ter "juizinho" e limitar-nos, somente, a sentarmos frente a um televisor , para, enfim, acompanharmos os acontecimento do dia., que, normalmente, só são desgraças...
Sem expurgar sentido mórbido, aqui vai um trecho poético, publicado na Internet, Letra: Mário de Sá Carneiro, In "Terra Firme" 87, que se pode coadunar com algumas visões não extemporâneas..
"Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas !
Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro. "
Sem rancor ...
Tá?!...
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