Em dois anos, estão escriturados "programas", no sector dos blogs, correspondendo já a um "livro" com mais de duas mil páginas escritas... Quase uma bíblia...
Inspirado num programa que a SIC emitiu no final da tarde, sugeriu-me o seguinte adicional:
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De uma maneira geral, pareciam ser Pessoas bastante idosas, e todas Elas reflectiam um comportamento comum:
"Não me entrego à solidão".
Daí se depreende , que apesar do peso da idade, todas Elas se sentiam motivadas para não sussubrarem ás duras avalanches que o resto da vida lhes poderia trazer, pelo que se sentiam ainda motivadas para dar duro combate às maleitas que ainda estariam por surgir, como a solidão e o isolamento.
E, assim, por meios que "só a elas pertenceria divulgar" calçando as luvas de lutador, a solidão seria assim muito menos causticante.
É vulgar dizer-se que "a ferida só dói a quem a tem "...
Assim, e seja como for, uma coisa é certa: por muito que se diga, estes versos reflectem uma dura realidade que nunca foi, ou será, esquecida:
Fala-se nela, mas não se vê; só pensa quem acredita.
Ela é parte da ausência; é parte do amor.
Mas quem a tem sente dor, uma dor que cresce no coração.
E que nunca vem sozinha...
Acompanha a solidão, quem a sente nunca esquece;
Nem nunca esquecerá o sentimento que não adormece,
Por Alguém que já não está !.
(Rita M.F. Silva)
A evidência dos factos, vem demonstrar, que a regra não é geral, isto é, que para uns a Saudade dilui-se ao longo dos tempos, e que para Outros, a Saudade torna-se eterna, tal como as Pirâmides do Egipto...
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Pois a despeito da infelicidade me ter batido à porta, consequente do juramento matrimonial assumido em Altar, na Igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Luanda, em que só a morte nos separaria, a conselho por parte de Familiares e de Entidades ligadas à Medicina, também fui ajudado a "empurrar" a solidão e isolamento a que fui sujeito, recorrendo à Internet para ocupar o vazio tormentoso provocado pelo recente estado de viuvez. Igualmente, pelas mesma razões, certo dia, inscreveram-me numa Universidade Sénior, a fim de assistir e passar o tempo a conviver com novas amizades. Todavia, em certa aula, com a intenção de querer simplesmente demonstrar a valia do recurso à Internet, exibi um trabalho bloguista em que fiz uma comparação de actos patrióticos, em que dei o exemplo do General Silva Porto, que se imolara, cobrindo-se com a bandeira nacional, com um tiro no tambor cheio de pólvora em que estava sentado, por ter sido traído como militar, ao invés de Alguém, também português, que pisara e calcara no estrangeiro a bandeira do seu próprio país...
O professor levou a mal a minha autorizada intervenção e... resultado (mais ou menos o seguinte):
- Ó Aluno, ponha- se já lá fora, não o quero aqui, nas minhas aulas com questões politicas, pois não o quero ouvir quanto ao que se passou com... - e mencionou o nome de determinada Personalidade que eu próprio nunca pronunciara, mase que todo o mundo sabe de quem se trata...
Resultado: Sentindo-me ofendido na minha liberdade e na minha dignidade, optei por deixar de frequentar a referida Universidade Sénior. Refira-se que foi apresentada reclamação junto das entidades promotoras de tal espaço, sem resposta. Desculpa: Nós só cedemos o espaço. Perguntei: E não se importam com o que lá acontece? Felizmente, no meu caso, a alternativa "bloguista" mostrou-se eficaz como âncora que me segura a este mundo e como veículo que me põe em contacto com muitos amigos, mas outros haverá que não se sentindo apoiados por alternativas viáveis, sucumbem à tristeza e solidão....
Tá?!...
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