Carta, tipo e-mail, que me é dirigida pelo digno Director do jornal local " BRISAS DO SUL",
Exmo.Senhor LUÍS GERARDO VIEGAS, que muito apreciei, na qual me relata todo o seu "curriculum", sobretudo evidenciando a actividade laboral, iniciada na infância por exercícios conotados com a pesca, e posteriormente na marinha, acções nauticas e sobretudo no enquadramento numa área que o tem evidenciado, da qual tem merecido´ grandes louvores pelo exercício e trabalho executado, para benefício e bem estar da nossa população... o JORNALISMO !.
Escreve o Senhor Luís Viegas que " não nasceu em berço de ouro "... Eu tambem nasci num prédio, à
beira-mar plantado, bem perto do porto-marítimo, ainda não acostável, em Luanda (Angola) , local em que uma colónia de pescadores, naturais da terra, exercia a sua actividade piscatória, e em que o meu berço era condizente com as reduzidas limitações florescentes da época, que tambem náo eram lá muito douradas - estavamos no ano de 1928. Porém, o clima era saudável , e o ambiente familiar e a comunicação entre todos, era extremamente gloriosa, trabalhadora e muito humana.
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Acrescenta, o Senhor Luis Viegas, que, eu, Armando Baptista, sou Angolano ( e sou-o por nascimento) e que me radiquei nesta cidade de Olhão, e que me dedica grande amizade. Agradeço a sua gentileza, e, já agora, adianto que sempre gostei de Olhão, e, que fui motivado para vir para Portugal dadas as razões de saúde que me afectaram, precisamente na dada da independência de Angola e inexistencia de médicos,- em Angola- , que me pudessem tratar e manter-me vivo.
Uma curiosidade, que julgo desconhecida :- Na data em que fui encaminhado para bordo do avião que me transportou com destino ao eroporto de Lisboa, paguei do meu bolso, bilhete de passagem de ida-e-volta, (Luanda/Lisboa/Luanda) aos balcões da TAP, ainda na esperança de,após melhoria, num regresso que eventualmente me possibilitaria vir a aceitar um plano de aplicação laboral que me fora proposto , por intermedio de pessoa amiga, a mando do já falecido Dr. Agostinho Neto .
Tá?!...
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