Era este o grito que, ao longo da noite, e periodicamente, o militar (soldado), no seu posto de
vigilância, emitia, para confrontar qualquer ataque, que se aproximasse, por parte do inimigo....
Na minha juventude, quando enquadrado no período em que fui convocado para prestar serviço militar, sob a bandeira portuguesa, em Angola, (terra onde nasci), tambem me calhou a vez de, pela noite fora, efectuar rondas , num jeepão, contornando todos os postos militares, que se integrassem na área militarizada.
Sempre atento a qualque indício de desassossego, que me recorde. só uma única vez é que tive necessidade de recorrer ao gatilho da metralhadora afim de afugentar um " turra matulão", embriagado, que nos quiz fazer frente. e, até, provavelmente abater-nos.
Recordo, um caso que se passou, (já lá vão tantos anos, e os tempos eram outros...) ,hilariante, que passo a relatar:- Havia ordens superiores, por parte da hierarquia militar, que, quando se aproximasse uma entidade militar , igual ou acima do posto de capitão, a sentinela era obrigada a emitir o grito de "ás armas", como sinal de respeitosa identificação do militar que se aproximava , detentor das divisas militares do posto de capitão. Acima de todos os postos com estas divisas, era obrigatório o "cumprimento" de ..."às armas !... Abaixo deste posto, não era obrigatorio o grito de " alarme" de cumprimento por parte da sentinela... Certo dia, porém, o jovem que estava de serviço, que por acaso era de côr, no posto da sentinela, não soube identificar atempadamente o visitante que se paroximava , que até era um simples furriel, ao reconhecer que dera o alerta erradamente , em altos berros, corrigiu desta maneira a sua asneira:... " às armas.... me enganei !.".. E tudo se resolveu da melhor forma...
Tá?!...
Sem comentários:
Enviar um comentário