O problema não é do país mas é dos politicos que nos têm governado.
Portugal é um dos poucos
países no mundo que pode fechar as suas fronteiras, pois a natureza
dá-lhe uma grande riqueza que contém tudo o que é necessário para que a
sua população possa viver feliz e em paz!...
A maior parte dos portugueses desconhece que o seu "pobre” país possuí:
- A maior Zona Económica Exclusiva da UE, que é tão grande como todo o continente europeu.
- 80% de solo arável, mas está quase em completo abandono.
- Invejável rede hidrográfica a nível mundial.
- Grandes reservas de água doce, em aquíferos subterrâneos, quase inesgotáveis.
- As maiores reservas de ferro, da UE, de excelente qualidade.
- As maiores reservas de cobre da Europa (segundas do mundo).
- As maiores reservas de tungsténio (volfrâmio) da Europa.
- As maiores reservas de lítio da Europa.
- As maiores reservas de terras raras.
- As segundas maiores reservas de urânio da Europa.
- Grandes reservas mineiras de ouro, prata e platina.
- Grandes reservas de carvão mineral de excelente qualidade.
- E as incomensuráveis riquezas que as águas do Atlântico escondem.
-
Uma das maiores reservas de petróleo da Europa, que já vão ser
exploradas na costa do Algarve, por companhias alemãs e espanhola. Diz-se que vão
pagar a Portugal apenas 20 cêntimos por barril.
Reservas de gás natural e de gisto, que dá para Portugal pelo menos para 100 anos sem precisar de ninguém.
E isto é apenas a ponta do
iceberg que circula pela internet …Portugal, é possivelmente o país mais
rico da UE, na sua dimensão, e é levado à ruína pelos seus governantes.
Caros Governantes, por favor valorizem o vosso país, em vez da vossa carteira!
Concorri, baseado nos meios em que estava vivendo, na altura em Carnide, no Largo da Luz, onde está instalado o Colégio Militar, e, certa manhã, tomando o carro electrico, acompanhado pela digna Professora, fui conduzido a cidade de Lisboa, ao edifício da Sociedade de Geografia. O meu trabalho, pelo que me disseram tempos depois, tinha merecido um grande elogio, por parte do Senhor Dr. Henrique Galvão.
No meu trabalho escolar, por ser natural de Angola, (de onde tinha vinda há pouco tempo), não só enalteci as suas grandes capacidades e riquezas, como, comparativamente, enunciei que achava Portugal um encanto florido, onde se comia bem e do melhor que a Natureza produz, um clima para o qual as Pessoas doentes recorriam para melhorar a saúde, e finalizava que o melhor bem de que todos nós beneficiávamos, era o que Camões cantava ,nos seus "Lusíadas".... a LÍNGUA PORTUGUESA.- Que nem Gregos nem Troianos, mesmo à machadada, nos conseguem roubar !...
Vejam o Diploma que me fora atribudo, naquela tarde encantadora, num prédio não muto distante do Coliseu dos Recreios, em Lisboa.
A Crise Só Está a Começar!
•26.01.2015 • 00h00 • atualizado às 20h43
O petróleo baixou. As taxas de câmbio dispararam.
Os bancos comerciais decretaram restrições para o levantamento de
divisas. Os cartões de débito e de crédito ganharam estatuto de tesouro.
E os dólares desapareceram do mercado. As kinguilas, ex-rainhas do
câmbio, gradualmente aposentadas, regressaram em força. Viajar para o
exterior passou a significar dores de cabeça a mais. Ter ou não dinheiro
deixou de ser a questão. O grande desafio é poder converte-lo em moeda
estrangeira. São sinais da anunciada crise que só está a começar.
Diante da situação, seria legítimo perguntar pelo paradeiro das reservas cambiais do país que se congratulava por ter uma das mais altas taxas de crescimento do mundo. Por enquanto, essa conversa de grande porte fica, como tantas outras, adiada. Ao que tudo indica, até melhor explicação, o tão propalado crescimento era consequência directa da alta do petróleo no mercado internacional. Dizem os especialistas que as mais sólidas economias do mundo já foram abaladas por crises. No nosso caso, ė necessário, antes de mais, explicar a origem e a dimensão que a crise pode atingir.
As “conversas difíceis” precisam de ser devidamente descodificadas para o entendimento comum. Por enquanto vale tentar compreender a realidade e encara-la. A leitura imediata indica que, em tempo de crise a palavra de ordem é poupar. Poupar sempre. Se estivéssemos noutro período, lá no “glorioso” tempo do partido único, poupar passaria a ser, inquestionavelmente, um dever revolucionário. Mas estamos em tempo de crise numa economia de mercado que alguns preferem chamar capitalismo selvagem.
A corrida ao redor dos bancos na semana finda foi freada pelo pertinente, embora tardio, comunicado do BNA. O défice de informação oficial e o nível de especulação em torno das medidas para lidar com os efeitos da crise trouxeram uma evidência. Deveria haver outra maneira de lidar com a dita. A escassez ou ineficácia de planos de comunicação geraram nervos e reações a mais. Multiplicam-se os comunicados. Depois dos bancos, a companhia aérea portuguesa teria anunciado restrições para a venda de bilhetes de passagem a partir de Angola. Em condições normais a concorrência deveria estar já a fazer contas, mas como estamos em crise, vamos esperar por novos desenvolvimentos.
Haverá algures um gabinete de gestão de crises? Os comentadores e economistas de plantão, os tais que nos fizeram acreditar que a solidez da nossa economia em crescimento jamais seria abalada, desapareceram. Este é o momento ideal para virem a público aquietar almas inquietas, quanto mais não seja para venderem ilusões que sempre terão o mérito de evitar sofrimentos antecipados. Em tempo de austeridade grandes ideias são susceptíveis de gerar altos rendimentos.
A nossa condição de petróleo-dependentes terá dado vazão a diversas teorias de conspiração. Uma das mais sugestivas dá conta que forças do mal oriundas do grande império, aquele que antigamente chamávamos imperialismo sem receio, mancomunado com o seu fiel aliado no mundo árabe, o finado rei da Arábia Saudita, teria engendrado quase tudo com a finalidade de enfraquecer a Rússia e o Irão, estremecer a Venezuela de Maduro e claro, atingir-nos! Porque não gostamos de lamber botas. Do grande capital só queremos mesmo as folhas verdes, como um amigo namibiano denomina as verbas norte-americanas.
Alguém se terá esquecido que da falta de informação ao caos vai um passo curtíssimo. Urge implementar estratégias e planos comunicacionais. Crise é a palavra do momento. Uma crise económica com a incontornável componente social. Prevê-se o fecho de dezenas de empresas públicas e privadas. Como consequência, cerca de sete mil cidadãos poderão aumentar a legião de desempregados. Reformas compulsivas, arrepio aos direitos trabalhistas e demais constrangimentos podem abalar gravemente o movimento sindical nacional este ano.
No meio das incertezas mil que rodeiam o futuro imediato dos angolanos, um dado é tão certo quanto a recessão económica. Nos próximos tempos os angolanos comuns vão aprender, por experiência própria, a decifrar o significado do termo economia. Nada mais do que a arte de gerir a escassez. O ganho, sabemos todos, está no poupar. Assim, devido a queda do petróleo no mercado internacional, começo por poupar o precioso tempo que, tal como o petróleo, um dia também vai acabar.
Diante da situação, seria legítimo perguntar pelo paradeiro das reservas cambiais do país que se congratulava por ter uma das mais altas taxas de crescimento do mundo. Por enquanto, essa conversa de grande porte fica, como tantas outras, adiada. Ao que tudo indica, até melhor explicação, o tão propalado crescimento era consequência directa da alta do petróleo no mercado internacional. Dizem os especialistas que as mais sólidas economias do mundo já foram abaladas por crises. No nosso caso, ė necessário, antes de mais, explicar a origem e a dimensão que a crise pode atingir.
As “conversas difíceis” precisam de ser devidamente descodificadas para o entendimento comum. Por enquanto vale tentar compreender a realidade e encara-la. A leitura imediata indica que, em tempo de crise a palavra de ordem é poupar. Poupar sempre. Se estivéssemos noutro período, lá no “glorioso” tempo do partido único, poupar passaria a ser, inquestionavelmente, um dever revolucionário. Mas estamos em tempo de crise numa economia de mercado que alguns preferem chamar capitalismo selvagem.
A corrida ao redor dos bancos na semana finda foi freada pelo pertinente, embora tardio, comunicado do BNA. O défice de informação oficial e o nível de especulação em torno das medidas para lidar com os efeitos da crise trouxeram uma evidência. Deveria haver outra maneira de lidar com a dita. A escassez ou ineficácia de planos de comunicação geraram nervos e reações a mais. Multiplicam-se os comunicados. Depois dos bancos, a companhia aérea portuguesa teria anunciado restrições para a venda de bilhetes de passagem a partir de Angola. Em condições normais a concorrência deveria estar já a fazer contas, mas como estamos em crise, vamos esperar por novos desenvolvimentos.
Haverá algures um gabinete de gestão de crises? Os comentadores e economistas de plantão, os tais que nos fizeram acreditar que a solidez da nossa economia em crescimento jamais seria abalada, desapareceram. Este é o momento ideal para virem a público aquietar almas inquietas, quanto mais não seja para venderem ilusões que sempre terão o mérito de evitar sofrimentos antecipados. Em tempo de austeridade grandes ideias são susceptíveis de gerar altos rendimentos.
A nossa condição de petróleo-dependentes terá dado vazão a diversas teorias de conspiração. Uma das mais sugestivas dá conta que forças do mal oriundas do grande império, aquele que antigamente chamávamos imperialismo sem receio, mancomunado com o seu fiel aliado no mundo árabe, o finado rei da Arábia Saudita, teria engendrado quase tudo com a finalidade de enfraquecer a Rússia e o Irão, estremecer a Venezuela de Maduro e claro, atingir-nos! Porque não gostamos de lamber botas. Do grande capital só queremos mesmo as folhas verdes, como um amigo namibiano denomina as verbas norte-americanas.
Alguém se terá esquecido que da falta de informação ao caos vai um passo curtíssimo. Urge implementar estratégias e planos comunicacionais. Crise é a palavra do momento. Uma crise económica com a incontornável componente social. Prevê-se o fecho de dezenas de empresas públicas e privadas. Como consequência, cerca de sete mil cidadãos poderão aumentar a legião de desempregados. Reformas compulsivas, arrepio aos direitos trabalhistas e demais constrangimentos podem abalar gravemente o movimento sindical nacional este ano.
No meio das incertezas mil que rodeiam o futuro imediato dos angolanos, um dado é tão certo quanto a recessão económica. Nos próximos tempos os angolanos comuns vão aprender, por experiência própria, a decifrar o significado do termo economia. Nada mais do que a arte de gerir a escassez. O ganho, sabemos todos, está no poupar. Assim, devido a queda do petróleo no mercado internacional, começo por poupar o precioso tempo que, tal como o petróleo, um dia também vai acabar.
O estado real dos acontecimentos, após as eleições na Grécia, conduz-nos ao sentimento de ressurgimento de algumas surpresas, e Deus queira que nos tragam marés mansas, para navegarmos em pacíficos mares oceânicos...
Tá?!...
Sem comentários:
Enviar um comentário