Em Angola, foi neste edifício que prestei serviços (propriedade do Banco de Angola), hoje prédio onde se acumulam vários sectores da Administração Pública, da nova Angola.
Luanda -Angola. |
Luanda... |
Preencho o meu tempo de viuvez, na medida do possível, fazendo "blogs", para afugentar a solidão e isolamento, consequente da saudade que me assola a ausência da querida Esposa.
Foi no decorrer de uma consulta efectuada, acidentalmente, sobre um artigo publicado na Internet, que tive a ideia de elaborar o presente "trabalhinho", cujo texto chamou-me a atenção sobre um programa que, curiosamente, a RTP, tem vindo a emitir, sobre o grave problema que rodeia a Quebra do sigilo bancário, cuja foto aqui reproduzo:
Como bancário, embora reformado, e dada a longa experiência adquirida durante as funções que exerci no sector financeiro/bancário, fiquei motivado pelos textos lidos, sobre os quais passei a raciocinar, sobre o que irá suceder, no futuro, se houver alterações à Lei que rege o Sigilo Bancário, actual, com medidas que possam quebrar a confiança dos clientes que possam dar origem que se devasse a vida dos cidadãos, com a denuncia dos montantes, e saldos, dos depósitos nas suas contas bancárias.
Ainda me recordo, que quem quebrasse o Sigilo Bancário, na época em que exerci funções de chefia, correria o risco de ir parar à cadeia, conforme o documento que aqui reproduzo:
Um dia, até aconteceu-me o seguinte:
Quando vim de Angola, por um Despacho Ministerial, Dr, Salgado Zenha, fui admitido num Banco, em Lisboa, e depois transferido para Moscavide, onde fui muito bem recebido. O Gerente, que se tornou meu Amigo, um dia chamou-me e, apontado para a rua, disse-me: ..."Colega, está a ver aquele homem que varre a rua, um desmazelado funcionário da Câmara, que com uma vassoura, na mão, vai limpando o lixo espalhado pela estrada fora ? Sim, respondi-lhe. Fique com atenção pois dentro de algum tempo, virá aqui ao nosso Balcão, a fim de consultar o montante do seu dinheiro aqui depositado.
Efectivamente, entre Depósitos à Ordem e "Depósitos a Prazo", o montante geral depositado em seu nome, quase que daria para a compra dos maiores edifícios de luxo existentes na Capital de Portugal, Lisboa.
Por aqui se pode avaliar as consequências funestas que daria uma nova Lei que possibilitasse, a qualquer um, e a todo o momento, uma denúncia das suas "economias"... na Banca !...
Agora pergunto eu, embora não seja essa a missão que incida sobre os Bancários:- ...
- Como se prova que o dinheirinho demonstrado nos saldos bancários, foi obtido licitamente , isto é, produto montante sem ter sido adquirido na base de vigarices e subornos que os titulres das contas foram acumulando ?
Quanto a impostos, podem existir titulares (clientes) que, em igualdade de circunstâncias, abriram contas em seus nome, noutros Bancos, diferentes, mas que, face a aplicação de impostos, e declarações, tiveram tratamentos diferenciados ,na escala tributária. É realmente um pouco confuso!.
Enfim, é certo que no aspecto de buscas e pesquisas inerentes a casos litigiosos, as coisas são conduzidas e tratadas pelos Organismos Oficiais próprios e adequados â matéria em curso, mas... acaba sempre tudo em se mexer no "dinheirinho" que está sendo sujeito a pesquisas, mesmo para efeitos de aplicação tributárias.
Cuidado, portanto...é matéria muito complexa- O " SIGILO BANCÁRIO "...e, sem lisonja, de toda a minha actividade profissional /laboral, ( incluindo a Bancária), mantenho guardadas declarações oficiais, em que me concedem louvores pelos êxitos obtidos, dignidade e honradez com que sempre actuei, enquanto digno TRABALHADOR, ao serviço de PORTUGAL..
Armando Baptista - ex-Director e ex-Chefe de Contabilidade do ex- Banco Totta-Standard de Angola, (Velho do Restelo Grisalho)- 88 anos de idade...
Tá?!...
Muito bem!...
ResponderEliminar