Tenho dedicado muitas horas na sua leitura, e, em certas páginas, encontro inscritos certos textos que me impressionam, como que vou transcrever.
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O apelo
Em Portugal, como em Cabo Verde, em S. Tomé, no Congo, na Zâmbia e no Zaire, há centenas de milhar de angolanos ali refugiados. Independentemente das suas opções políticas, esses angolanos devem regressar à sua Pátria. Nós criaremos condições para o seu repatriamento, embora as condições que temos de viver hoje não nos permitam fazer uma entrada massiva de centenas, de milhar de pessoas, nós procuraremos encontrar condições para que os nossos compatriotas não continuem a sofrer fisicamente e moralmente os efeitos do exílio e também para que não sofram a humilhação de estarem fora da sua Pátria quando nós já estamos independentes.
Jornal de Angola, 20.06.78."
Adianta o texto que só uma reduzida parte tentou o regresso.
Pois muito bem, de "paleio" está o mundo cheio.
Pessoalmente, por razões de saúde, fui forçado a um "exílio", na data de independencia, a fim de me tratar em Lisboa, num internamento hospitalar, e, quando melhorei, junto da Embaixada de Angola, em Lisboa, accionei todos os meios legais, a fim de regressar à minha terra Natal (Angola) disponível para ali trabalhar, de novo, dentro das minhas capacidades laborais (Técnicas). E querem saber qual a resposta que me foi dada ? Leiam a carta que a Embaixada me enviou..
A política é assim ... "machadadas" sobre "machadadas"..
Tá?!...
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