Américo Amorim- |
Curiosamente, no mesmo dia, fiquei eu mais rico pois tive o gosto de receber inesperadamente em casa uma moeda de dois Euros e cinquenta cêntimos comemorativo do centenário de Nossa Senhora de Fátima. Bom, se formos ver bem as coisas, acabei por ficar um Euro e quarenta e cinco mais pobre, uma vez que a referida moedinha custou três Euros e noventa e cinco cêntimos. Mas porque a vida não se resume aos bens materiais e ao dinheiro que temos na carteira ou no Banco, entendo que, feitas as contas, ser possuidor de tão bonita obra de arte compensa o saldo contabilístico negativo. Veja-se o caso do Amorim. Tão rico mas agora tão morto como qualquer outro. Na vida e na morte nem tudo se resume ao cifrão, neste caso, ao Euro. A beleza de uma obra de arte, o sorriso de uma criança, a honra e honestidade inquestionáveis, uma consciência de que vivemos a vida o melhor possível, são estas as maiores riquezas.
A carteira monetária, ... |
Quanto à moeda, mostra, numa das faces, a aparição de Nossa Senhora de Fátima, rezando o terço, numa peça com apenas dez gramas e vinte e oito milímetros de cobre e níquel. Mas para mim é como se fosse um pedaço do Céu, de onde a Virgem olha por todos Nós. Bem haja !...
Tá?!...
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