São, no tempo, 85 anos de diferença, pois, contabilisticamente, é assim, na realidade...
Para o Universo são 24 horas em que o Mundo gira, diariamente, em redor do seu eixo central, mas... para o autor destes textos, são precisa e exactamente 85 anos percorridos, na vida, ao longo de uma extensa estrada construída, com altos e baixos, cujo embate com a meta final, só Deus determinará.
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O casamento em Cabinda, Maria Helena e Domingos. |
De um casamento religioso, celebrado no norte de Angola, Santo António do Zaire, em 1926, veio ao Mundo um robusto bebé, que nasceu numa casa junto ao mar, em Luanda, em
12 de Abril de 1928 chamado Armando (o Mandinho) e que decorridos mais dois anitos, um novo rebento nasceu, na Lunda, Vila Henrique de Carvalho, (norte de Angola), o José Duarte (Zé Bate) para fazer companhia ao seu irmãozito mais velho, o Armando (Mandinho).
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O Mandinho. Lindo.!. |
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Os dois maninhos, Armando e José Duarte |
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O Mandinho |
Deus chamara, posteriormente, à sua presença, a querida Mãe destes dois irmãos, em Luanda, e, partir desse infeliz acontecimento, tudo se alterou, consolidando percursos de vida muito diferenciados, dai para diante, incluindo ramificações no seio familiar.
Pois o mais velhinho (eu), após terminados os estudos académicos, em Luanda, tornou-se um exímio e honesto trabalhador, tendo aplicado toda a sua acção laboral, em Angola, Moçambique, África do Sul e posteriormente em Portugal. Esteve incorporado na vida Militar, onde se destacou com honra e dignidade, em respeito à sua Pátria.
Em Angola, o Armando (eu) casou-se com uma encantadora Menina, chamada Alvarina Teresa, de cujo santo matrimónio vieram ao Mundo dois maravilhosos Filhos, a Ana Paula e o Álvaro Manuel, hoje já casados e com Filhos, que me deram a felicidade de conviver com as minhas muito querida Netinhas.
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O "general" Armando |
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O casalinho, Alvarina e Armando |
Deus chamou à sua Divina Presença, o Anjo que sempre me acompanhou, durante sessenta anos de feliz matrimónio: a minha Santa e Saudosa Mulher, Alvarina Teresa, que repousa lá no Céu, vai a caminho de três anos o seu falecimento.
Há uma canção que diz ...
"por morrer uma andorinha, não acaba a primavera "...
Pois, isso é só na canção, que ecoou por esse mundo fora., aliás, muito aplaudida.
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A felicidade conjugal... |
O sofrimento causticante, real, e em que não há palavras que possam expressar a dor que se sente, é quando "a ferida só dói a quem a tem", e que nos isola do mundo real e se é atingido por uma espiral, difícil de explicar, por palavras, e se mergulha num silêncio que acompanha a solidão, em consequência do falecimento de Alguém muito querido, com quem privámos a maior parte da nossa vida. É um sentimento muito vulnerável que se sente, e... nestas circunstâncias... diz-se um adeus ao doce sabor da Primavera, período em que os nosso sorrisos eram "virginais"...
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Pessoal Maior, do BTSA |
Ora, este ilustre
Octogenário, numa fase da sua vida em que colaborou, com os seu conhecimentos, e longa experiência na criação de novos valores empresariais, com pleno êxito (documentalmente comprovado), contabiliza, no seu "curriculum" laboral integração numa equipe de profissionais na matéria, a fundação de uma prestigiosa instituição bancária, em Angola, que se manteve até à data de independência de Angola, BANCO TOTTA-STANDARD DE ANGOLA, em cujos quadros foi integrado como Chefe de Contabilidade, na Direcção Financeira do dito Banco. Porém, vicissitudes ligadas ao processo de descolonização, acabou por ser "catapultado" para organizações sediadas em Portugal, tendo, por motivos ligados ao sistema de saúde, sido colocado na situação de Reformado, mas, por razões estatutárias, com direito a uma pensão de reforma, a mínima no sector bancário, equivalente à de um Aprendiz da Banca...
...e culminando com a prosa antecedente, foi este o último beijo que trocámos...
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O ultimo beijo em dia de aniversário - Cacela (Algarve) |
em dia de aniversário - 10 de Junho de 2010 ... e Deus seja Louvado !
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12 DE ABRIL DE 2013 |
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12 de Abril de 2013 |
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