Manhã semi-chuvosa, Domingo de Páscoa, 20-04-2014, metido em casa, porque os ossos já não tem a mesma firmeza que tinha quando fui chamado para a tropa (há cerca de setenta e tal anos), obrigam-me a estar quietinho, sentado, e tendo à minha frente o velho computador, e, simultaneamente, um televisor que me permitiu seguir a Santa Missa da Páscoa, celebrada pelo Papa Francisco, perante um mar de gente tão vasto. tão vasto... cujo horizonte parecia não ter fim...
Pena é que, como tudo na vida, bastam uns simples pingos de sal amargo a mais, para estragar uma boa salada....
Um saudável e respeitador convívio e solidariedade que se vinha notando à medida que os repórteres iam filmando os devotos Crentes, era patente, nas suas faces, o respeito e o calor íntimo através das suas orações.
Pena é que, no meio de entre milhares e milhares de participantes nestas manifestações de índole religiosa, (v. fotos a seguir) surjam , de seguida aqueles a quem a santas palavras anunciadas pelo Papa lhes entram por um lado do ouvido e saem por outro.. Que o digam os noticiários diários publicados nos jornais e revistas....
|
Papa Francisco. |
A minha experiência de uma longa vida, intervalada por sucessivos acontecimentos, sendo que alguns produziram francos sorrisos, e, outros, profundas e causticantes lágrimas, e já a caminho de perto dos noventa anos de idade, no meu espírito ainda renasce a esperança de, indistintamente, aos que as palavras de amor e fraternidade, produzidas pelo Santo Padre, deixarão de ser vãs e reconheçam que é necessário darmo-nos uns com os outros e jamais degladiarmo-nos à sombra da palavra GUERRA.
|
Que Nossa Senhora nos livre de tal hecatombe... |
Tá?!...
Sem comentários:
Enviar um comentário