Em 17 de Abril de 2014, no meu cantinho "blogosferico", disponível na NET, inseri uma publicação (LUANDENSE), sob o titulo "Envelhecer, aos 86 anos, com "qualidade-demência", no qual prestei a minha tristeza por não ter tido a oportunidade de estar presente numa Sessão organizada pela freguesia de Olhão, com a colaboração da Universidade Sénior, em que, a distinta Neurologista, como convidada palestrante, . Doutora Isabel Valente, como numa outra ocasião, esteve neste mesmo espaço, perante uma audiência de um nível etário, que bem conhece
Recordo bem, que nessa ocasião, a que assisti , com muito agrado, tive com a distinta Palestrante, um contacto instantâneo, em que lhe manifestei a minha gratidão pelas suas recomendações , profissionais, devido à fragilidade de comportamento e de convivência, proveniente do falecimento, na data, da minha Esposa, com quem me casara em Luanda, há sessenta anos.
Aliviaram-me as suas palavras e oportunas recomendações, do peso "mortífero" que me assolara após a morte da minha Mulher. Explicou-me, suavemente, que entrara num normal período na vida de uma demência, que consiste numa perda de funções mentais, geralmente associada com a idade avançada, envolvendo problemas com a memória e o raciocínio, implicando uma perda de capacidades mentais. Explicou que a característica chave é o declínio das funções intelectuais, interferindo significativamente na vida social e nas actividades diárias..
Calaram ,-me bem fundo do coração, as palavras com a que a Doutora Isabel Valente me honrou, na sua explicação, e, não me esqueço da seguinte recomendação que me fizera, quando lhe transmiti que, todos os dias visitava a Sepultura da minha Mulher( uma de manhã e outra à tarde) e exclamou "... "NÃO FAÇA ISSO... REGULE MAIS ESPAÇADAMENTE AS VISITAS..."
E cumpri mesmo, a partir de então, as ordens da Senhora Doutora.. Já vão decorridos 4 anos. Tenho 86 anos de idade.
Bem hajam...
Tá?!...
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