Seriam provavelmente 12 horas do dia 12 de Novembro de 2014, quando me desloquei ao Cemitério, em Olhão, onde descansa eternamente em Paz, a minha saudosa Esposa, Alvarina Teresa, que a 12 de Novembro do ano 2010, perto das 12 horas (quase meio-dia), os Serviços do INEM, deslocara-se, com urgência, a pedido telefónico, à minha casa, para, clinicamente, confirmarem os momentos finais de vida da minha Mulher, acabada de falecer, a meu lado, expirado, certamente, no momento em que me dirigira um sereno olhar, mais tarde por mim interpretado como sendo um "
Adeus...até sempre !", ao cabo de sessenta anos de um feliz matrimónio, realizado em Luanda-Angola, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo.
Homenageando, às 12 horas do dia 12 de Novembro de 2014 (portanto quatro anos depois do falecimento) coloquei uma velinha, com a chama acesa, perto das flores situadas onde repousam os restos mortais da Falecida, na expectativa de que a chama se prolongaria acesa, pelo menos até à meia noite, quando não é o meu espanto que, no dia imediato, ou seja pelas 12 horas do dia 13, a velinha continuava com a chama acesa, sem que alguém a tivesse apagado.
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A chama da vela... |
Hoje, dia 14, Novembro, voltando ao mesmo local, observei que o pavio da vela estava realmente apagado, mas intacto, o que me leva a crer, que foi só após a minha última visita, que foi a chuva, que se desencadeou posteriormente, a causadora do "apagamento" do pavio que continuava aceso na dita vela. Coisas estranhas, na vida....
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Foi aqui que foi dado o ultimo beijo da despedida... |
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Tá?!...
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