Estava eu muito descansadamente sentado no sofá que minha saudosa Mulher colocara à frente da televisão, para me inteirar sobre o noticiário, que neste momento tem posto o Pais numa situação de alerta, relativamente a uma pseudo epidemia que está preocupando a classe Médica, quando, por uma feliz circunstância, fui ainda a tempo de reparar numa fotografia, que surgiu no écran, durante alguns segundos, em que se via um edifício implantado em Luanda, no qual fui um dos estudantes que conseguiu beneficiar de um célebre despacho "Salazarista", que fez furor na altura, dado que vivia-se um período em que o ultramar português estava dependente das " ordens" do Governo Central de Lisboa. Este era o prédio em que se dizia que albergava os escravos que aguardavam o embarque para a ilha de S. Tomé, e que posteriormente, foi remodelado para servir de uma espécie de Universidade para estudante, em Luanda. Curiosamente, e foi isso que me fez vir ao computador, no meu baú de fotos antigas,guardo lembranças dessa época estudantil
E o historial foi o seguinte:- O meu ingresso num estabelecimento particular em que se administrava o ensino comercial, na cidade de Luanda, foi com o propósito de aprender e estudar o indispensável para vir a ter conhecimentos técnico/ comerciais a fim de arranjar emprego numa das empresas em actividade na Capital. Mas... (há sempre um mas...) surgiu um problema sério que dificultou tal premissa. O curso que eu tinha concluído, não era aceite, por não ser oficial, e nos País, não existia escolas oficiais deste tipo de ensino. O problema, chegou as mãos de Salazar, que dera, então, instruções imediatas para se oficializar os nossos estudos, mas na condição de termos que repetir o ultimo ano do ensino, para, em exames, ser então reconhecido o nosso curso
oficialmente.
E foi assim que repetido mais um ano, mas já em clima de reconhecimento oficial, consegui obter o Diploma de Fim de Curso Complementar de Comércio, em Angola , naquele ano, terra onde nasci.
Factos e coisas do antigamente...
Tá?!...
Sem comentários:
Enviar um comentário