"O que as vitórias têm de mau é que não são definitivas. O que as derrotas têm de bom é que também não são definitivas."
E assim foi... E foi, clubismos à parte, merecido. Depois de um final de época, o ano passado, absolutamente desastroso, com os adeptos a pedirem a cabeça de Jesus, o treinador passou de besta, novamente, a bestial. Como que operando milagres ao nível do seu homónimo bíblico, Jorge Jesus conseguiu um feito histórico.
Depois da queda da bolsa, do aumento da tensão na península coreana, do desacelerar da economia nacional e do agudizado da situação na Ucrânia, tudo fruto da derrota do Benfica na passada quarta-feira, no jogo contra o Sevilha, tudo se conjuga para que o mundo reencontre a Paz e a Prosperidade.
Entretanto aproximam-se eleições. Desta vez é para eleger os iluminados que nos governarão a partir de Bruxelas, Estrasburgo, Luxemburgo e sei lá quantos Burgos mais, nos próximos anos. Em entrevistas a cidadãos anónimos, em ruas e mercados, à pergunta "Sabe de que eleição se trata ?" pude verificar o grau de ignorância dos entrevistados que apenas em pequeno número mostravam conhecer a realidade. Muitos, a maioria, imaginava coisas como eleições legislativas ou presidenciais a aproximarem-se. Apesar das ignorâncias, mostravam vontade de votar. Com que objectivo, isso já é secundário. Mas se perguntassem quem ganhou a taça de Portugal em futebol creio que o número de resposta correctas seria bem superior.
Tá?!....
E Viva o Benfica !
E Viva Portugal !
Tá?!....
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