Há alguns anos atrás, depois de ter passado a situação da Reforma, para preencher o vazio que me acutilava e, paralelamente, à cruel solidão proveniente do recente falecimento da minha muito querida Esposa, com quem me casara, há sessenta anos, em Angola, dediquei-me a compor programas na área em que a Internet dispõe a quem tenha pretensão de relatar "Feitos e feitios de um português de Angola - uma vida, uma obra", que é o meu caso pessoal, pela via do sistema "bloguista".
Tenho escrito, no capitulo do "esferobloguismo" muitos textos, muitos do agrado por parte de diversos Leitores, outros mais ou menos de ligeira indiferença, pelo que noto, consoante o numero de visualizações que vem indicadas, no final, pelos próprios Serviços da Internet. De um modo geral, a média da numeração de consultas indicada, por cada programa, oscila entre 15/35 vezes, por página.
Sucede, que, de entre os recentes programas editados, notei que, 24 horas após a publicação do blog
que intitulei "E esta, hein ?", sobressaiu uma numeração, que me espantou: até ao momento, 70 (setenta) visualizações de página. O que teria acontecido para que tivesse chamado a atenção de tão elevado número de Leitores , em tão curto espaço tempo, em relação ao que tem sido normal ?
Sem pretender estender o caso para uma filosofia barata, pois, considero-me um "merdas" (desculpem-me a expressão), como "filósofo entendedor", estou em crer que o que teria espicaçado a mente de alguns queridos Leitores, foi a parte em que sublinhara o seguinte:
Em pleno Congresso do PSN-Olhão. |
Em campanha eleitoral- no Algarve. |
Por Edital de Agosto de 1995, tanto eu como a minha Santa Esposa, tínhamos sido definitivamente admitidos para a Eleição à Assembleia da República, como candidatos efectivos do Partido de Solidariedade Nacional, PSN, (presentemente extinto), e o que ambos pretendíamos defender, se fossemos eleitos, seria o seguinte:
Habituados à liberdade, livres das algemas da dita ditadura, andávamos um pouco desamparados do direito de reclamar pelos nossos direitos, pela correcção de medidas injustas e por justiça de qualidade., Falava-se já em medidas que iriam facilmente atingir os mais fracos, numa tentativa de sobrepor os ricos aos necessitados. Lutávamos para que não nos deixássemos cair no desânimo e no deixa andar.
Eu, burro, não consigo, agora, entender, as medidas para despedir de forma mais fácil, como reduções de salários, e pensões (e outras), numa tentativa de diminuir o desemprego, Que me expliquem a lógica disto como se eu fosse uma criança de quatro anos. Já vou a caminho dos noventa...
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(.....OU TERIA SIDO A IMAGEM DO BENFICA QUE PROVOCOU TAMANHA ATENÇÃO ?...)
O tempo o dirá...
" O QUE AS VITÓRIAS TÊM DE MAU É QUE NÃO SÃO DEFINITIVAS. O QUE AS
DERROTAS TÊM DE BOM É QUE TAMBÉM NÃO SÃO DEFINITIVAS..."
(José Saramago)
Tá?!...
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