"Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta"....
Vive-se hoje um clima germinado por acontecimentos de índole histórica, os quais serviram de base para que uma entidade jornalística, "Correio da Manhã", tenha realizado um excelente trabalho, que em oito volumes, tenha reproduzido dados e episódios de acontecimentos vividos no passado, relacionados com a história de Portugal e das suas ex-colónias. Cada volume, separadamente, dá relevo, a temas subordinados aos seguintes dados históricos:
- A VIDA NAS COLÓNIAS,
- A LUTA PELA LIBERTAÇÃO
- A SOLUÇÃO - DESCOLONIZAR
- UMA DECISÃO DIFÍCIL
- A PONTE AÉREA
- O DRAMA DA INTEGRAÇÃO
- O REGRESSO À METRÓPOLE
- A QUEDA DO IMPÉRIO
Até à presente data, 22/05/2015, só os quatro primeiro volumes, é que se encornam já à venda, nas Bancas comerciais (Passe a livre propaganda...).
Empolgado, como sempre, presto especial atenção a tudo quanto se relacione com a Terra onde nasci há perto de noventa anos, Angola (Luanda), de onde me senti forçosamente "exilado", não obstante considerar-me um bom e exemplar Português de Angola, pois, mesmo que haja "porrada" (desculpem o humorismo) entre os partidos políticos, jamais trairia o meu juramento de fidelidade, até à morte, prestado à gloriosa Bandeira de PORTUGAL !
Utilizei a palavra "porrada" quando os políticos se desentendem, mas fi-lo na brincadeira, pois de forma alguma desrespeito quem quer que seja e em que situação for...
Através da leitura destas obras, recordamo-nos como se levantou o Estado Novo (28 de Maio de 1926) e como o derrubou o golpe militar de 25 de Abril de 1974.
A Guerra Civil de Espanha (período de 1936 a 1939), provocou envolvimentos de Salazar, nesta contenda.
A 11 de Novembro de 1975, Angola tornou-se independente e "acabou assim a era dourada para os portugueses." (sic)
A maior parte da minha vida foi passada em Angola, e, para quem venha a ter a curiosidade de saber como foi passada, aqui deixo a recomendação de leitura do meu blog de 19 de Maio de 2015, titulado "Biografia com vista aos vindouros"...
A Vida em Angola era assim... Terra rica, Boa Gente, Simpática, Acolhedora, Trabalhadora, Solidária, Respeitadora, Mimosa e só havia desentendimentos quando jogavam o Benfica e o Sporting...
Veio a Guerra Colonial, que tudo modificou, como em Portugal Continental. Chegou-se ao ponto de ter surgido alguém muito importante, na administração pública, que desejou que os "Retornados fossem atirados aos tubarões...".
Para mal dos nossos pecados, mais tarde "o povo deixou de ser sereno", e agora confrontamo-mos com espectáculos deprimentes, como os que a imprensa divulga diariamente, relatando agressividades policiais a inocentes Avós e seus netinhos... após um exercício desportivo.
Um ex-ministro português, há meses metido numa cadeia, por razões que a Justiça virá a definir, com o tempo.
Que clima de agitação é este, quando se aguardava que o 25 de Abril viria a pôr cobro às " picadelas" que existiam e inflamavam muita gente ?...
Tenho esperanças na "filosofia" apregoada pelo PDR. Partido Democrático Republicano... Poderá ser esta a lufada de ar fresco que a bafienta e viciada política portuguesa necessita ? Ou é, afinal, apenas mais um a querer poleiro e viver às custas do Zé Povinho ? Para já a expectativa é de que o Dr. Marinho e Pinto possa, de facto, fazer a diferença, pela positiva, é claro. Agora é preciso passar a mensagem de Justiça, Liberdade e Solidariedade, assentes na Competência e Honestidade. Depois, é necessário que os Portugueses ouçam e compreendam essa mensagem, legitimando depois a aceitação da mesma nas urnas de voto, concedendo a este novo Partido a oportunidade de mudar Portugal.
Muitos dias, semanas e mesmo anos de pessimismo têm assolado Portugal. Parece haver o sentimento crescente de que as promessas de Abril ficaram por cumprir. Há mesmo quem assuma publicamente as suas saudades de outros tempos, em que a Liberdade não era a de hoje. Apesar disso, há quem esteja disposto a abdicar dessa liberdade em prol de uma mão firme que ponha ordem na casa, ansiando pelo regresso daquele que no 25 de Abril foi considerado o supremo inimigo de uma nação causticada pela ditadura.
Apesar do optimismo quanto à mensagem do PDR, tenho receio de que os Portugueses se mostrem demasiado passivos, quem sabe cansados de tanta promessa por cumprir. Mas há que acreditar em alguém e em alguma coisa e dar oportunidade a outros, fugindo daquilo que os especialistas gostam de chamar "arco da governação"...
Tá?!...
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