E cá estou eu a pensar "na morte da bezerra". Triste pela solidão, apenas interrompida por fugazes momentos de companhia familiar, anseio por notícias do almoço dos antigos funcionários do hoje extinto Banco Totta-Standard de Angola. Por razões de saúde, próprias da idade, não pude, para grande desgosto pessoal, estar este ano presente. Daqui renovo os meus cumprimentos a Todos.
Sem saber muito bem para onde me virar, pus-me a revirar as relíquias de um passado cada vez mais distante. Lá estão as velhas fotos de família, a grande maioria já falecida, retratando momentos mais ou menos felizes. Sim, porque a vida é mesmo isso, momentos bons que fazem esquecer, nem que seja por um instante apenas, outros momentos, esses maus. Não há nada a fazer, as coisas são como são...
Talvez afectado pela tosse e problemas respiratórios recentes, tenho-me sentido preguiçoso, sem vontade para nada, sem ambição, enfim, triste. No entanto, animado pelas palavras amigas de quem me acompanha neste exacto momento e por todo o apoio e amizade da Família, acredito que as coisas vão mudar. O dia está a terminar, amanhã outro dia lhe sucederá, espero melhor que o de hoje. Afinal, ainda posso contar, embora não tantas vezes como desejaria, com as visitas das netas, filhos e demais família e amigos. Há outros e outras bem piores que eu...
Vou continuar a vasculhar o baú das preciosidades históricas. Darei notícias. Deixo-vos uma amostra, muito pequena, do que lá vou encontrar. Até logo...
Tá?!...
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