Que me lembre, o "10 de Junho", desde a minha infância, sempre foi, respeitosamente, comemorado, tanto em Angola, como em Portugal continental, sendo até feriado, em consonância com a imagem acima aqui inserida, que, com o devido respeito, extraí de um programa publicado na Internet.
Mesmo enquanto estudante, desde a instrução primária, até a finalização de um Curso Superior, o meu percurso de vida no sector laboral, sempre exercido com reconhecida honestidade e dignidade,
sobretudo em "Comunidades Portuguesas", nas quais sempre flutuou a respeitosa Bandeira Portuguesa.
Os tempos, entretanto, mudaram, como, aliás, todos Nós sabemos, quanto a mudanças de governação e posse territorial, e "desalojamentos" de propriedades que foram parar a outras mãos, sob uma esfera de conversações e acordos, em que muitos foram atirados, por isso, para o "caixote dos Vencidos da Vida", vitimas das ambições lucrativas pessoais dos que protagonizaram e concordaram com todo o "esquema desastroso" entre eles estabelecido, originando um forçoso "exilio" por parte dos que tinham erigido os ditos "territórios ultramarinos", em que viveram grande parte das suas longas e honestas vidas.
Recapitulando os artigos publicados no volume nº 6 da revista que o "Correio da Manhã" tem posto a venda todas as quintas-feiras, de que destaco o que foi titulado "ANGOLA - DA JÓIA DA COROA DO IMPÉRIO AO RUBICÃO DA DESCOLONIZAÇÃO", tomo a liberdade de expor, com a devida vénia, o que os artigos apontam como sendo quais os mais responsáveis intérpretes de todos os acordos assumidos que levaram à "exemplar descolonização", e que de seguida reproduzo:
Agostinho Neto, Jonas Savimbi e Holden Roberto(durante a cimeira do Alvor em Janeiro de 1975 |
Os lideres da FNLA, MPLA, e UNITA, com Costa Gomes e Vasco Gonçalves, em 1975. |
É reconhecida aqui a presença do Dr, Mário Soares, na qualidade de Representante de Portugal. |
Mário Soares, na qualidade de ministro dos Negócios Estrangeiros, e Almeida Santos, na de ministro da Coordenação Interterritorial, lideraram as negociações com os movimentos de libertação angolanos. |
O FIM da intempérie´ foi esta... |
A terrível fuga dos chamados "Retornados de Angola", em consequência dos desastrosos acordos que emergiram das negociações que os "apátridas" lideraram, provocou um forçoso "exílio" que a muitos até culminaram com um acompanhamento de caixões transportadores dos seus corpos até ao local em que os Sinos Dobram, à entrada do Campo da Eternidade.
Festejar-se-á o próximo Dia de Camões (dia do falecimento do poeta, em 1580), 10 de Junho, mas, mais uma vez, sem as Comunidades Portuguesas, que foram as cantadas nos ditosos LUSÍADAS...
Tá?!...
Sem comentários:
Enviar um comentário