que se ouvem tambores ao longe anunciando que algo de muito estranho se está aproximando....
Não sei porque carga d´água sucedeu, por estranha coincidência, o primeiro documento que me veio parar as mãos, ao sentar-me na secretária onde manipulo o velho computador, tinha o seguinte título: "São coisas que nunca se esquecem", cuja leitura me impressionou, na medida que relatava tristes acontecimentos ocorridos em Angola, no tempo dos combates militarizados, e ainda por cima sendo um deles centrado no campo militar do Grafanil, em Luanda, de que me lembro muito bem.
Aguardava, porém, ansiosamente, por notícias que dessem conta do estado de saúda precário da antiga Primeira Dama, vítima de um acidente que vitimou gravemente, a Excelentíssima Senhora Doutora MARIA BARROSO, pelo que renovo o desejo de que tudo lhe corra pelo melhor, seja qual for o destino reservado por Deus.
Por "falar" em Grafanil, recordo que em Luanda, onde trabalhei toda a minha vida, antes de ter sido forçosamente"exilado" para Portugal, deixando a minha terra Natal, devido a complexos relacionados com a "exemplar descolonização", tive o prazer de colher imagens, perto da área conflituosa, das quais reproduzo aqui neste singelo bloguismo:
Estas imagens soam-me de tal forma na minha velha cabecinha, que já conta com uma escadaria de 90 degraus, que me transportam a momentos de uma felicidade compartilhada com a que mais amei na vida, a minha saudosa e Santa Esposa, Alvarina Teresa, com quem casei há sessenta anos e que agora repousa no Céu Eterno, junto de Deus...
Divinal Pleonasmo...
Saudade não tem forma nem cor, não tem cheiro nem sabor;
Fala-se nela, mas não se vê; só pensa quem acredita.
Ela é parte da ausência, é parte do amor,
Mas quem a tem sente dor, uma dor que cresce no coração
E que nunca vem sozinha...
Acompanha a solidão; quem a sente nunca esquece, nem nunca esquecerá
O sentimento que não adormece, por Alguém que já não está !.
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Tá?!...
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