Por me parecer ser uma situação um tanto inédita, e curiosa, para mera apreciação de um caso, que, há mais de quarenta anos , foi repercutido por todo o Mundo, aproveito para evidenciar, um texto inserido numa das paginas , sob o titulo "Orgulhosamente sós", que, com alguma dificuldade na sua leitura ( devido a fraca impressão), seguidamente reproduzo:-
..."Vamos em quatro anos de lutas e ganhou-se alguma coisa com o dinheiro do povo, o sangue dos soldados,, as lágrimas das mães ? Pois atrevo-me a responder que sim. No plano internacional, começou por condenar-se sem remissão a posição portuguesa; passou depois a duvidar-se da validade das teses que se lhe opunham, e acabaram muitos dos homens mais responsáveis por vir a reconhecer que Portugal se bate afinal não só para firmar um direito seu mas para defender princípios e interesses comuns a todo o Ocidente. No plano africano, quatro anos de sacrifícios deram tempo a que se esclarecesse melhor o problema das províncias ultramarinas portuguesas a diversidade das situações criadas em séculos naquele Continente e os ganhos ou perdas, em todo o caso as dificuldades que a independência tão ambicionada por poucos trouxe a todos os mais e os dirigentes não sabem ainda como resolver. Assim bastantes povos africanos nos parecem mais compreensivos das realidades e mais moderados de atitudes. Eis o ganho positivo desta batalha em que - os portugueses europeus e africanos - combatemos sem espectáculo e sem alianças, orgulhosamente sós.
1965- ("Erros e fracassos da era política "- Discurso na posse da Comissão Executiva da U.N., em 18 de Fevereiro).
Este texto vem subordinado a um tema jornalisticamente impresso, numa das páginas, da edição acima apontada, sob o titulo " A Questão do Ultramar ( na última década do Governo) pôs à prova a política do Prof. Dr. Oliveira Salazar..
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Este meu trabalhinho bloguista, tem como finalidade, exaltar um trabalho jornalistico , como documento inédito, publicando uma Edição Extra, sobre uma "paisagem governamental", ocorrida já há larguissimos anos atrás, e que nunca chegou a sair.
Não apaguem a memória dos factos ocorridos em tempos que já lá vão , pois, ainda poderão vir a ser repetidos, até com posições inversas, por aqueles que teem em suas mãos, a missão de retornar o novo Esplendor, a ... PORTUGAL.
Tá?!...
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