"Sobre a nudez forte da verdade... o manto diáfano da fantasia !"
Agradeço que me libertem do aforismo que prevê a verdade escondida ou silenciada por um falso tampão eufórico, que desvirtue o verdadeiro sentido que se pretenda atingir.
Uma vez mais, com todo o respeito e as minhas desculpas pela repetição que aqui deixo de uma foto-montagem que alude ao tema da insignificância que hoje se atribui ao penoso sofrimento, a que os gloriosos Velhos, como os trapos, estão sujeitos:
Sou Natural de Angola, Português, filho de Pais Portugueses, que., por força de circunstancias que, dificilmente, acabaram por ser ultrapassadas, em consequência da "exemplar descolonização", veio cair " de para-quedas" numa cidade algarvia, denominada Olhão da Restauração, onde resido, após ter-me sido atribuída a " sentença"... de Reformado Bancário...
Nos momentos de solidão, provocadas por recente viuvez, após um enlace matrimonial que permaneceu sessenta felizes anos, recorro ao sistema que a Net proporciona aos que ainda tem forças para carregar sobre o teclado computorizado, para afugentar a dolorosa e causticante solidão.
Sou ainda do tempo em que em Angola se viveu sob certas disposições legislativas, com as quais sempre nutri inteira aversão... tais como, a fotocopia que reproduzo, em que o n.º 5, do artigo 22º da I Série de 30 de Junho de 1975, do Boletim Oficial de Angola, faz-se referencia ao estabelecimento da pena de morte, naquele ex-território Português.
Nós, os Velhos, ( do antigamente) repugna-nos tais flagrantes delitos, pois sempre fomos respeitadores da pacificação e conduta à base de honradez e respeito , enquanto éramos eficazes trabalhadores, na terra onde nasci - Angola.
Portanto, o "crime" que acima se aponta, nada tem a ver com a ligação a "penas de morte", mas tão-somente destina-se a aplicar uma "eficaz justiça" aos Veteranos que na vida, trabalharam para a planificação de um clima de PAZ, e que sentem poderem ver ceifadas as suas justas aspirações e esperanças de Sossego, Tranquilidade e FRATERNIDADE...
Tá?!...
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