Leio e releio, ( quando posso), quase tudo quanto na Internet vem publicado acerca da questão relacionada com a vida dos Idosos, e o seus reais problemas, que se agigantam à medida que se aproxima o desfecho da luta a que estiveram submetidos, enquanto "residentes", em terra firme, ou no tenebroso mar oceânico.
Como exemplo, eis parte de algumas das publicações extraídas da Net:- que me despertaram certa atenção :-
A complexidade de interpretação por parte de um leigo, como eu, na área legislativa , que comanda os trâmites a que um Idoso tem direitos, leva-me a transportar à ideia de que possa existir uma certa dificuldade em se destrinçar a diferença entre o que é um "Idoso Abandonado" e um "Idoso Isolado"...Ambos poderão ter tido uma sobrevivência totalmente distinta uma da outra, isto é, o "Isolado" não deixa de ser visitado, e assistido, embora distanciado, pelos Familiares e Amigos, enquanto que ao Velho Idoso "ABANDONADO", ninguém lhe liga e é atirado, sem mais nem menos, para o caixote do lixo...
Quanto ao que acima exponho, lembro-me, que na minha infância, e residindo em Lisboa ,na altura, chegava a percorrer quilómetros e quilómetros, pelas vias terrestres, a pé, afim de ir visitar, com regularidade, uma minha Avó ( paterna), que residia sozinha numa área distante, o que a outros membros familiares só acontecia quando lhes eram facultados transportes , que os deslocassem.
Portanto, neste caso, não se pode dizer que tenha havido qualquer tipo de abandono. Psicologicamente , estávamos na presença de um isolamento e não de um abandono...
Um complexo dilema para os Dignos Juristas...creio eu !...
Tá?!.
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