Com franqueza... premiar um achador que prescindiu do achado e do valor do prémio que lhe pudesse caber por Lei, supera o principio que, desde a minha infância, a minha pobre, honesta e muito querida Avozinha, me incutira de que devíamos sempre cumprir o principio da honestidade, e que por isso, "o que é dos outros, não nos pertence" ... E dizia Ela, "o homem honesto, entrega sempre o que não é seu".
Vem esta "lenga-lenga" toda, a aproposito de uma noticia que hoje vem publicada na Internet, fotocopiada aqui, que me leva a pensar, que, actos desta natureza são tão raros, que quando acontecem, até chegam a merecer publicidade.
Será necessário que tenha que existir uma Lei que estabeleça o direito a prémio por um acto que deveria ser tão natural como o de ... beber água ?!....
Há quem analise que foi pelos 300 euros encontrados na carteira que houve destaque na publicidade. Mas, eu pergunto, não haveria, eventualmente, coisa mais importante do que o dinheiro encontrado, como, por exemplo, um documento oficial que permitisse um emprego numa Sociedade ? Pode haver interpretações contraditórias, sobre o valor das coisas, mas enfim....
Vou a caminho dos noventa anos de idade; casei-me, há sessenta anos, com uma Grande Senhora, que faleceu recentemente, e que sempre partilhou comigo os mesmos e sãos princípios que norteiam e conduzem a uma boa e feliz convivência com todo o Mundo ! Que me atire a primeira pedra, quem tenha provas suficientes capazes de me desmentir !...
Tá?!...
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