Não partilho tal profecia, porque a experiência que tenho tido ao longo dos meus 86 anos de vida, dita-me que os mais amargos acontecimentos, que mais me afectaram, nunca aconteceram nessa conjugação de data, tão vaticinada (sexta-feira 13) como dia promissora das desgraças ; Hoje, sendo sexta-feia 13, embora a poucas horas do relógio vir a dar as badalas que transitarão para o inicio do dia 14, felizmente, e Graças a Deus, ainda vou alimentando a ténue esperança que o dia venha a terminar em Paz e Sossego, pelo menos entre Nós.!...
Repito o que dissera em blog anterior., que por estes dias andando à cata de novidades, descobri algo que, para mim, tem um elevado grau de sensibilidade, a pesar de acusado por alguns de viver no passado. A esses respondo apenas que recordar é mesmo viver e que é o passado que nos ensina o que é o presente. Se esquecermos o que está para trás, jamais entenderemos o que está para vir. São lições da vida.
Tive, na infância, por falecimento da própria Mãe, uma Avó que me sustentou e me educou até ao momento em que me viu partir, do cais de Lisboa com destino a Luanda, terra onde nasci, para os braços e cuidados do Papá, onde era Director dos Correios, em Angola. Daí para a frente, os contactos entre Avó e Neto, só por correspondência. E, de entre o que considerei uma autentica "relíquia", são as cartas que aqui vão fotocopiadas, algumas datadas desde 1952.
Faço notar, que, no enquadramento da troca desta correspondência, por vezes uma carta expedida de Lisboa, com destino a Luanda (Angola), chegava a demorar cerca de 2 a 3 meses a chegar ao seu destino, numa época em que havia uma Censura Diplomaticamente estabelecida com Portugal, que não estava metido na guerra, e que obrigava as cartas a serem revistas na África do Sul. Recorde-se que, a Alemanha, Inglaterra, França, Polónia, Estados Unidos da América, Japão, China, estavam todos aos tiros uns com os outros - II Guerra Mundial.
A montanha de cartas - semi -centenárias |
A montanha da correspondência trocada, entre Avozinha e Netinho... |
Tá?!...
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