Obras do género a seguir, enchem-me as medidas de emoção, porquanto, grande parte dos relatos que estão impressos, ocorreram em épocas em que eu lutava pela vida, e, em certas passagens historiadas, à excepção do uso das boinas militares e das metralhadoras, participei em muitíssimos actos civis e construtivos na edificação progressiva , da Terra onde nasci, ( e descritos nestes volumes) - Angola..
Ao longo da leitura deste volume, a que me vou dedicando na medidas em que as minhas condições físicas, e visuais, permitem, há trechos que me emocionam bastante, por me recordarem certas passagens, em que tive o ensejo de assistir e de ter sido, até, um dos protagonistas. Assim, com o devido respeito, vou tentar fazer de minhas, algumas palavras contidas, subscritas pelo autor da obra em questão, copiando, integralmente, o seguinte texto;
" Na economia deste trabalho dei maior relevo às versões e experiências dos militares, os protagonistas por excelência da guerra, os homens e mulheres que nas selvas de África cumpriram o seu dever e arriscaram a sua vida. Entre 1961 e 1974, as Forças Armadas portuguesas desempenharam em África uma missão nacional que lhes foi atribuida pelo poder político, e que a generalidade dos militares soube assumir com inteireza. Muitos milhares de expedicionários testaram em combate os limites humanos da de vocação, do espírito de solidariedade e, também, da fé na estratégia e nas directivas dos políticos sediados em Lisboa."
Não nos esqueçamos, porém, da ditosa população que erigiu, no passado, um Pais, que, presentemente, hasteia uma nova bandeira, que não a Portuguesa, de Camões:
"AQUELES QUE POR OBRAS VALEROSAS,
SE VÃO DA LEI DA MORTE LIBERTANDO..
(Luís de Camões-Lusíadas)
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Militares portugueses marchando após desembarque do navio Niassa, em Luanda |
:
Ainda se lembram ? |
Como o tempo voa..voa ...
Tá?!...
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